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Barra Praia no Parque
©Duarte Drago

As melhores barras japonesas em Lisboa

Nestas barras japonesas em Lisboa a interacção entre cozinheiros e clientes é forte e os pratos saem perfeitinhos.

Escrito por
Inês Garcia
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Se é fã de showcookings e da gastronomia nipónica, será feliz nestas barras japonesas em Lisboa. Ficar sentado em qualquer balcão é, já de si, um espectáculo por si: consegue observar técnicas, empratamentos. O perfeccionismo e a pressão para o cozinheiro são maiores mas, na maioria dos casos, são os próprios artistas do outro lado do balcão que promovem conversas e interacção com o cliente. No caso da gastronomia japonesa, que tem mil e um rituais e técnicas, conseguirá até aprender uma coisa ou outra. Sente-se ao balcão, aceite o banco alto e analise tudo ao pormenor, do material da barra (certamente um bom fundo para fotos) às facas de corte de peixe.

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As melhores barras japonesas em Lisboa

  • Restaurantes
  • São Sebastião

Antes, a barra em mármore que agora acomoda 12 comensais tinha apenas uns quantos lugares para beber um copo. Agora estão lá Lucas Azevedo (ex-Bonsai) e Celso Szczerba (ex-Tamawashi) a comandar as tropas – o Praia no Parque tem agora um menu de barra muito completo, com um foco especial no sushi tradicional, mas também tapas e saladas exclusivas deste balcão. Se escolher a experiência japonesa, antes de começar a refeição, é-lhe apresentada uma caixa com o peixe do dia alinhado. Poderá ser servido toro fresco
ou com uma maturação de três semanas, carapau de Sesimbra, robalo de Peniche, lírio dos Açores, carabineiro, ouriço do mar da Galiza e wasabi fresco, ralado no momento. Aqui não há um menu de degustação e a ideia é haver uma interacção entre 
sushimen e cliente.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique

É um dos japoneses mais autênticos da cidade, com um belíssimo e longo balcão de madeira que ocupa todo o restaurante e permite ir acompanhando o trabalho dos sushimen. A comandar a trupe está Agnaldo Ferreira, que abriu esta taberna japonesa em Campo de Ourique para trabalhar matéria-prima de qualidade e distinguir e mostrar o que é sushi tradicional e a verdadeira fusão. Nos pratos frios, além das fatias de peixe fresco em sashimi, niguiris ou chirashi, há um tártaro de salmão que não pode deixar passar, com mostarda kizami e gema de ovo de codorniz. Nos quentes vá para o naco de toro grelhado ou o wagyu. Perfeito para: Um tête-à-tête com os sushimen. Obrigatório provar: O soft shell crab, um rolo com salmão com tempura de caranguejo.

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  • Restaurantes
  • Belém

O chef português há mais anos a trabalhar a cozinha japonesa aceitou o desafio deste restaurante de oito lugares ao balcão apenas e mantém a mesma linha de cozinha kaiseki desde o primeiro minuto. Aqui trabalha a sazonalidade e a proximidade com o cliente em quatro menus de degustação, que mudam mês a mês. Desde Fevereiro de 2020 tem também almoços, servidos de terça-feira a sábado, entre as 12.00 e as 15.00, sem necessidade de fazer reserva. Há três opções, todas muito completas e em doses generosas, que incluem logo à partida uma entrada e um pratinho de picles caseiros.  

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

O Soão é o sítio certo para viajar até à Ásia sem sair de Alvalade. O ambiente é o de uma típica taberna asiática, com madeira tosca e candeeiros que são redes de pesca, e pode escolher sentar-se ao balcão da robata, com 11 lugares à frente do chef onde pode até pedir coisas fora da carta, já por si extensa e com propostas do Japão, Índia, China, Vietname, Coreia ou Tailândia.

 

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Kiko Martins quis que O Asiático perdesse o lado mais formal. Em 2019, as janelas passaram a estar abertas e deixou de ser um mistério o que fica para lá das portas escurecidas, com um segurança à porta: dá até para espreitar o bonito pátio interior ao fundo. Na entrada, onde antes estava só uma espécie de lounge e as casas de banho, abriu A Barra Japonesa, um balcão de 11 lugares onde respeitam a tradição japonesa ao máximo mas dão-lhe um toque mais moderno, que se nota na introdução de ingredientes como o foie gras em gunkans, a carne wagyu, a maionese de alga codium ou o citrino kumquat como topping de um niguiri.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Já lá vão uns anos desde que Olivier decidiu meter-se nos caminhos do sushi. Primeiro com o Yakuza do Tivoli Forum, depois num espaço partilhado com o Olivier Avenida e depois num bonito restaurante no Príncipe Real. O Yakuza tem várias salas à escolha, um enorme balcão para quem gosta de ver os sushimen em acção e uma ementa cheia de fusões e especialidades com assinatura do chef. Destaque para os gunkans, aqui bem criativos, para o sashimi de toro, para os pratos na robata e até para uns menos japoneses – mas muito bem feitos  tacos de peixe. Ao almoço tem um menu a 15€. 

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

O Ajitama tem um menu com entradas e cinco ramens diferentes, apresentados do menos intenso para o mais intenso, uma escala que nada tem a ver com picante mas sim com o sabor do caldo. Se ficar ao balcão, além de poder observar todos os métodos de preparação deste caldinho, ainda pode jogar numa das máquinas de jogos arcade disponíveis: um joguinho de tetris ou um pacman para ir enganando o estômago que espera.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenidas Novas

Apesar de passar despercebido, tem lugar cativo na lista dos melhores japoneses de Lisboa e há razões para isso. Desde que abriu em 2015, pelas mãos de uma equipa de antigos discípulos do Aya, que continua a respeitar a cozinha tradicional japonesa, com produtos sempre frescos, um empratamento delicado e um serviço a que não se pode apontar uma falha. Este santuário da cozinha do Sol Nascente abre ao público para almoços, enquanto os jantares, de quinta a sábado, são essencialmente reservados para receber os membros do Clube Go Juu.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique
João Bívar abriu o Shun Open Kitchen em Campo de Ourique no início de 2020. Tem 20 lugares mas são os sete ao balcão que são os meninos dos seus olhos. O balcão é em mármore claro e tem apenas uma divisão baixa entre o espaço do cliente e a bancada de trabalho, com tudo à vista, incluindo as três facas do sushimen, a caixa que conserva o peixe do dia e o balde onde mistura o arroz de sushi todos os dias. “Este balcão está pensado para quando o cliente está sentado estar ao nível dos meus olhos, porque o espaço onde eu estou está uns 15 ou 20 centímetros abaixo”, explica o sushimen. Apesar de ter uma carta bem extensa, que cobre todos os clássicos, das gyosas aos chirashis ou temakis, rolos e ainda um bao quente, o que João mais gosta é que os clientes confiem e se deixem levar pelas suas recomendações e provem o seu sushi de fusão à séria.

Restaurantes asiáticos em Lisboa

  • Restaurantes
  • Japonês

A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só nos anos 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido em larga escala por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. Comida japonesa não é, de todo, só sushi, mas há já umas boas mãos-cheias de restaurantes que servem sushi de qualidade confeccionado com talento, seja ele mais ou menos tradicional. 

  • Restaurantes
  • Pan-asiático

Para quê um japonês ou um vietnamita quando se pode ter a Ásia (quase) toda à mesa? Pan-asiáticos: não há o que temer, não é um nome estranho para uma dieta restritiva que se tornou trendy na internet. Lisboa está a ganhar uns quantos espaços que não querem ter de escolher entre um pho vietnamita ou um ramen japonês e que põem o mais que podem e sabem sobre a Ásia na mesma carta. 

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  • Restaurantes
  • Coreano

Não é fácil encontrar restaurantes de apenas comida coreana autêntica no centro de Lisboa – mas a riquíssima gastronomia da Coreia está a ganhar seguidores e importância na cena gastronómica da cidade e já há várias opções para arriscar e provar. Neste roteiro, identificámos dois restaurantes coreanos, um em Odivelas, outro no food court do Mercado Oriental, no Martim Moniz. Mas se é fã destes sabores, há maneira de comer alguns pratos típicos nos bons pan-asiáticos que proliferam em Lisboa. 

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