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Os concertos de Taylor Swift, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, são os mais aguardados de 2024. Não só por serem os primeiros que dá em Portugal, como porque “The Eras Tour” é uma extravagância multimédia que cobre toda a carreira da maior estrela pop da actualidade.
Ou melhor, cobria. O álbum The Tortured Poets Department, editado esta sexta-feira, 19 de Abril, não se encontra representado em nenhum dos dez actos do espectáculo, cujo alinhamento se mantém praticamente inalterado desde o começo desta digressão, em Março do ano passado. Nada indica que vá mudar agora.
Quando é que “The Eras Tour” passa por cá?
A estreia nacional de Taylor Swift está agendada para sexta-feira, 24 de Maio, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica. No dia seguinte volta a subir ao palco erguido no maior recinto desportivo do país. Não tem mais nenhum concerto marcado em Portugal, mas vai continuar em digressão. E há mais um par de datas na Península Ibérica, a 20 e 30 de Maio, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid.
A que horas sobe ao palco a Taylor Swift?
Não se sabe ao certo. A única informação oficial é que as portas do estádio abrem às 16.00 e os Paramore tocam pelas 18.00. Por isso, é muito pouco provável que a cabeça de cartaz comece a cantar antes das 19.00. Talvez mais perto das 19.30. E prolonga-se depois por mais 200 minutos.
Já não há mesmo bilhetes para Taylor Swift?
Os ingressos esgotaram assim que foram colocados à venda a 12 de Julho. E a maior parte dos fãs ficou de mãos a abanar. É sempre possível que uma ou outra pessoa tente desfazer-se do bilhete mais perto da data. No entanto, os preços não serão modestos. E tenham cuidado com as burlas.
É preciso saber mais alguma coisa antes de ver a Luz?
Há alguns rituais que convém conhecer. Por exemplo, as roupas. Haverá pessoas à paisana no Estádio da Luz, porém os e as swifties mais dedicadas estão há mais de um ano a pensar na indumentária. Mandam as regras que a roupa reflicta a era com que mais se identificam – o bom senso recomenda, ainda assim, o uso de calçado confortável, para aguentar cinco horas de pé e em filas intermináveis. Quem não se quiser sentir posto de parte, terá que ter isto em conta.
Terá, também, que levar e fazer pulseiras com missangas, que devem soletrar diferentes palavras (a letra ou o título de uma canção, por exemplo). A ideia é trocá-las com outros membros do público. E, por falar em pulseiras, as que dão acesso ao recinto vêm apetrechadas com luzes LED, que são ligadas em momentos específicos do espectáculo. Portanto, nada de meter as mãos nos bolsos.
Mas o mais importante é mesmo ter o alinhamento bem estudado. Convém decorar as canções e os momentos em que é suposto acompanhá-las com palmas, entoá-las em coro ou cantar versos em falta – como as partes de Kendrick Lamar em “Bad Blood”; ou as de Jack Antonoff em “Anti-Hero”.
Qual deve ser a setlist do concerto?
A sequência e o alinhamento dos concertos pouco mudou desde o início da tour, em Março de 2023. Duas das 45 canções mudam todas as noites, e são uma surpresa, todavia as restantes 43 repetem-se sempre na mesma altura. Nas plataformas de streaming, encontram-se playlists com todas elas, se quiser começar a decorar a ordem. Mas não tem de sair desta página para saber o que vai ouvir.
- “Miss Americana & the Heartbreak Prince”
- “Cruel Summer”
- “The Man”
- “You Need to Calm Down”
- “Lover”
- “The Archer”
- “Fearless”
- “You Belong With Me”
- “Love Story”
- “‘tis the damn season”
- “willow”
- “marjorie”
- “champagne problems”
- “tolerate it”
- “...Ready for It?”
- “Delicate”
- “Don't Blame Me”
- “Look What You Made Me Do”
- “Enchanted”
- “Long Live”
- “22”
- “We Are Never Ever Getting Back Together”
- “I Knew You Were Trouble”
- “All Too Well”
- “the 1”
- “betty”
- “the last great american dynasty”
- “august”
- “illicit affairs”
- “my tears ricochet”
- “cardigan”
- “Style”
- “Blank Space”
- “Shake It Off”
- “Wildest Dreams”
- “Bad Blood”
- Surpresa #1
- Surpresa #2
- “Lavender Haze”
- “Anti‐Hero”
- “Midnight Rain”
- “Vigilante Shit”
- “Bejeweled”
- “Mastermind”
- “Karma”
Quem é que toca na primeira parte?
O aquecimento fica a cargo dos Paramore – e é bom que toquem a “Misery Business”. Os norte-americanos estão juntos há 20 anos e lançaram o primeiro disco pela editora de emo e pop-punk Fueled by Ramen, All We Know Is Falling, em 2005, um ano antes de Taylor Swift aparecer. Desde então editaram mais cinco álbuns de originais, incluindo This Is Why, no ano passado. À medida que os anos passaram, o emo-pop dos primeiros discos deu lugar à synthpop e ao dance-punk. Mas agora a sério, têm de tocar a “Misery Business”.
Estádio do Sport Lisboa e Benfica. 24-25 Mai (Sex-Sáb). 18.00. Esgotado
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