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Os melhores sítios para comer na Arrábida

Restaurantes, mercearias, sítios para picar, clássicos para se encher de peixe fresco e doçaria para rematar. Entre Setúbal e Sesimbra, visite estes sítios para comer na Arrábida.

Escrito por
Maria Ramos Silva
e
João Pedro Oliveira
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Comer na Arrábida significa quase sempre acabar à mesa de um restaurante em Sesimbra ou Setúbal, onde não falta bom peixe fresco ou o tão afamado choco frito. Restaurantes, mercearias, sítios para picar, clássicos para se encher dos melhores produtos e doçaria para rematar. Entre Setúbal, Palmela, Azeitão e Sesimbra, visite estes sítios para comer na Arrábida. Não pense nos quilos que esta leitura pode somar à sua balança. Se andar tanto como nós andámos vai abatê-los todos, e o seu estômago só tem a agradecer no final. 

Recomendado: Dez coisas para fazer na Arrábida – um mergulho no paraíso

Comer e beber na Arrábida

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa
Vamos imaginar que se aventurou mar adentro a fazer snorkeling, coasteering, diving ou outro desses gerúndios radicais tão praticados por Sesimbra. Agora saiu da água, está no Porto de Abrigo e quer almoçar. Ora, logo aí tem o Lobo do Mar, a primeira casa de uma série de notáveis a incluir em qualquer roteiro por esta terra de peixe. Aqui o negócio é peixe fresco grelhado no carvão. Tem bons peixes à dose (nós fomos nuns carapaus gordos a 7,5€) e grandes peixes ao quilo para escolher da vitrine a mandar pesar antes de vir à mesa (voltámos para jantar um pregado a 40€/kg). Um conselho, válido para todas as boas mesas da terra: meio dia é a hora certa de almoço.
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  • Grande Lisboa
Há dois anos, frente a uma destas mesas, o herdeiro homónimo do Filipe que abriu esta casa há 30 anos apontava orgulhosamente para o tamboril e gabava-se: “Este leva logo três estrelas Michelin à nascença”. De regresso ao lugar, voltamos a provar o bicho, mergulhado aos pedaços numa cataplana de luxo (34€/2 pessoas). Reconforta-nos poder dizer que permanece uma especialidade. Havemos de voltar em breve para conferir se a caldeirada de cherne com lagosta (38€/2 pessoas) também mantém o nível.
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  • Grande Lisboa
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É aquele restaurante que faria figura em qualquer parte do mundo, mas que só faz sentido aqui. Na Padaria tudo é Sesimbra. Seja pelos exemplares magníficos de pregado, salmonete, robalo ou imperador (60€/kg) tratados no rigor da grelha e do sal; seja no fine dining feito dos sabores desta terra. Entre os clássicos do chef Pedro Gomes há um espadarte rosa fumado com molho de caldeirada ou um incrível rissol de camarão virado do avesso. Há talento, criatividade e inteligência acompanhados por uma incrível carta de vinhos. É ver para crer e provar para acreditar. Não sai daqui por menos de 50€ por cabeça, mas ninguém lhe vai tirar da cabeça que tem de voltar.

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 1 de 4

Vá cedo ou vá com tempo. A grandeza do Isaías começa pela pequenez do espaço. É uma nstituição do peixe assado e do petisco onde há apenas meia dúzia de mesas e não há Multibanco. Enquanto espera, pode assistir aos trabalhos junto à grelha e ao escamar do peixe. Sardinhas, lulas, espadarte (doses entre os 7 e os 10€) e aqueles indefectíveis na carta de petiscos de praia (amêijoas e canivetes a 10€ a dose). Por 20€ consegue uma refeição para dois e ainda faz amizade com aquele casal de espanhóis que vai dividir mesa consigo.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Para petiscar depois da praia, afaste-se um pouco dela e aguarde mesa n’O Rodinhas. Em alternativa, tente reservar, porque dificilmente se vai sentar logo à primeira a comer o bom casco de sapateira à Rodinhas (8€), as cadelinhas ao natural (12€) ou as lapas na chapa com manteiga (8€). Há rodas de marisco, que é como quem diz, pratadas com um mix de tudo (a partir de 30€).

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa
  • preço 3 de 4

Está a ver aquela regra que lhe diz que um restaurante plantado na marginal junto à praia não é  escolha segura? Esqueça. Aqui tudo o que chega do mar é tratado a rigor. Aconselham-se as ovas de choco com arroz de lingueirão com anémona, as lulas no forno com alho e a sopa rica de peixes e mariscos – e, claro, o peixe fresco tratado na simplicidade. No vizinho e mais descontraído Ribas, há pequenas doses de tudo isto para picar, além de sushi, tostas e saladas.

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  • Grande Lisboa
  • preço 3 de 4

Tem o melhor de dois mundos. De certa forma, tem o pior também. Despachemos já o pior, que é problema para a casa, não para nós. Para quem passeia por Sesimbra, um restaurante de hotel não é carne nem é peixe, embora ambas as coisas se recomendem neste Café Espadarte, um espaço amplo de conforto encastrado no piso térreo do Sana Sesimbra Hotel, com esplanada a cinco passos largos do areal da Califórnia. “Quem passa, imagina um restaurante de hotel à antiga e tem resistência a entrar; quem é cliente vem três ou quatro dias para um destino gastronómico de excelência e sabe que, saindo a porta, tem grandes restaurantes em qualquer direcção e quer experimentar tudo”, resume Vítor Copio, o director. O resultado é afluência de clientela abaixo do expectável, considerando que aqui, insistimos, há o melhor de dois mundos. Há “uma cozinha baseada nos melhores produtos desta terra e do mar em frente, reinventando a tradição, oferecendo um serviço sofisticado e tentando sempre surpreender, mas mantendo a essência e os sabores”, resume Fábio Alves, o jovem e talentoso chef da casa. Dizemos jovem porque tem 31 anos, dizemos talentoso porque provámos oito pratos das suas mãos. Como exemplares felizes desse encontro entre o melhor dos sabores da terra e uma certa sofisticação de fine dining, destacamos os quatro aqui do lado. À carta, nunca conte com menos de 40€ por pessoa. Mas o melhor de dois mundos, em terra de petisco, é também uma mesa leve para saída de praia. Nos meses de Verão, o Café Espadarte funciona com uma carta para a tarde onde figuram uma tábua de presuntos e queijos (11€), uns minipolvinhos à galega (11€), umas amêijoas à Bulhão Pato (14€) ou um pica pau de vitela (9€). Sempre com o mar já ali.

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  • Cafés
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

O Aloha Café da Rua Monte Olivete tem um irmão mais velho, porque esta história de sabores naturais começou em Sesimbra. Se estiver pela terra e suspirar por um pequeno-almoço saudável passe pela cafetaria com produtos biológicos e brunch vegetariano.

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  • Padarias
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A receita é antiga. Começou por ser uma espécie de barra energética que os pescadores levavam para o mar e acabou promovida a especialidade pasteleira. A farinha torrada é um bolo denso, feito com farinha, açúcar amarelo, ovos, chocolate e limão, que se serve em pequenos quadrados e que com o tempo fica duro mas dura. Nós trouxemos meio quilo que, como de costume, durou pouco. A melhor, dizem as boas línguas, é esta, da Camponesa (se pedir direcções a um nativo, pergunte pelo Joaquim do Moinho). São 10€/kg.
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  • Grande Lisboa

Quem diz mirtilo, diz figo pingo de mel, ou outro qualquer sabor que torne a sua visita a Sesimbra ainda mais doce. É testar a Fini, a marca 100% portuguesa de gelados artesanais nascida em 2011.

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  • Grande Lisboa

Da confeitaria de Nuno Gil saem especialidades como a queijada do anjo, os pastéis de caramelo (feijão e amêndoa), moscatel (amêndoa e moscatel), santiago (chila e amêndoa) ou o D. Filipe. “Encontra-os na Casa Mãe da Rota dos Vinhos, em Palmela”. No mesmo espaço, onde as prateleiras se enchem de vinhos, procure os premiados Doces da Bina. Depois de 2016, os famosos “Ésses de Azeitão” da marca voltaram a ser premiados com medalha de Ouro pelo Concurso Nacional de Doçaria Tradicional Popular Portuguesa. Também nos Doces de Fruta se mantêm uma referência e é aqui que deve lançar-se aos frasquinhos de vidro.

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  • Grande Lisboa

Paula Brandão e Cristina Luís já corriam os mercados no CCB e Príncipe Real, até que em Maio abriram portas em casa, Sesimbra. Na mercearia Bolos&Bolachas há flor de sal, chutneys, mel, compotas, conservas e o sabor bem sadino das cervejas que encontra umas páginas mais adiante. Para não falar da clássica Farinha Torrada, nutritiva iguaria à base de farinha de trigo, ovos, chocolate, açúcar e uma boa quantidade de raspa de limão que se conjugava com uma cerveja preta, e que acompanhava os pescadores na faina.

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  • Grande Lisboa

O pequeno restaurante do senhor Horácio fica no coração do Troino, bairro de pescadores, é servido pelo grelhador comunitário do largo da Fonte Nova e é uma das nossas paragens obrigatórias em Setúbal. Vá nos salmonetes, massacotes (pequenos besugos) e alcorrazes (pequenos sargos com érres a mais para um setubalense) que por esta altura já valem a pena. Se vir ovas, mande grelhar de entrada. Peça branco da casa (é do Sado, como o peixe) e uma salada com pimentos assados. Vai sentar-se numa cadeira de plástico na esplanada, comer numa toalha de papel, perceber que assar peixe é uma arte, pagar 10 a 15€ e voltar depressa.

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  • Frutos do mar
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  • preço 2 de 4

Batareo é palavra de dois significados. Literalmente, é uma pequena varanda com esplanada como aquela que encontra à porta desta casa, elevada por cinco degraus. Simbolicamente, é um altar. Enfim, pelo menos para nós. À entrada tem um santuário em forma de vitrine. Escolha, mande pesar e espere que o milagre volte da grelha. De entrada recomendam-se lulinhas ou ovas de pescada (ambas pelos 37€/kg). Em dias de sorte, também tem barriga de atum ou eiroz escalada. Depois entregue-se à sorte do que houver. Ainda há-de haver carapau manteiga (10€/dose), já há-de haver bons salmonetes (43€/kg), mais douradas, robalos, sargos e linguados tirados à linha. Não evite as sobremesas, pergunte pela torta de laranja. O pão é brilhante e vem da Lagoinha; o vinho da casa vem de Palmela, serve-se fresco e ao litro. Não se esqueça dos cinco degraus à saída. 

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  • Grande Lisboa

Aqui foge ao circuito mais turístico, mas ao fim-de-semana não garantimos que fuja às filas. Portanto, sim, vá cedo. O Verde e Branco é outra instituição com muitos anos a virar peixe e é só isso que vai encontrar na ementa ao almoço. Ao jantar não encontra nada, que a casa fecha. As batatas chegam temperadas e vale a pena agradecer por isso (azeite, salsa e alho picado), as saladas servem-se a preceito (é dizer: com pimento assado), o pescado tem aquela frescura de horas que se exige por estas bandas. Com peixe à dose, não conte com mais de 15€ na conta, com peixe ao quilo já fica por sua conta. Não tem Multibanco. 

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Outro ponto de referência para comer peixe em Setúbal – escusa sequer de perguntar por carne – longe do bulício da zona ribeirinha e da corrente turista. Se chegar cedo, vai encontrar sempre uma vitrine apinhada de peixe fresco. Na última passagem tivemos a felicidade de resgatar de lá uns salmonetes, daqueles incríveis que o Sado nos dá por esta altura (são assim mais para o castanho, menos laranja que os de mar aberto) e confiámos os bichos às mãos sábias de António Oliveira – Toninho – o homem da casa e da grelha que trabalha o peixe à frente dos nossos olhos. De entrada, não deixe de passar pelas lulinhas à moda casa, inteiras na frigideira. De saída pergunte à dona Isabel se há bolo de batata doce com medronho.
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Duas garantias: logo à entrada vai dizer bem do cheirinho, e mais logo, à saída, vai dizer bem da Dona Eduarda. Não há cliente que não lhe gabe a simpatia nem gente que não se sinta da casa logo à primeira. Aqui encontra um milagroso menu de almoço com tudo incluído por 10 euros. O prato varia consoante o que há fresco no dia. Se não está para peixe e carvão (espere lá: se não está, está aqui a fazer o quê?), saiba que aqui há sempre boa comida de tacho e que a casa aceita encomendas de caldeirada e feijoada para grupos.
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  • Frutos do mar
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  • preço 2 de 4

Regra: desconfie dos restaurantes da linha de rio. Excepção: vá ao Miguel. Como em todas as boas casas da terra, o segredo de Miguel Peixoto também começa na lista de contactos e boa parte do peixe chega pela mão de pescadores conhecidos. Fora do carvão, sugerimos este itinerário: comece com as sardinhas de escabeche, as saladinhas de ovas e de polvo ou a raia fria de cebolada e prepare o estômago para uma caldeirada rica (35€ para dois) ou uma massinha de sapateira desfiada com camarão (29,50€ também para partilhar). 

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“Onde é que existe um rio azul igual ao meu / Que em certos dias tem a mesma cor do céu?” A pergunta, base de um refrão que qualquer setubalense reconhece (e se não reconhece vá a correr ao Google que a gente não diz nada a ninguém) está inscrita no mural pintado mesmo em frente ao restaurante que ainda leva o nome de quem a cantava. Xico da Cana, cantor popular da terra que morreu faz na próxima semana 11 anos, é ainda figura presente por aqui. “Fizemos questão de dar continuidade ao nome dele e esta parede é só mais uma homenagem”, sorri Paula (“é só Paula, não ponha cá apelidos, nem dona nem nada”), afilhada da filha do homem e hoje patroa da Tasca do Xico da Cana, casa onde a arte de assar peixe conviveu muitos anos com as sessões improvisadas de cantoria. Por estes dias as doses saem do carvão entre os 6€ (meia de ovas grelhadas, perfeitas para entrada) e os 9€ (os massacotes fresquíssimos que vê na página anterior), e depois há belos exemplares ao quilo: “Paula queres salmonete? O pescador chegou agora com uma mão-cheinha”, avisa alguém enquanto conversamos. Foram tirados à linha há duas horas e vão para a ementa a uns 30€/kg. Tudo isto acompanha com boa salada, batata olho de perdiz e uma tijelinha de migas que não é para recusar. Para lá da grelha, há uma já famosa massa de sapateira. Fica a 30€, serve quatro e convém encomendar. 

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

Continuemos a falar de peixe para dizer o seguinte: este não é o sítio dele. Enfim, encontra uma boa sopa de peixe para início de conversa (3,20€), um choco frito com batata à padeiro (9,5€) que dá aquele toque local à carta, bacalhau e polvo à lagareiro (16€ e 19€), ou nacos de atum para brasear (14,50€). Mas o que nos interessa aqui é o porco, o borrego, o pato e, sobretudo, a vaca uruguaia, mais a forma como o chef João Oliveira os trata a todos no fogo ou no único forno Josper de que há notícia na cidade. Há uma mista de carnes que reúne toda esta bicharada numa pedra com sal (19,50€). Há o cachaço (9,80€), o entrecosto (9,80€) e o pernil de porco (14,50€) assados no Josper. “Mas o ex-líbris é o bife na pedra”, aponta o chef. São 300 gramas de carne com sal e pouco mais, servida com batata à padeiro e legumes assados (16,50€). Há uma boa carta de vinhos a preços justos que navega quase exclusivamente por Setúbal e Alentejo (dos 7,5€ de um Serras de Azeitão à obscenidade de um Pêra Manca). E há massas, soluções para vegetarianos e menus infantis que fazem da casa uma das mais concorridas ofertas para jantar em Setúbal e ajudam a perceber as filas de 50 a 60 pessoas que por estas noites se agigantam no velho Largo da Ribeira (não há reservas, portanto chegue até às 19.30 que a esplanada merece luz de dia).

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  • Petiscos
  • Grande Lisboa
  • preço 1 de 4

Virgílio Santiago é o monarca dos cefalópodes. Abriu a Casa Santiago em 1974, reclamou para si o título de Rei do Choco Frito e não mais abdicou. “Foi ele que se lembrou de fritá-lo, à semelhança do que se fazia com os calamares em Espanha”, garante o filho Júlio, hoje à frente da casa. 

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa
Leonel Santiago é irmão mais novo de Virgílio Santiago, o autoproclamado Rei do Choco Frito da Casa Santiago. Foi em 1987, na outra ponta da ponta da Avenida Luísa Todi que Leonel decidiu abrir concorrência. Chamou-lhe Adega Leo do Petisco e aí, por detrás da lendária má disposição que habita atrás do balcão, num restaurante que serve outras coisas sem grande interesse, ergueu-se o segundo altar do choco frito da cidade. E ainda hoje a doutrina se divide sobre onde ele é melhor.

Mais escapadinhas gastronómicas

  • Coisas para fazer

É sobretudo na planície dourada (mais seca e quente), mas também nos declives das serras (mais húmidos) que crescem as vinhas alentejanas — e cada terroir garante um sabor distinto aos vinhos. Em Portalegre, por exemplo, as vinhas estão plantadas nas encostas graníticas da Serra de São Mamede, criando uma espécie de microclima que torna as temperaturas mais baixas que o habitual. Dividida em oito principais sub-regiões vinícolas — Borba, Évora, Moura, Redondo, Granja/Amareleja, Portalegre, Reguengos e Vidigueira — a vinicultura no Alentejo esteve até tarde em segundo plano, por causa da produção de cereais, tendo apenas começado a desenvolver-se nos anos 50 do século passado. Com a região a ser demarcada em 1988, o Alentejo tornou-se numa das zonas mais ricas e interessantes em enoturismo. Conheça as nossas sugestões de enoturismo no Alentejo. 

  • Viagens

O que era visto como trabalho é agora motivo de romaria pelo país: as vindimas. Com data incerta (tanto podem começar em meados de Agosto como prolongar-se até Outubro), a técnica de podar as uvas, acartá-las em cestos (ou em recipientes mais modernos), deixá-las no lagar para serem pisadas numa amena cavaqueira que pinta as pernas de roxo — até se separar o vinho do mosto —, armazenar o líquido em barricas ou bacias de inox, esperando que o tempo trabalhe depressa e bem, é um ritual que está ao alcance de todos. São vários os enoturismos, adegas ou produções vinícolas com programas que permitem acompanhar o nascer do vinho desde o cacho até à garrafa. Para quem não quiser ginasticar as pernas, há soluções mais tranquilas como provas de vinho, visitas a adegas ou a tranquilidade da vinoterapia.  

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