Vanessa Vargas instalou-se há dois anos no espaço que durante 30 anos pertenceu a um alfaiate. Transformou-o num bar, mas decidiu manter o espírito. Ao contrário do que se possa pensar “da casa antiga não ficou cá nada”, esclarece. O material de costura, os moldes, as mesas e grande parte da decoração do bar veio de casa da sua avó, no Brasil. Outras, como as máquinas de costura Singer, são relíquias que vieram de coleccionadores e ainda funcionam (há uma Singer de 1864, uma das primeiras a aparecer). O bar é um espaço de encontro no bairro, fora da confusão e dos shots ganhou fama pelas rodas de samba, normalmente ao sábado à tarde.
“E se o não-sei-quantos quer ser cá da malta, tem de beber este copo até ao fim…” A música repete-se nos bares das redondezas, a menos que queira fugir dos shots a 50 cêntimos e da ressaca monstruosa do dia seguinte. Nestes bares estará a salvo. A verdade é que Santos tem bem mais do que isso. Tem um bar que era um antigo alfaiate, outro que é uma casa e até um bar de teatro. Ou seja, tem tudo e estes são os melhores bares em Santos.
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