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Doces ou salgadas? Estas bolas de Berlim são tudo menos tradicionais

Esqueça o creme pasteleiro por uns momentos e não torça o nariz aos recheios salgados. Prove estas bolas de Berlim fora da caixa.

Escrito por
Inês Garcia
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Até podem saber melhor quando está estendido no areal, mas os exemplares que lhe apresentamos são diferentes. Além de não precisar de estar à espera da cantiga das bolas de Berlim, estas deixam o creme pasteleiro para depois (ainda que essas saibam bem o ano todo) – há cozinheiros em Lisboa com mentes e mãos criativas que rechearam estas bolas fofas e docinhas com, imagine-se, língua de vaca e caramelo salgado ou bacalhau. No campeonato doce há pudim Abade de Priscos enfiado dentro de um brioche docinho ou uma massa verde que substitui o amarelinho tradicional. Confie. Resulta. Bola para a frente que bolas de Berlim comem-se o ano todo e podem mesmo ter recheios de tudo e mais alguma coisa. 

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O projecto maior d’A Praça, no Hub Criativo do Beato, ainda está para vir e vai focar-se muito no produto e nos produtores. Mas enquanto isso, o chef Bernardo Agrela pegou no bom produto que já têm armazenado (e que estão a vender online) para tomar conta de um pop-up na Casa do Capitão, o habitante do Beato com programação cultural catita. Entre os petiscos que anda a fazer está a bola de Berlim, sua imagem de marca desde que esteve na Cave 23, recheada com língua de vaca, pickles e caramelo salgado. Primeiro estranha-se mas depois não se quer outra coisa (3,50€/ duas unidades).

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  • Grande Lisboa

O menu do novo restaurante que conjuga comida de autor criativa e vinho português a preços acessíveis está em constante mudança, mas é certo que haverá sempre uma bola de Berlim. E não estamos a falar das doces. Agora têm uma com brioche fofo e recheio de bacalhau e chouriço de porco preto (4,50€/ duas unidades) – surpreendente e muito saborosa, perfeita para seguir caminho para os restantes pratos (a recomendação é de seis a sete para cada duas pessoas). Pode pedir a bolinha à janela, também.

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  • Campo de Ourique

É uma espécie de bola de Berlim, com uma massa fofa bem fermentada, estilo brioche, e coradinha, mas em vez de recheada com doce de ovos cremoso, tem creme de pudim Abade de Priscos, com um ponto de açúcar ligeiramente diferente mas numa dose bem generosa (3,50€ a unidade). É obra e graça de Miguel Oliveira, cozinheiro especialista em Abade de Priscos, e está disponível em modo pop-up, anunciado sempre previamente nas redes sociais. Convém reservar.

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  • São Vicente 

Já lá vão três anos desde que a Berlineta abriu a primeira loja, na Costa da Caparica, com uma grande variedade de massas e recheios – todas as bolas da marca são fora da caixa, verdade seja dita. Têm massas de spirulina, beterraba, oreo, café, alfarroba, espinafres, erva doce e cenoura (um sem fim de cores, da tradicional amarela à verde e até à preta, feita com carvão activado). Os recheios seguem a mesma lógica e além do ovo há um surpreendente e fresco maracujá, nutella, café, maçã e canela ou caramelo e por aí fora.

Doces em Lisboa para comer e chorar por mais

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Quem é que resiste a uma boa cookie? Não dá para comer só uma, nem duas, nem três. Ainda para mais quando a massa ainda está quentinha (cuidado com a barriga) e os pedaços de chocolate são mesmo grandes e estão meio derretidos mais vale criar uma torre e ir dando cabo delas, uma a uma. Nestes sítios encontra tanto as versões mais tradicionais como umas mais gulosas, com massa de chocolate e pepitas ou até recheadas. Faça o seu roteiro para lanches gulosos no local ou peça take-away para ir comendo em casa. Depois só tem mesmo de preocupar-se em limpar as migalhas.

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Não é propriamente um pequeno-almoço ou lanche saudável e nutritivo mas, como Homer Simpson nos ensinou ao longo dos anos, são estas roscas cobertas com chocolate, morango ou outro topping doce que nos vão trazer felicidade instantânea. E por isso, no último ano, apareceram cafés ou restaurantes que vieram responder a uma lacuna que até agora se sentia em Lisboa com dónutes tradicionais, pequenos ou verdadeiros bolinhos, alguns com combinações de sabor improváveis. Dos americanos aos vegan, nestes sítios vai encontrar bons dónutes artesanais. Pode até juntar gelado ou fazer uma sandocha de dónute.

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  • Restaurantes

É a sobremesa caseira mais segura em todas as festas de aniversário e jantares de família ou amigos. Mas fora de casa, a coisa pode complicar-se. Antes de mais nada porque é facilmente comparável com a da avó, da mãe ou da tia, depois porque os níveis de cacau do chocolate variam facilmente e há quem goste dela mais intensa ou mais cremosa e consistente, outros preferem chocolate com menos percentagem de cacau ou com cheirinho. Nestes três restaurantes em Lisboa, a mousse de chocolate é servida como deve ser. Perfeita para um final de refeição guloso.

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