Atenção, continuamos a tentar dar-lhe a informação mais actualizada. Mas os tempos são instáveis, por isso confirme sempre antes de sair de casa.

Cinco coisas que precisa de saber sobre o novo Leopold
Já está de portas abertas, pronto para lhe matar a fome e a curiosidade. Suba até ao Castelo e prove o menu de degustação que o chef Tiago Feio andou a preparar
O Leopold, o restaurante de Tiago Feio, já abriu no Palácio Belmonte, junto ao Castelo. O chef portuense, que trabalhou com Miguel Castro e Silva no restaurante Largo, no Chiado, quer continuar a fazer a cozinha criativa e experimental que já fazia no antigo Leopold, instalado numa padaria na Mouraria, sem extracção de fumo. Depois de quase um ano de espera, renasceu agora cheio de energia. Fique a conhecê-lo melhor.
Palácio Belmonte - Pátio de Dom Fradique, 12 (Castelo). 21 886 1697. Qua-Dom 19.30-23.00
Cinco coisas que precisa de saber sobre o novo Leopold


1. O espaço
O Leopold fica no Palácio Belmonte, um edifício mandado construído em 1449. Está assente sobre ruínas mouras e romanas, já foi uma casa nobre, mas agora é um alojamento de luxo. Duas noites na suíte Amadeo de Sousa Cardoso podem custar 6000€.
+ Conheça outros palácios em Lisboa para comer, dormir e aprender
2. A capacidade
Este restaurante é maior do que o anterior. Antes, Tiago e Ana Cachaço, responsável de sala e mulher do chef, só conseguiam servir 12 pessoas. Agora têm espaço para 22, espalhadas por duas salas. Há uma sala mais privada com uma mesa para seis pessoas.


3. Os pratos
Este tártaro de algas é o único prato que sobreviveu à mudança. “É feito com produtos locais, é cru e é muito fresco”. A compô-lo tem quatro algas produzidas em Aveiro: alface-do-mar, dulse, nori europeia e cabelo de velha. Chalotas, alcaparras e mostarda completam o quadro. Mas há mais coisas para provar em breve neste novo Leopold, como os espargos com puré e couve-flor, e o creme de túbaras com especiarias.
4. A parede de vidro
Numa parede junto à cozinha está preso um vidro com gatafunhos. “Como o menu é fixo e não damos escolha ao cliente, optámos por mostrar o que fazemos. Isto é, temos um vidro à mostra onde eu desenho os pratos e o menu será o meu caderno de esquissos”, conta o chef.


5. A vista privilegiada
A mesa do chef, com oito lugares, tem vista privilegiada sobre a cozinha e o que lá acontece. Quem aqui fica recebe uma descrição pormenorizada de cada prato, feita por Tiago Feio. O menu de degustação é fixo e custa 40€, sem bebidas.
Novos restaurantes em Lisboa
Wine District
Este restaurante e wine bar, inaugurado em meados do mês no Chiado, não podia ter aberto as portas em melhor altura. Agora que Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo fez questão de frisar que os países do Sul gastam tudo em álcool e mulheres, este é, decididamente, o local ideal para vir esbanjar o seu ordenado (no bom vinho que vendem, entenda-se).
IIImpar
É um restaurante de grelhados no carvão mas com um toque “subtil” de cozinha de autor, diz o chef Nuno Dinis, ex-Bairro Alto Hotel, que se meteu nesta aventura com os sócios Sérgio Alves e Jorge Nabo. O IIImpar (baptizaram-no assim para que o nome do restaurante se assemelhasse a uma grelha) abriu no início do mês e elegeu a grelha como a rainha da cozinha aberta.
Cervejaria Liberdade
Adivinha-se uma empreitada considerável para o Hotel Tivoli este ano. Em Fevereiro de 2016, o tailandês Minor Hotel Group comprou os hotéis Tivoli por 294 milhões de euros e decidiu começar por dar uma nova cara ao de Lisboa. Atiraram-se primeiro à renovação de alguns quartos e ao mítico Brasserie Flo, o restaurante de inspiração francesa que deu agora lugar à Cervejaria Liberdade. Este, aberto no início de Março, tornou-se mais português e com uma aposta mais vincada nos produtos nacionais.