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Em crescimento acelerado, Disney+ ultrapassa os 100 milhões de subscritores

Meta foi atingida em 16 meses. Netflix demorou dez anos para chegar aos 100 milhões de subscritores, embora agora tenha o dobro. Disney promete investir mais.

Hugo Torres
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Hugo Torres
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Cem milhões de assinantes pagos. O Disney+, lançado em Novembro de 2019, ganhou dimensão planetária em apenas 16 meses. O jovem serviço de streaming excedeu as expectativas da própria Walt Disney Company, cujo presidente executivo, Bob Chapek, anunciou nesta terça-feira o cumprimento de uma meta no número de assinantes que nem sequer estava prevista nos planos a cinco anos. A empresa contava ter, em 2024, entre 60 e 90 milhões de assinantes. Mas a pandemia acelerou o processo e a estimativa para esse ano é agora de 230 a 260 milhões de subscritores em todo o mundo.

Bob Chapek garantiu que os resultados seriam acompanhados de um investimento acrescido na plataforma e nos seus conteúdos. “O enorme sucesso do Disney+ – que ultrapassou os 100 milhões de subscritores – encorajou-nos a sermos mais ambiciosos e a aumentar significativamente o nosso investimento na criação de conteúdo de grande qualidade”, disse o gestor, citado em comunicado, durante o encontro anual de accionistas da empresa. “Estabelecemos um objectivo de mais de 100 novos títulos por ano, o que inclui [os catálogos] Disney Animation, Disney Live Action, Marvel, Star Wars e National Geographic.” Chapek fez depois uma afirmação que pode vir a apertar ainda mais o garrote ao cinema visto em sala: “O nosso negócio directo ao consumidor é a prioridade da empresa, e o nosso robusto pipeline de conteúdo vai continuar a fazê-lo crescer”.

A meta agora comunicada não é uma surpresa. No mês passado, a Disney tinha informado o mercado de que o serviço de streaming era subscrito por 94,9 milhões de pessoas globalmente (isto é, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Europa, América Latina ou Singapura, num total de 59 países). O lançamento do catálogo Star, há apenas duas semanas (com promoções até à última hora, para quem decidisse assinar antes do aumento do preço, que em Portugal passou para 8,99€/mês ou 89,90€/ano), tratou do resto.

Ainda assim, o Disney+ continua longe do principal rival na guerra do streaming: a Netflix, que fechou 2020 com 203,7 milhões de subscritores, tendo conquistado só no ano passado um recorde (para esta empresa) de 37 milhões de novos assinantes. A líder deste segmento audiovisual chegou aos 100 milhões em 2017, embora tenha demorado uma década para o conseguir. De qualquer modo, a Netflix não planeia deixar a concorrência aproximar-se demasiado. Pelo contrário, continua a investir e conta estrear, em 2021, um filme por semana em streaming. O catálogo de séries, esse, também continua a engrossar.

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