Felizmente, a memória de um dispositivo fotográfico hoje dá para muito. Porque há vários detalhes do Torel Avantgarde que vai querer guardar para sempre. E não é só na cabeça. “O nosso conceito é arte”, explica Francisco Lorite, o director-geral do hotel. Os 47 quartos espalhados pelos três pisos deste edifício do final dos anos 40, todos com número e nome de um artista – de Lucian Freud a Coco Chanel – “são diferentes entre si, em cores, mobília, decoração e exposição”. E em cada um deles há um apontamento relacionado com a personalidade, cujo nome está cravado na imponente porta encarnada de acesso ao quarto. Ou seja, é possível dormir 47 vezes aqui e ter sempre experiências diferentes. “Mais tarde, a ideia será vender o quarto do Andy Warhol ou do Almada Negreiros.” Em Dezembro, virá o site onde vão vender todas as peças do hotel.
Futuro. É que apesar da maturidade do projecto, do grupo Torel Boutiques (Torel Palace em Lisboa e Torel Cliff em Óbidos), as portas só se abriram em Setembro. Tanto para hóspedes que se queiram instalar num dos 27 quartos e 20 suítes (37 com vista rasgada sobre o rio e outras 13 com um terraço), como para hóspedes e clientes que queiram aproveitar o Balsamae Spa ou conhecer o Digby, o restaurante e bar do hotel.