
Estas exposições gratuitas em Lisboa valem a visita
Não precisa de gastar um tostão para entrar nestas exposições gratuitas em Lisboa e admirar o melhor da arte da cidade.
Preza a arte mas custa-lhe dar dinheiro por ela? Aliás, custa-lhe dar dinheiro para a poder ver? Uma entrada num museu ou numa galeria sai-lhe quase sempre dos bolsos, mas ainda há exposições gratuitas em Lisboa para quem anda sempre à procura de uma borla. Das duas uma: ou aproveita aqueles dias em que os museus promovem entradas gratuitas ou segue estas nossas sugestões de exposições gratuitas em Lisboa onde não pagará nem um cêntimo para apreciar uma obra de arte – o mais provável é acabar o dia a descobrir novos artistas.
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Visite estas exposições gratuitas em Lisboa
1. Esculturas Infinitas
Depois de adiada devido à pandemia, está finalmente instalada na Galeria Principal da Gulbenkian a exposição “Esculturas Infinitas”, onde 16 artistas contemporâneos partilham o fascínio pela técnica da moldagem e pelas suas múltiplas possibilidades na reprodução tanto de obras de arte como de elementos do quotidiano ou da natureza. Co-produzida pelo Museu Calouste Gulbenkian e a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris, em colaboração com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição tem como um dos temas centrais a noção de multiplicação infinita, só possível devido ao molde que permite essa pluralidade.
2. Vintage PUB – a memória das farmácias
Os anúncios de rebuçados para a tosse podem ser dos poucos que ainda fazem parte do imaginário da publicidade farmacêutica, mas não são os únicos. Desde há muito que este tipo de publicidade se instalou nas televisões, rádios e publicações escritas. “Vintage PUB – a memória das farmácias” é a nova exposição do Museu da Farmácia e reúne diversos anúncios da década de 1960 em publicações do Grémio Nacional das Farmácias, organização que representou o sector durante o Estado Novo. Além de estar presente fisicamente no museu e ficar por lá até 31 de Janeiro de 2021, a exposição terá também uma versão online através deste site.
3. René Lalique e a Idade do Vidro
Mestre na arte do vidro. Estas simples e curtas palavras não podiam ser atribuídas a mais ninguém que não René Lalique. Entre jóias, peças decorativas e objectos de uso quotidiano, esta exposição, que acontece três décadas após a última exposição inteiramente dedicada ao artista, mostra algumas peças do espólio do Museu Gulbenkian mas também um conjunto jeitoso de obras do Museu Lalique (Wingen-sur-Moder) e de outras vindas de colecções particulares. A exposição percorre os grandes momentos da carreira do artista, desde a sua fase de produção artesanal como joalheiro à altura em que se começou a dedicar apenas ao vidro assumindo-se como "industrial-criador". Esta exposição coincide com o encerramento temporário da Sala Lalique do Museu Calouste Gulbenkian para uma intervenção de requalificação.
4. O Dia em que a Casa foi abaixo
Desde que Lisboa começou a instalar os ecopontos subterrâneos tem sido uma azáfama para os arqueólogos que vão ao local e muitas vezes para encontrar vestígios de vidas passadas na cidade. É o caso de José Pedro Henriques e Vanessa Filipe, da empresa Cota 80’ 86’ e que entrevistámos em 2018, a equipa de arqueólogos que inspecciona as escavações destinadas à instalação destes ecopontos. Uma das inspecções mais profícuas foi a relativa à colocação de um ecoponto subterrâneo na Praça D. Pedro IV (Rossio), em 2017. O Dia em que a Casa foi Abaixo, que pode ver na Biblioteca Palácio Galveias, evoca os 265 anos do Terramoto de 1755 através da reconstituição da memória de um edifício habitacional do Rossio, e os seus ocupantes, que não resistiu ao terramoto. A mostra, feita em colaboração com o Centro de Arqueologia de Lisboa, nasce a partir dos objectos encontrados e o seu cruzamento com fontes documentais, trabalhadas por Delminda Rijo, do Gabinete de Estudos Olisiponenses.
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Não há muitos museus de arte contemporânea em Lisboa (e arredores), mas os que existem merecem uma visita. Têm colecções importantes e exposições que os colocam cada vez mais em destaque no panorama internacional das artes. Lisboa entrou no mapa da arte contemporânea e tem razões para isso.
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro.