Esplanada do Jardim da Estrela
Fotografia: Ana LuziaEsplanada do Jardim da Estrela

Praças e jardins de Lisboa: os nomes verdadeiros que ninguém usa

Quantas vezes acha que já foi ao Jardim Guerra Junqueiro? E à Praça Francisco Sá Carneiro?

Renata Lima Lobo
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Logo após o rebaptismo do Jardim do Campo Grande, que agora se chama Jardim Mário Soares, nas redes sociais multiplicaram-se as opiniões em desacordo com o novo topónimo lisboeta. Se alguém o chamará pelo nome daqui para a frente, só o futuro o dirá. Mas há outros espaços da cidade cujo nome oficial nunca vingou realmente. Damos-lhe quatro exemplos de praças e jardins em Lisboa que raramente são chamados pelos seus nomes oficiais. 

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  • Espaços públicos
  • Areeiro/Alameda

Chamou-se Praça do Areeiro até 1982. Após o famoso acidente que vitimou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, então Ministro da Defesa, a Comissão de Toponímia de Lisboa sugeriu que os nomes dos dois políticos portugueses fossem atribuídos às duas alas do Jardim do Campo Grande (ele há coisas...). Só que o Vereador da Cultura de então, João Martins Vieira, preferiu outra solução: Sá Carneiro para o Areeiro e Amaro da Costa para o... Largo do Caldas.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Praça da Alegria
Praça da Alegria

A Praça é da Alegria sim senhor, mas já combinou com alguém no Jardim Alfredo Keil? Aqui a lógica é a mesma do Campo Grande. O nome do autor da música do Hino Nacional, A Portuguesa, foi atribuído ao jardim em 1925.

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  • Estrela/Lapa/Santos

Inaugurado em meados do século XIX é um dos locais mais românticos da cidade e um dos palcos de Lisboa para eventos ao ar livre. O topónimo Estrela tem origem na devoção à Nª Srª da Estrela por parte de frades beneditinos que chegaram a Lisboa no século XVI e o convento foi erguido no espaço onde hoje vemos o Jardim da Estrela. Perdão, Jardim Guerra Junqueiro (1850-1923), o nome oficial do espaço verde que homenageia o escritor português, um dos ilustres que descansa no Panteão Nacional.

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  • Princípe Real

Mais um jardim romântico de Lisboa e mais um jardim que tem um nome oficial que passa bastante despercebido. Pois é, este é o Jardim França Borges, em homenagem ao jornalista republicano fundador, entre outros títulos, do jornal O Mundo, um dos principais veículos de propaganda republicana, antes e após a queda da Monarquia. No jardim foi inaugurada em 1925 uma estátua em sua homenagem da autoria de Maximiano Alves (que também desenhou o Monumento aos Mortos da Grande Guerra da Avenida da Liberdade).

Agora vá passear

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  • Parques e jardins

Em Lisboa há parques para todos os gostos e nós escolhemos os melhores para brincar com os miúdos, ler um livro ou fazer um piquenique, independentemente da altura do ano. Afinal todos os dias são bons para uma pausa num destes parques e jardins de Lisboa. Recomendado: Gaste calorias sem gastar dinheiro nestes ginásios ao ar livre em Lisboa

  • Coisas para fazer

Três jardins, o terraço de uma basílica com vista panorâmica para Lisboa, mercearias com produtos de excelência e até um restaurante Michelin. Depois de bater a estas 14 portas na Estrela, diga lá se não é esta a estrela mais brilhante do firmamento lisboeta.

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A história desta carreira é longa e agora voltou a arrancar. Na casa de partida, no Largo Camões, partilha a paragem com o eléctrico 28. E, sem contar com as parecenças físicas, a partilha termina aí. Seguem caminhos diferentes e, para já, a popularidade continua a ser toda do 28. Passámos à frente da fila de turistas que aguardar pela outra estrela amarela de Lisboa e embarcámos numa viagem há muito esperada.

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