Ajitama Ramen Bistro
Fotografia: Inês Félix

Três novos pratos para provar no Ajitama Ramen Bistro

Um ano depois da inauguração, o Ajitama Ramen Bistro acrescentou dois novos ramen ao menu, gyosas e saké espumante

Publicidade

Começaram como um supperclub na casa de António, com processos demorados e aprendidos de maneira autodidacta. Correu tão bem o passa-palavra que a lista de espera ultrapassou o milhar e abriram um restaurante com mais oferta e maior profissionalização. Um ano depois da abertura, garantiram que a qualidade que ofereciam em casa, num ambiente mais controlado, se mantinha, mas quiseram responder ao pedido que mais vezes foi feito: um ramen picante.

“Quando fizemos o curso profissional de ramen em Tóquio, na Rajuku Ramen School, tivemos um bloco de formação inteiramente dedicado ao tema do picante”, explica João. Aliás, no total, aprenderam a fazer 12 ramens – neste primeiro ano ofereceram apenas cinco, com diferentes níveis de intensidade. Agora apresentam mais dois, o spicy miso e o spicy tonkotsu. O número sobe para sete, e ainda ficam com mais uns quantos na manga para quando quiserem voltar a aumentar o menu.

Para quem não se quiser atirar logo de cabeça à malga, há gyosas de frango e vegetais, agora com um molho picante caseiro. As novidades continuam com as bebidas – o leque de opções (que já inclui uns cocktails de autor muito bons), inclui agora espumantes à base de saké. E se é daqueles que já desmotivou com as filas à porta do restaurante, saiba que agora já aceitam reservas para almoço e jantar, estão abertos em horário contínuo (12.00-00.00) todos os dias da semana e têm uma esplanada. 

Recomendado: Os melhores sítios para comer ramen em Lisboa

Três novos pratos para provar no Ajitama Ramen Bistro

Gyosas com molho picante

As gyosas não são nem fritas nem cozidas a vapor. Usam antes uma técnica japonesa que é um mix dos dois. Há de frango ou de vegetais, agora com um molho picante caseiro, não demasiado forte. 

Preço: 5€

Spicy Miso

O ramen spicy miso é uma combinação de dois dos elementos mais apreciados no Japão, o miso e o la yu, um óleo picante. "Os toques de umami vegetal e animal combinados com miso e la yu caseiro criam uma explosão de sabores para os amantes de paladares mais fortes", explicam. O ovo ajitama, marca da casa, continua a ser estrela neste caldo, feito com noodles de espessura mais grossa.

Preço: 13,50€

Publicidade

Spicy tonkotsu com hot paste

Este é o ramen para quem gosta de levar "a experiência do ramen ao limite", avisam logo. O caldo à base de porco fica ao lume pelo menos 18 horas. Depois desse período acrescentam-lhe o la yu japonês. 

Preço: 14,50€

Japão em Lisboa

  • Japonês

A sopa japonesa ramen, cujo segredo máximo está no caldo e nas suas horas de preparação, está na moda em Lisboa. É reconfortante quando cai no estômago mas não é assim tão fácil comê-la em público, correndo o perigo de respingar por todo o lado, roupinha lavada incluída. E come-se primeiro a massa toda e outros sólidos (proteína e legumes) ou sorve-se o caldo todo primeiro? Para que é que vêm pauzinhos e colher se isto escorrega tudo? Enquanto nascem e não nascem mais sítios para provar as diferentes variedades de ramen (ou achava que era só uma canjinha com massa lá para dentro?) e para comer confortavelmente o calduço, deixamos-lhe aqui sete regras para comer ramen como um japonês. 

  • Japonês

Se é fã de showcookings e da gastronomia nipónica, será feliz nestas barras japonesas em Lisboa. Ficar sentado em qualquer balcão é, já de si, um espectáculo por si: consegue observar técnicas, empratamentos. O perfeccionismo e a pressão para o cozinheiro são maiores mas, na maioria dos casos, são os próprios artistas do outro lado do balcão que promovem conversas e interacção com o cliente. No caso da gastronomia japonesa, que tem mil e um rituais e técnicas, conseguirá até aprender uma coisa ou outra. Sente-se ao balcão, aceite o banco alto e analise tudo ao pormenor, do material da barra (certamente um bom fundo para fotos) às facas de corte de peixe. 

Publicidade
  • Japonês

A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só nos anos 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido em larga escala por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. E desengane-se se pensa que comida japonesa é só sushi. Na lista que se segue provamos-lhe que há muito mais a descobrir. São os melhores restaurantes japoneses em Lisboa. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade