Atenção, continuamos a tentar dar-lhe a informação mais actualizada. Mas os tempos são instáveis, por isso confirme sempre antes de sair de casa.

Três sítios para comer arroz de marisco
Um bom arroz de marisco, mais soltinho e al dente, ou bem cremoso. Peça uma tachada destas e sinta-se em casa com um destes arrozes.
Antes que comece já a reclamar que o jantar é outra vez arroz, tome atenção que este é arroz de marisco. Há quem o prefira mais soltinho e al dente, outros não dispensam a cremosidade (quase um risoto mas sem queijo). Mas o indispensável é mesmo a mariscada dentro do tacho. São cozidos primeiro e o caldo resultante dessa cozedura é o que dá o sabor maior ao arroz. Falamos de camarões (uma gambinha mais básica ou os senhores camarões tigres e carabineiros), amêijoas, lombos de sapateira ou lagosta, berbigão, mexilhão. Descubra três bons sítios para comer arroz de marisco nesta lista.
Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa
Três sítios para comer arroz de marisco
Casa Lisboa
O arroz de marisco de Luís Gaspar, na Casa Lisboa, é servido num tachinho de cobre. Tem camarão e amêijoa e o restante marisco está dentro de uma gyosa, colocada no topo do prato, que vem ainda com um camarão tigre. O nosso crítico Alfredo Lacerda não tem dúvidas: é o melhor arroz de marisco da cidade, cozido no ponto, bom caldo, bisque leve e um ligeiro veludo de crustáceos e legumes a dar o toque final.
Preço: 24€
O Faroleiro
É um dos restaurantes mais antigos do Guincho e dedica-se à cozinha portuguesa e ao marisco, para comer com vista para o mar aos almoços e jantares. O arroz é uma dose grande para duas pessoas, com bastante marisco e o plus da lagosta, servido num tacho de porcelana.
Preço: 43€
Uma
Ignore todos os outros pratos deste restaurante e vá com um objectivo bem definido: o arroz de marisco. É um tacho generoso (a um preço também generoso), com arroz malandrinho, um caldo saboroso e camarões grandes, lagostins, sapateira e mexilhões.
Preço: 13,50€
Três sítios para comer...
Arancini
Mais redondinhos ou em forma de pêra, os arancini parecem uns croquetes super bem recheados. São típicos da ilha italiana Sicília e no interior têm risoto, queijo, ervilhas e ragú – é uma boa maneira, também, de aproveitar o risoto até ao último grão e combater o desperdício. Faça um roteiro por estes três restaurantes em Lisboa e descubra versões diferentes deste salgadinho italiano: com risoto de açafrão, carne picada e mozarela, outro com risoto de açafrão e queijo scarmoza a dar um sabor mais fumado e ainda os arancini recheados com risoto de cogumelos.
Tabbouleh
Esta nova palavra está a instalar-se com cada vez mais conforto em Lisboa: mezze. São pratos que enchem um mesa para uma refeição em grupo, cada um a rasgar pedaços de pão com a mão e a usá-os para agarrar as saladas, purés, arrozes e afins. São, no fundo, petiscos que enchem uma mesa do Médio Oriente e, para ser a sério, entre eles não poderá faltar o tabbouleh. O nome tem várias versões — taboulé, tabbouli, taboulah — e assim é também com a receita. O essencial é sempre a salsa, o limão, o bulgur, tomate e cebola. Em diferentes regiões substitui-se o bulgur por couscous, com mais ou menos salsa, com ou sem menta. Damos-lhe três sítios para comer tabbouleh em Lisboa e deliciar-se com as variações.
Salada de polvo
É uma entrada típica portuguesa em cervejarias, marisqueiras, restaurantes tradicionais... e não só. É petisco caseiro sempre que sobram uns tentáculos de polvo dos mais nobres pratos ora de polvo à lagareiro, ora de arroz de polvo. A salada de polvo fria deve ter os tentáculos do molusco cortados todos mais ou menos do mesmo tamanho, azeite e vinagre que baste, e coentros misturados. Sendo tenrinha e fresca, esta salada, a par de outras frias como a de ovas, é perfeita para começar um final de tarde ou noite antes de uma mariscada daquelas. Atire-se a estas três.