Panda Bear

Nove discos que vamos ouvir em 2019

O novo ano traz novos discos. Olhámos para o calendário editorial dos primeiros meses de 2019 e destacámos nove discos

Luís Filipe Rodrigues
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Duro é o primeiro disco dos Xutos & Pontapés depois da morte de Zé Pedro e o primeiro grande lançamento do calendário discográfico nacional em 2019. Mas não é o único álbum português que vai marcar o primeiro trimestre. Sallim também vai lançar um novo disco em Janeiro, e em Fevereiro é a vez de ProfJam editar #FFFFFF. Em Março, A Invenção do Dia Claro, dos Capitão Fausto, vai finalmente ver a luz do dia. Também vem aí um novo disco do lisboeta adoptivo Panda Bear: Buoys sai a 8 de Fevereiro. Da colheita internacional destacam-se ainda Sharon Van Etten, Gang of Four, Weezer e American Football.

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Nove discos que vamos ouvir em 2019

Xutos & Pontapés – “Duro”

Os Xutos & Pontapés são uma instituição. Não apenas da música portuguesa, mas de Portugal. Com 40 anos de actividade, atravessaram públicos e gerações, celebraram vitórias e sofreram perdas, mas continuam aí. A tocar. O novo álbum, Duro, sai no princípio do ano e é o primeiro sem o icónico guitarrista Zé Pedro, falecido em 2017. O concerto de apresentação está marcado para 25 de Janeiro no Lisboa Ao Vivo.

Sai em Janeiro.

Sallim – “A Ver O Que Acontece”

Alinhada com a Cafetra, Sallim é dona e senhora de uma voz que merece ser ouvida por toda a gente. A Ver O que Acontece, o seu novo álbum, sai no início do ano e sobe a parada em relação aos trabalhos anteriores. É um disco de canções pop luminosas e sonhadoras, escrito por ela, com a colaboração de Leonardo Bindilatti (Iguanas), que a ajudou a fazer os beats, e do companheiro Lourenço Crespo, que a acompanha no baixo e nas teclas e teve dedo nos arranjos. Maria Reis (braguesa) e Mariana Pita (flauta) também tocam aqui. Eduardo Vinhas gravou tudo.

Sai em Janeiro.

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Sharon Van Etten – “Remind Tomorrow”

A cantora/compositora americana Sharon Van Etten está diferente. Desde que editou o último álbum, Are We There, em 2014, vimo-la na série The OA, da Netflix, e em Twin Peaks. E, a julgar pelos primeiros singles de Remind Tomorrow, parece ter abandonado a folk dos primeiros discos, ou pelo menos adicionado às referências que conhecíamos uma electrónica negra. A 11 de Julho toca no NOS Alive.

Sai a 18 de Janeiro.

ProfJam – “#FFFFFF”

É um nome cada vez mais importante e mediático do hip-hop nacional. Em menos de meio ano, “Água de Coco”, o primeiro avanço de #FFFFFF, com produção de Lhast, foi visto mais de seis milhões de vezes no Youtube. É muito. E o segundo single, “Tou Bem”, saído em Dezembro, já ultrapassou um milhão de visualizações. Se continuar assim, é provável que 2019 seja o ano de ProfJam.

Sai em Fevereiro.

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Panda Bear – “Buoys”

Noah Lennox, ou Panda Bear, é um dos mais interessantes músicos americanos do presente. A viver há muito tempo em Lisboa, faz canções desafiantes, mas de certa forma acessíveis, a solo e com os Animal Collective. Buoys, o seu primeiro álbum em quatro anos, promete muito. Foi co-produzido pelo próprio Panda Bear e por Rusty Santos, que trabalhou com ele no seminal Person Pitch, e entre os convidados contam-se Dino D’Santiago e a DJ e cantora chilena Lizz, a chorar numa faixa.

Sai a 8 de Fevereiro.

Capitão Fausto – “A Invenção do Dia Claro”

Os Capitão Fausto têm crescido (e bem) com cada novo disco. Multiplicam-se as referências, aumenta a concisão das canções, e por arrasto o alcance do seu rock psicadélico. É natural, por isso e pelas canções que já se conhecem, que A Invenção do Dia Claro, o novo álbum, seja muito aguardado. O disco devia ter saído no ano passado, mas foi adiado para Março próximo. Esperemos que a espera valha a pena.

Sai em Março.

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Gang of Four – “Happy Now”

Os Gang of Four foram um nome fulcral do pós-punk britânico e influenciaram centenas de bandas. Aliás, ainda hoje influenciam. Não é, portanto, de estranhar que o disco do grupo seja um dos que mais queremos ouvir em 2019. E nem importa que o anterior álbum, What Happens Next, tenha sido uma desilusão.

Sai a 1 de Março.

Weezer – “Weezer (The Black Album)”

Os Weezer estão juntos desde o início dos 90s e lançaram mais de uma dezena de álbuns, a deambular entre a pop e o rock, num colorido indie californiano. No entanto, é mais ou menos consensual que os únicos dois discos verdadeiramente bons que fizeram foram os dois primeiros. Mesmo assim, a notícia de um novo lançamento é sempre recebida com expectativa, como quem diz: “será que é desta que voltam a fazer um discaço?”. Provavelmente não vai ser, mas ainda assim ficamos curiosos. Na pior das hipóteses, sempre podemos ouvir as velhas e boas canções a 12 de Julho no NOS Alive.

Sai a 1 de Março.

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American Football – “American Football (LP3)”

Na sua primeira vida, os American Football existiram apenas durante três ou quatro anos, mas o seu primeiro (e, durante mais de uma década, único) álbum, homónimo, é um dos textos sagrados do emo-indie do Midwest americano. E mesmo assim, quando finalmente lançaram um segundo álbum, em 2016, não desiludiram quem cresceu com eles. A julgar pelo primeiro avanço do novo disco, ainda não vai ser desta que nos desiludem.

Sai a 8 de Março.

Ano novo, vida nova

  • Coisas para fazer

São novos restaurantes e bares, eventos e exposições, concertos e peças de teatro, filmes e séries com que temos encontro marcado nos três primeiros meses do ano e que lhe vão dar o conforto de que vai precisar para chegar à Primavera.

  • Música
Os concertos mais aguardados de 2019
Os concertos mais aguardados de 2019

Desde figurões da música popular brasileira como Gal Costa a veteranos da canção anglo-saxónica como Tom Jones e Rod Stewart, passando por bandas de pop-rock progressivo como os Muse, lendas do indie rock americano como os Yo La Tengo ou instituições vivas do thrash metal como os Metallica, há muita música para ouvir em 2019. E ainda há tantos nomes por confirmar.

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O início do ano vai trazer um novo templo para amantes ramen, mais cozinha contemporânea, boas carnes ou um novo conceito em que tudo passa pelas brasas, até as bebidas. Isto sem esquecer os aperitivos, aquele conceito de bebida after work que cada vez tem mais fãs, ou um bom docinho para finalizar a refeição, com uma catedral dedicada a um doce tradicional português.

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