The Chocolate by Penha Longa
Rita Gazzo
Rita Gazzo

As melhores chocolatarias em Lisboa

Só de pensar nelas, já estamos a derreter. Nas melhores chocolatarias em Lisboa (e arredores) há chocolates artesanais irresistíveis.

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Quem resiste a um chocolate? Pode ser só um quadradinho, uma tablete inteira, bombons recheados ou trufas. Se forem artesanais, feitos com todo o cuidado e sem passar por processos industriais, melhor ainda, quase como se nos desse mais gula e menos sentimento de culpa na hora de trincar a guloseima. 

Em Lisboa pode não haver muitas chocolatarias, mas as que existem são boas e recomendam-se. Trabalham com os mais puros cacaus vindos de todo o mundo e guardam receitas únicas. Dos bombons à unidade ou às tabletes inteiras, há muito por onde escolher nestas chocolatarias em Lisboa (e arredores). 

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As melhores chocolatarias em Lisboa

Uma década depois de ter sido fundada a marca, a The Chocolate by Penha Longa ganhou uma loja dentro do hotel de cinco estrelas, situado no Parque Natural de Sintra-Cascais. Trata-se de um projecto liderado pelo chef chocolateiro Francisco Siopa que inclui diversas colecções criativas à volta do chocolate, sejam bombons, tabletes, trufas ou outros formatos. A loja está aberta a todos e também é possível encomendar os produtos para casa.

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  • Chocolates e doces
  • Princípe Real

É Bettina, a matriarca da família Corallo, que habitualmente recebe os clientes na loja/fábrica no Príncipe Real, aberta há uns bons anos. E é ela também a responsável por cada nova criação artesanal da casa, feitos com o melhor do chocolate com 70% a 100% de cacau proveniente de países como a Bolívia, a República Dominicana e a Venezuela. Ah, e não há lecitina nem baunilha adicionadas, tudo aqui vem no estado mais puro possível, com adições de fruta ou frutos secos em algumas criações mais arriscadas. Bettina faz uns bons quilos de chocolates todos os dias para assegurar a frescura da obra-prima. Coma na loja ou compre para levar no formato que lhe apetecer: tabletes, bombons, brownies, salame ou até num copo, quentinho e aconchegante. 

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  • Baixa Pombalina

Esta marca de chocolates artesanais nascida no Porto não precisou de muito para se tornar numa das favoritas dos lisboetas. Depois de anos no Chiado, a Chocolataria Equador mudou de espaço e em 2020 abriu na Rua da Prata. Mantém o mesmo estilo de decoração, com mobília de madeira escura a recriar os antigos armazéns de cacau de São Tomé, e focos de luz a incidir sobre tabletes, bombons e outros chocolates, cujo grafismo das embalagens vai buscar inspiração aos anos 1930/40. A maioria da produção é bean to bar, feita com cacau da Roça de Santo António em São Tomé e Príncipe, numa parceria iniciada com esta plantação em 2017. O restante chocolate tem combinações variadas e surpreendentes com diferentes percentagens de cacau e várias origens. 

  • Cafeteria
  • Parque das Nações

Há nomes que já quase dispensam apresentações, como é o caso da histórica Arcádia. Nascida no Porto em 1933, a marca está hoje em vários pontos do país (tem hoje 41 lojas abertas em 15 cidades de Portugal), além de ter uma loja online que chega a todo o lado. O fabrico artesanal não se perdeu, as receitas mantêm-se inalteradas e tudo é feito com chocolate belga que chega em pepitas e é derretido sem adição de outros ingredientes. Os chocolates podem ser escolhidos tal e qual como numa ourivesaria, numa vitrine que desarma qualquer guloso.

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A Diogo Vaz Chocolates é uma marca de chocolates premium. É uma das poucas, a nível mundial, que controla todo o processo de produção: desde a plantação dos cacaueiros às tabletes de chocolate. Depois de ter tido uma loja no Bairro Alto, em Lisboa, que teve de fechar devido à pandemia, abriu um espaço no Mercado da Vila de Cascais, onde estão disponíveis os seus vários produtos.

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  • Chocolates e doces
  • Grande Lisboa

A Leonidas, que foi buscar o nome ao mestre confeiteiro que criou um dos melhores chocolates do mundo, abriu a primeira loja na Bélgica em 1913. Mais de um século depois (e para nosso contentamento), chegou a Lisboa com mais de 80 variedades de bombons. Os pralinês, pelos quais são mundialmente conhecidos, são um sucesso, mas as trufas de chocolate e os bombons de ganache com chocolate negro, laranja, framboesas ou rum não lhes ficam nada atrás. Tem morada em vários bairros alfacinhas: Avenida, Campo de Ourique, Praça de espanha, Restelo e Campo Pequeno são apenas alguns. 

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  • São Sebastião

No Gourmet Experience do El Corte Inglés, a arte do chocolate de origem belga é representada pela Godiva, uma marca premium em todo o mundo há mais de 90 anos. Alia a melhor tradição chocolateira à permanente inovação de sabores e combinações. Pode pedir e comer no food court ou levar para casa nas caixinhas já prontas. 

Lisboa à mesa

Sendo a Time Out afamada pelas suas listas, esta que aponta os melhores restaurantes em Lisboa (e aqui mesmo ao lado) é, provavelmente, a mais discutida – e também a mais procurada. Levamos tempo a chegar ao número final, sabendo sempre que a unanimidade à mesa não existe. Vamos a um teste? Qual é o melhor croissant? E a melhor bifana? E onde é que se come o melhor cozido à portuguesa ou o melhor bacalhau? Nunca haverá uma só resposta. Certo é o esforço feito para demonstrar a diversidade de uma cidade que não pára de crescer. Um esforço que é também fruto de muitas visitas a restaurantes – e nunca é demais lembrar que a Time Out não escreve sobre restaurantes onde não foi, assim como os críticos da Time Out visitam os restaurantes anonimamente e pagam pelas suas refeições. 

Aqui acreditamos estar os 124 melhores restaurantes em Lisboa (apresentados por ordem alfabética), aqueles onde confiamos que não se arrependerá de marcar mesa.

São uma instituição da cidade, por vezes ameaçada pela especulação imobiliária ou simplesmente pelo cansaço de famílias que depois de tantos anos dedicadas a fazer-nos felizes optam pela reforma, sem ter quem lhes siga as pisadas. Felizmente, ainda temos boas tascas em Lisboa que resistem – daquelas onde nos decoram o nome e os hábitos, onde as doses são sempre fartas e a comida sabe a casa. Nestas tascas, nunca faltam os pratos do dia (cabidela, cozido à portuguesa, mão de vaca, massada de peixe...), nem os doces da casa para acabar. No final, poucas serão as contas tão em conta.

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Não são moda de agora – ainda nos lembramos de ver mimosas e mesas fartas em séries como O Sexo e a Cidade –, mas continuam a ser uma tendência em Lisboa. Um maravilhoso mundo de possibilidades que tanto serve de pequeno-almoço reforçado como almoço ou refeição para qualquer hora. Se começaram por ser uma opção de fim-de-semana, são cada vez mais os sítios com cartas para qualquer dia, afinal um prato de ovos ou panquecas sabe sempre bem. Mas nem só disso se faz o brunch. À carta ou em menus faustosos, são cada vez mais e melhores os brunches em Lisboa, alguns até com dedo de chef.  

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