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Retratos Contados de António Sala
©Junta de Freguesia das Avenidas NovasRetratos Contados de António Sala

As melhores exposições gratuitas em Lisboa

Não precisa de gastar um tostão para entrar nestas exposições gratuitas em Lisboa e admirar o melhor da arte da cidade.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Entrar em museus em Lisboa sai-lhe quase sempre dos bolsos (ainda que, por cá, os valores sejam relativamente baixos). Ainda assim o que não faltam são exposições gratuitas para quem precisa de controlar o orçamento ou anda à procura de uma borla. Das duas uma: ou aproveita aqueles dias em que os museus promovem entradas gratuitas ou segue estas nossas sugestões de exposições gratuitas em Lisboa, nas quais não pagará nem um cêntimo para apreciar uma obra de arte. O mais provável é acabar o dia a descobrir novos artistas.

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Visite estas exposições gratuitas em Lisboa

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Existem pedras nos olhos, nome da mais recente exposição de Alice Geirinhas, cita o primeiro verso de um poema de Maria Teresa Horta, incluído no livro Minha Senhora de Mim, que foi publicado pela Dom Quixote em 1971 e censurado e retirado das livrarias pela PIDE/DGS. Maria Teresa Horta, uma das Três Marias, é uma das históricas fundadoras do Movimento de Libertação das Mulheres (MLM), movimento feminista que em 1975 convocou uma manifestação/ performance para o Parque Eduardo VII, acção pública essa que foi boicotada e altamente incompreendida à época. É à volta desse episódio que a exposição gira. Como habitual, Alice Geirinhas cruza o registo diarístico e pessoal com o interesse pela investigação documental, convocando reflexões socio-políticas que não raro colocam o espectador numa situação de desconforto. A isso soma-se o humor, jogos de linguagem e referências várias, da literatura ao cinema e à cultura popular, que constituem a sua linguagem muito própria.

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A curadoria deste que é o quinto momento do projecto Território – uma parceria entre a Fidelidade Arte e a Culturgest – está nas mãos da plataforma artística e cooperativa Ampersand, dirigida pela editora e investigadora Alice Dusapin e pelo artista Martin Laborde, em conjunto com Justin Jaeckle, colaborador habitual e cujo trabalho de curadoria tem uma estreita relação com a sétima arte. Em “Two Faces Have I” – nome de uma das curtas-metragens de Langdon em exibição contínua nas salas do espaço que acolhe a exposição – encontramos também trabalhos de artistas plásticas cujos trabalhos a curadoria sente que “orbitam” a filmografia do antigo cineasta, embora não tenham partido da sua obra. É o caso da alemã Jana Euler (n. 1982), da queniana Sylvie Fanchon (1953-2023) e da norte-americana Pati Hill (1921-2014), cujas obras estão expostas em diálogo permanente com os filmes de Langdon.

+ Poucos conhecem os filmes punk de Chris Langdon. Lisboa vai descobri-los agora

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Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril a exposição "Factum" apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição.

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A Cartoon Xira já abriu portas. Está na hora de rumar ao Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira para passar em revista o melhor do cartoon editado em Portugal em 2023. Além dos vila-franquenses António Antunes, curador da mostra desde a primeira edição, e Vasco Gargalo, temos este ano o olhar acutilante, passado a desenho, de António, José Bandeira, Carlos Brito, André Carrilho, Cristina Sampaio, Vasco Gargalo, António Jorge Gonçalves, António Maia, Rodrigo Matos, Henrique Monteiro, João Fazenda, Cristiano Salgado, Nuno Saraiva e Pedro Silva. Como já vem sendo tradição, paralelamente aos autores nacionais, há uma mostra de um convidado internacional, intitulada este ano "Horizontes Imaginários" e que apresenta os trabalhos do mexicano Victor Vélez, que assina como Chubasco.

Celeiro da Patriarcal. Rua Luís de Camões, 130, V.F. Xira. Ter-Dom 15.00-19.00. Entrada livre

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Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. A mostra inclui ainda objectos pessoais de Maria Lamas, exemplares de primeiras edições de livros e provas da época de outros fotógrafos com fotos publicadas em As mulheres do meu país.

+ As mulheres e o trabalho: há fotografias inéditas de Maria Lamas na Gulbenkian

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A montra mais rodada no Centro Comercial do Restelo tem novidades. Miguel Buzaglo, fotógrafo e morador no bairro desde 1957, volta à acção com o seu Projecto Montra com a exposição Olhar o planeta que flutua..., convidando à reflexão sobre conflitos em curso um pouco por todo o mundo, do Afeganistão à Ucrânia, com a representação de um planeta em suspenso, decorado a bandeiras que assinalam guerras, crime organizado, terrorismo ou violência étnica. Portugal é actualmente um dos países mais poupados ao sofrimento causado por conflitos violentos. Outros habitantes do nosso planeta desconhecem o significado da palavra paz e a banalização dos conflitos anula o sentimento de amor ao próximo. Hoje em dia, existem mais de 50 países que vivem momentos de angústia como consequência de confrontos armados, lamenta através de uma nota enviada à imprensa. A exposição está na montra até Maio e Buzaglo recomenda que o melhor intervalo horário para a ver é entre as 19.00 e as 23.30.

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Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.

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