Bicicletas ao pé do Tejo
Arlindo CamachoBicicletas ao pé do Tejo
Arlindo Camacho

As melhores coisas para fazer à beira-rio

Se não ama andar a olhar para o Tejo, aqui estão muitas razões para mudar de ideias. São as melhores coisas para fazer à beira-rio

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É verdade que estamos sempre a mostrar fotografias do rio. O Tejo é um daqueles vícios que não vamos largar tão cedo. Da margem Sul à margem Norte, do Parque das Nações a Belém, o rio dá-nos muitas razões para sorrir. Se nunca esteve apaixonado pelo Tejo, dê-lhe agora uma segunda (ou terceira) oportunidade. Se precisa de reacender a chama, aproxime-se destas águas e teste estas coisas para fazer à beira-rio, dos passeios pelo verde à arte pública acessível a qualquer um. Além de apanhar uma brisa mais fresca, pode recuperar um amor antigo pelo rio que banha Lisboa.

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As melhores coisas para fazer à beira rio

  • Coisas para fazer
  • Marvila

A primeira fase do Parque Ribeirinho Oriente está pronta. Um parque verde que se inicia junto aos armazéns da Doca do Poço do Bispo e se estende para norte ao longo de 600 metros, ocupando uma área total de quatro hectares junto ao rio Tejo. Perfeito para passeios longos e higiénicos.

Espalhe o amor - Muro das Namoradeiras

Muro Namoradeiras

Desde Outubro de 2020 que os lisboetas recuperaram uma das estruturas mais românticas da história da cidade. O Muro das Namoradeiras, que ladeia o rio desde a Estação Sul e Sueste até à Praça do Comércio, foi reconstruído, preservando a traça original. E também voltou a receber os candeeiros originais que foram reabilitados, prolongando o ambiente de romance pela noite dentro.

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  • Museus
  • Belém

O mundo encantou-se com esta pala com vista para o Ginjal. O edifício de Amanda Levete onde está o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia — nasceu famoso ao ser capa de revista por todo o mundo. Já não é possível falar da Lisboa turística sem falar deste edifício coberto a mosaicos brancos e com silhueta de onda. É um local mais do que perfeito para actualizar a foto de perfil nas redes sociais e garantir que está trendy. Dê um subida ao miradouro que a vista não fica atrás da arquitectura.

Descubra a arte do Parque das Nações

Há poucas galerias a céu aberto como o Parque das Nações. Dos bancos listados de Carrilho da Graça às estátuas de João Cutileiro, basta estar atento para conviver com trabalhos de artistas portugueses fundamentais. Fernanda Fragateiro, Pedro Calapez, Pedro Cabrita Reis, entre muitos outros, deixaram a sua marca nesta zona. Como a artista norte-americana Audrey Flack, autora da gigante estátua de D. Catarina de Bragança (1638-1705) que pode ver no Parque Tejo. Uma história que pode conhecer melhor aqui.

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Grande Lisboa
Não suba colinas, dê ao pedal - Lisbon Bike Rentals
Não suba colinas, dê ao pedal - Lisbon Bike Rentals

Pedalar da Baixa para Belém também se arranja. Alugar, arranjar ou entrar numa tour de bicicleta. Há disto tudo no Lisbon Bike Rentals, com posto na Rua das Flores. Além de scooters e bicicletas tradicionais, têm um excelente cardápio de eléctricas. Com um destaque para a Fat E-Bike, uma eléctrica com gordos pneus idealizados para a neve, no caso de Lisboa ideais para buracos inesperados. Passam por cima de tudo. Os preços variam consoante os modelos de bicicletas de estrada, montanha ou eléctricas, mas começam nos 16€/dia.

  • Museus
  • Militar e marítimo
  • Santa Maria Maior

Pode ser da Noruega ou da Islândia, mas é património gastronómico português. E foram muitos os pescadores que sofreram nos mares do Norte, pescando bacalhau à linha em pequenos botes, conhecidos por dóri, muitas vezes no meio de um nevoeiro (e silêncio) cerrado. No Centro Interpretavido da História do Bacalhau, no Terreiro do Paço, Prepare-se para recuar séculos na história que começou na Terra Nova (hoje no Canadá), uma faina que se iniciou no século XV. São muitas as salas para explorar ao longo de dois pisos, entre elas A Saga onde, com a ajuda de um livro gigante, pode conhecer a narrativa da lendária pesca dos portugueses no Atlântico Norte, num espaço partilhado com uma selecção de objectos históricos utilizados na pesca do bacalhau, cedidos pelo Museu Marítimo de Ílhavo, um dos parceiros do projecto, assim como o Newsmuseum. Existe ainda uma experiência imersiva onde pode sentir, por um minuto, a solidão dos pescadores a bordo de uma réplica de um pequeno bote, dóri. E sim, vai sentir muito frio.

Vá arejar

  • Atracções
  • Parques e jardins

Sempre que tiver tempo para arejar as ideias, opte pelo ar puro e pelos espaços que pintam a cidade de verde. Com todos os cuidados que deve ter e mantendo a distância social recomendada pelas autoridades de saúde, faça o favor de apanhar um arzinho por aqui. Seja para uma breve caminhada, corrida ou para uma visita prolongada aos relvados. Evite por agora os parques infantis (brincar na relva também é divertido), os circuitos desportivos ou as mesas comunitárias para piqueniques. Do jardim da Estrela ao pulmão verde de Lisboa – falamos do Monsanto, pois claro –, espaços verdes não faltam na cidade e mais além.

  • Coisas para fazer

Matas, parques e jardins ou zonas ribeirinhas. Em Lisboa (e arredores), não faltam opções para se pôr a mexer – e, dependendo das horas, sem qualquer confusão, afinal a ideia é relaxar também. Basta escolher o cenário mais apelativo e o piso mais adequado para começar, ou continuar, a correr na cidade. Qual é que vai ser a sua desculpa agora para não ficar em forma? Decore as paragens que se seguem, salte do sofá e dê corda aos sapatos. Também lhe faz bem arejar as ideias, com todos os cuidados que esta altura pede, claro. Por esta altura, tente correr em zonas que correspondam à sua zona de residência por mais atleta que seja certamente algum local desta lista vai encaixar nesse raio de distância.

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  • Coisas para fazer

Há quem só repare neles na hora de os levar à boca, mas a verdade é que, antes de chegarem ao prato, é possível vê-los a enfeitar a natureza, nas matas, parques e jardins das nossas cidades. Por isso, se está com vontade de respirar ar puro e desconfinar a salvo das multidões, depois do trabalho ou nas manhãs de fim-de-semana, aproveite para descobrir os melhores sítios para ver cogumelos em Lisboa. Se quiser, até pode levar a câmara fotográfica e, por que não, arranjar o seu primeiro caderno de campo e ver se consegue distinguir os cogumelos venenosos dos comestíveis.

 

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