Censura – a defesa do "respeitinho"
Rita MaltêsCensura – a defesa do "respeitinho"

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

São muitas e boas as exposições grátis que pode ver em Lisboa e arredores. Aqui tem uma selecção do que não deve perder.

Helena Galvão Soares
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Artes plásticas, fotografia, documentais – na nossa selecção de melhores exposições grátis em Lisboa e arredores encontra tudo isto. E andamos sempre de olho também nas temporárias daqueles museus que, em alguns dias da semana, ou ao domingo, têm entrada gratuita

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Exposições grátis

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O Mude reabre na quinta, 25, às 19h30, com oito pisos, 6000 metros quadrados de área expositiva e novas salas até aqui inacessíveis ao público. "O Edifício em Exposição" é uma oportunidade única para ficar a conhecer a arquitectura e as transformações que o edifício conheceu ao longo do tempo, incluindo as obras de requalificação integral que transformaram um quarteirão pombalino num museu. A visita é gratuita até domingo, 28 de Julho. Posteriormente, passará a ser pago, mas com entrada livre das 17.00 às 21.00 de sexta e das 10.00 às 14.00 de domingo.

Rua Augusta, 24. Dom, Ter-Qui 10.00-19.00, Sex-Sáb 10.00-21.00 (horário de Verão). 11€. Entrada livre Sex a partir das 17.00, Dom 10.00-14.00. Mais informações em mude.pt

 

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Quadrado Azul inaugura hoje, sábado, 26 de Julho, "Afasia", com curadoria de Eduardo Guerra. A colectiva reúne obras de Francisco Tropa, Pedro Tropa e do duo Musa paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), explorando o desenho como uma extensão do pensamento e do corpo. "Marcada por uma atitude forensopoligráficodialógica, esta é uma exposição silenciosa e, por isso, sem inauguração formal. Agradecemos, por esta razão, uma afluência contida em números muito reduzidos de pessoas", informa a galeria.

Quadrado Azul. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00. Férias de 1 de Agosto a 2 de Setembro. Entrada livre

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Christine Streuli é conhecida pelas suas pinturas vibrantes e dinâmicas que exploram temas de cor e padrão e a interação entre abstração e figuração. As pinceladas fortes e camadas intrincadas de formas geométricas criam composições cheias de energia e movimento. São óbvias as referências à cultura pop neste festim visual de textura e ritmo que desafia as percepções de espaço e perspectiva – descreve o press release da galeria, só em inglês. 

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. 18 Mai até 31 Jul. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

 

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O Summer Show da Pedro Cera apresenta trabalhos novos e inéditos de Anna Hulačová, Bruno Pacheco, Ilê Sartuzi, Isabel Cordovil e Oliver Laric. "A exposição reúne uma variedade de meios e de expressões artísticas, abrangendo temas contemporâneos de mutação, representação, teatralidade e idiomas simbólicos de visualidade", resume a folha de sala, debruçando-se depois sobre o trabalho de cada artista. Na foto, Icarus, peça em ferro de Isabel Cordovil.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. 6 Jul até 7 Set. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. Entrada livre (tocar à campainha)

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Alice Guittard já passou pela escrita, performance, vídeo e fotografia e agora trabalha a pedra, em particular o mármore, nesta técnica, o marchetado, que encontramos nas paredes e chãos de igrejas barrocas portuguesas, mas aqui aplicado a um universo visual pop. A prática da artista está fortemente ligada aos acontecimentos da sua vida, diz-nos também o press release, e aqui a sua recentíssima maternidade é evocada nas diferentes peças, desde os meteoritos que rasgam o céu, e trazem o inesperado, à presença de uma âncora, em cerâmica vidrada, rodeada de fotos da bebé.

Madragoa. Rua dos Navegantes, 53 A (Estrela, junto à Basílica). galeriamadragoa.pt. Ter-Sáb 11.00-19.00. Entrada livre

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Duas curtas metragens de Gabriel Abrantes, para ver até ao fim do mês nesta exposição do ciclo Art Collections na Appleton: A Brief History of Princess X, 2016, 7'09'', da Colecção António Cachola, e Les Extraordinaires Mesaventures de la Jeune Fille de Pierre, 2019, 20', cortesia do artista e da Galeria Francisco Fino. Em ambas, diálogos e situações marcadamente cómicos convivem com o desejo de falar sobre a obra de arte. Leia o que diz Gabriel Abrantes na folha de sala. 

A primeira curta parte da história da obra Princesa X, de Brancusi, que começou por ter uma versão em mármore a retratar a princesa Maria Bonaparte e acabou por ser uma escultura em bronze reluzente censurada pelo Salon des Indépendants por ter uma escandalosa aparência fálica. Na segunda curta, "um vídeo meta-naif", uma escultura de uma jovem Liberdade do Museu do Louvre ganha vida por intervenção da Vitória de Samotrácia e foge do museu porque "está farta de ser arte: insignificante, decorativa e politicamente inactiva".

Appleton. Rua Acácio Paiva, 27 r/c (Alvalade). Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 31 Jul. Entrada livre (toque à campainha)

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Vaginas dentatas é para meninos nesta exposição cujo nome completo é "Skewer, a dystopian Darwinism" e em que um folheto rosa entregue à entrada é peça integrante da exposição. Nele, Elizabeth Prentis descreve o processo que levou à sua distopia darwinista em que os picos dos pénis dos homens de há 800.00 anos (para facilitar a reprodução) se tornassem, daqui a 800.000 anos, em picos nas vaginas das mulheres (para autodefesa).
Descobriu horrorizada que a ideia de aparelhos com picos como solução contra o abuso sexual existia. O folheto reproduz pedidos de registo de patente reais de aparelhos antiviolação a serem usados por mulheres nas suas vaginas como forma de combater o abuso sexual por parte de homens. "Não devíamos viver numa sociedade em que fosse sequer posta a hipótese de fabricar aparelhos destes (...) Porque é que uma mulher havia sequer de considerar usar uma tal coisa?" [tradução livre]. Estes aparelhos inspiraram as peças expostas, e legendas como "Female Security Device, #915, 166, fig 6, Jun.23, 1998, 2024" (nome da peça à direita na foto) relembram que estamos a ver propostas de aparelhos reais.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). Ter-Sáb 14.00-19.30. 27 Jun-13 Set. Folha de sala. Entrada livre

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A entrada na sala é desconcertante: seis bandeiras tão leves que parecem pairar, estão imobilizadas no ar, e um órgão no chão com um calhau sobre o teclado lança um som contínuo. As bandeiras perdem a imobilidade e agitam-se ao de leve com a deslocação do ar produzida pelo visitante. O ambiente altera-se.

A pedra pressiona uma oitava de sol a fá, evocando uma composição de Terre Thaemlitz, e toca 15 minutos de hora a hora. Uma outra peça sonora entra na exposição: é uma faixa-bónus escondida (spoiler: vai fazer-se ouvir ao pôr-do-sol). A série "Sunbird", as bandeiras, são mantas de sobrevivência a servir de tela a poemas de escritores e escritoras palestinianos na diáspora. O lado dourado tem os poemas na língua em que o artista os conheceu e o lado prateado a tradução para português, explica a folha de sala, acrescentando sobre elas que são testemunhas da violência, tal como aqueles que cobriram e viram a morte ou, pelo contrário, a quem tornaram a vida possível no meio da violência.

Galeria Vera Cortês. Rua João Saraiva, 16, 1º (Alvalade). Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00 (toque à campainha). 20 Jun até 7 Set. Entrada livre

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Um dos maiores artistas plásticos portugueses, Pedro Cabrita Reis, pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões. Na Mitra, inaugura-se assim "Atelier", uma mostra que resgata do ambiente de oficina, com toda a sua beleza e caos, aquilo que tem sido a produção artística de Cabrita nos últimos 50 anos, do desenho à escultura.

Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

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Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, a Galeria 111 celebra também um grande número redondo: os seus 60 anos, no espaço que era o seu originalmente e onde está agora o Centro de Arte Manuel de Brito, sem objectivos comerciais e onde se mostram as obras da colecção do seu fundador. "60 anos de Galeria 111" apresenta mais de 200 obras, de quase todos os artistas que expuseram na galeria ao longo de todo este tempo.

Centro de Arte Manuel de Brito. Campo Grande, 113A. 03 Fev até 10 Ago. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre

Mais arte em Lisboa

  • Arte

São 56 as estações de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. E todas, mas mesmo todas, são verdadeiras galerias de arte urbana, não a céu aberto, mas debaixo de terra. Artistas consagrados da nossa praça deixaram o seu cunho na história dos transportes públicos alfacinhas e, embora seja uma tarefa difícil, escolhemos sete estações que merecem um olhar especial. Falamos-lhe de obras de Almada Negreiros, Vieira da Silva e Arpad Szenes, Querubim Lapa, Júlio Pomar, Maria Keil, Júlio Resende ou mesmo do célebre cartoonista António Antunes. Uma viagem para apreciar e partilhar.

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  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens.

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