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30 tendências para 2018

O amanhã começa hoje. Hoje e aqui. Senão reparem: geograficamente já estamos no sítio mais fixe de 2018. Só falta o resto. E o resto é-lhe apresentado já a seguir. São 30 tendências para 2018.

Escrito por
Luís Leal Miranda
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Andámos a bisbilhotar o futuro e partilhamos consigo umas dicas sobre aquilo que vai fazer, comer, comprar, amar e odiar no novo ano. São 30 tendências para 2018. 

Recomendado: O melhor de 2017

30 tendências para 2018

Lisboa
Fotografia: Manuel Manso

1. Lisboa

Lisboa está em várias lista de destinos mais apetecíveis para 2018, o que nos facilita muito a vida – para visitar uma das capitais mais cool da Europa só temos de descer o elevador ou uns degraus. A auto-estima da cidade está em alta, mas convém aproveitar esta altura para elevar os outros tipos de estima: a estima pelo património, a estima pela nossa história e o “estimo que se encontre bem, caro vizinho”.

2. Vinhos naturais

O que é?

É um vinho em que a mãe natureza é a única autora – sem colaborações de aditivos, correctivos e facilitadores químicos. Também lhes chamam vinhos biológicos, biodinâmicos ou orgânicos. Os nomes e as definições variam e não há consenso junto dos enólogos sobre a validade desta moda que a Wine Spectator apontou como uma das tendências para 2018. Saiba mais aqui.

Onde encontrar?

Na Garrafeira Nacional tem várias marcas à venda, como o Quinta do Cardo, o Altano Biológico ou o Humus.

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3. Dieta cetogénica, dieta alcalina, dieta dukan

O que é?

A próxima dieta da moda. Se ouvir alguém dizer que “não come hidratos” enquanto se lambuza com carnes e enchidos é porque deve andar a fazer a dieta cetogénica; se um amigo lhe anuncia as vantagens de estar atento ao pH do organismo e não se cala com as virtudes da curcuma é porque alinhou na dieta alcalina; se um conhecido lhe diz que está na “fase de ataque” e não o atinge em seguida com um soco é porque está a fazer a dieta dukan, uma invenção do médico francês Pierre Dukan, autor do bestseller Não Consigo Emagrecer.

Onde encontrar?

Todos estes “regimes alimentares” (não é chique chamar-lhes “dieta”) devem ser feitos em casa. Ainda não abriu um restaurante de comida alcalina em Lisboa mas pelo andar da carruagem ainda vamos ter uma Alcalinaria do Bairro algures em 2018.

4. Noites de Quiz

O que é?

Jogos de perguntas e respostas para grupos que se juntam em bares, cafés e restaurantes. Ou seja, a parte mais temível de uma aula do secundário – o teste surpresa – transformada em divertimento. As noites de quiz são uma tradição dos pubs irlandeses que chegou a Lisboa timidamente em 2015, mas tem vindo a crescer.

Onde encontrar? 

Em todo o lado, todos os dias. Não acredita? Ora veja.

Segunda: DéjàVu Coffee House (Rua da Escola Medicina Veterinária, 4B), 22.00

Terça: Bus, Paragem Cultural (àRua Maria, 73), 22.00

Quarta: Sociedade Guilherme Cossoul (Avenida D. Carlos I, 61), 22.30

Quinta: Clube Atlético de Arroios (Rua de Arroios, 151), 22.00

Sexta: Espiral (Praça Ilha do Faial, 14 A), 22.00

Sábado: Estado D’Alma (Rua da Junqueira, Galeria Comercial da FIL), 22.00

Domingo: Magic Pool Bar (Rua Augusto Gil, 31), 22.00

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5. La Croix

O que é?

Uma água com gás, sem calorias, que a revista Forbes baptizou de “a bebida dos millenials”. É uma espécie de água das pedras glorificada que vem numas latas bonitas e está disponível em vários sabores diferentes – ou ao natural. A sua popularidade está relacionada com o declínio dos refrigerantes.

Onde encontrar?

Fomos ao supermercado do El Corte Inglés e ligámos a várias lojas de produtos importados: nada. Pode encomendar pela internet em sites como a Amazon. Um pacote de oito latas fica a 6€ (sem portes).

6. Comida saudável para animais

O que é?

O resultado de uma cada vez maior humanização dos animais domésticos – nota: em Alvalade uma placa que pedia aos “donos” para apanharem os cocós foi vandalizada e a palavra “donos” substituída por “companheiros”. Existem várias marcas a rentabilizar esta tendência e a criar novos produtos, como o Pawsecco, uma espécie de vinho não alcoólico com sabores que a bicharada aprecia, vitaminas e sais minerais.

Onde encontrar?

Por agora não está à venda em Lisboa.

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7. Farinha de grilo

O que é?

É isso mesmo: farinha feita a partir de grilos. Setenta destes insectos moídos são suficientes para fazer um pão, produto que já existe à venda na Finlândia. A revista Fast Company aponta esta farinha como uma tendência na alimentação sustentável e em Portugal já há uma empresa a fazer o mesmo, a DelightBugs.

Onde encontrar?

Pode mandar vir pela internet a 12€ o pacote, preços proibitivos para uma “comida do futuro”.

Novas palavras que vamos usar em 2018
Fotografia: Ana Luzia

8. Novas palavras que vamos usar em 2018

Sidebarring: troca de mensagens pelo telemóvel entre pessoas que estão na mesma sala.

Souping: uma dieta, perdão, um regime alimentar que consiste em comer apenas sopa.

Youthquake: é palavra do ano para os dicionários Oxford. Significa uma mudança política ou social liderada pelos jovens.

Grounding: uma espécie de meditação que consiste em fazer contacto directo com o chão por baixo dos nossos pés.

Unplugging: desligar-se da internet e das redes sociais. Consta que traz grandes benefícios para a saúde.

Staycations: tirar férias para ficar em casa, sem fazer nada.

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9. Ultravioleta

O que é?

A cor do ano 2018 para a Pantone. “Complexa e contemplativa”, “sugere os mistérios do cosmos”, “comunica originalidade, engenho e o pensamento visionário”. Foi assim que o reputado instituto da cor descreveu o tom com que se deve pintar o ano que vem.

Onde encontrar?

Um pouco por todo o lado. A escolha da Pantone não é um decreto, mas serve para inspirar designers.

Neutralidade da internet

10. Neutralidade da internet

O que é?

É a ideia de que todos os bits nascem iguais, com os mesmos direitos e deveres. Ou melhor, que a informação deve circular livremente e as operadoras a quem pagamos pela internet não têm nada a ver com o que fazemos nela. No passado dia 14 de Dezembro uma agência governamental norte-americana pôs fim à neutralidade, o que pode querer dizer que, em vez de pagar apenas para aceder à internet, passe a ser preciso pagar para aceder ao Youtube, pagar um extra para ter Facebook e dar mais uns trocos para ouvir música no Spotify. O assunto interessa-nos porque a medida aprovada agora nos EUA pode rapidamente espalhar-se para a Europa.

Onde encontrar?

Por enquanto toda internet é neutra. Resta-nos saber se permanecerá assim para sempre.

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11. Criptomoedas

O que é?

Dinheiro a fingir que vale dinheiro a sério. Ou seja, uma moeda digital que não é controlada por ninguém (bancos, estados, etc.) e pode ser usada para fazer compras, como o dinheiro normal. A maneira como está a valorizar é que já não é assim tão normal e há toneladas de especulação que podem fazer deste negócio uma bolha prestes a rebentar. A mais conhecida de todas é a Bitcoin, mas há dezenas de alternativas igualmente digitais – e igualmente voláteis.

Onde encontrar?

Em Lisboa existe um bar que aceita pagamentos em Bitcoin, a Tasca Mastai.

Vegetarianismo
Fotografia: Arlindo Camacho

12. Vegetarianismo

O que é?

Não é novidade nenhuma, mas estamos a chegar a uma altura em que deixa de ser uma moda ou uma mania – ou uma excentricidade capaz de dinamitar jantares de família: “Como assim não vais comer o cozido da avó!?”. Em 2018 o vegetarianismo é uma alternativa real e prática: multiplicam-se os restaurantes, os menus de degustação sem proteína animal, os livros de receitas e começa a falar-se, finalmente, em ter opção vegetariana em todas as cantinas.

Onde encontrar?

Um pouco por todo o lado – o empregado do restaurante já não diz ao nosso amigo vegan, “quer que lhe faça uma omelete?” – mas o nosso vegetariano preferido é a cantina do Templo Radha Krishna, em Telheiras.

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Comida das Filipinas
ManuelManso

13. Comida das Filipinas

O que é?

Adobo, uma marinada de soja e vinagre com muitos temperos, ou kare-kare, um guisado feito com manteiga de amendoim. Estes são apenas dois exemplos da cozinha tradicional das Filipinas que arriscamos apontar como tendência para o próximo ano. Nos últimos meses abriram vários restaurantes pan-asiáticos em Lisboa que oferecem um best of da culinária de um continente enorme e muito diverso. Mas a especialização pode ser o futuro. Os mais atentos já repararam nas discretas churrasqueiras filipinas que abriram em Lisboa: o Inasal Filipinas e o Hollywood Grill Filipino, na zona de Santa Apolónia.

Onde encontrar?

O pan-asiático Boa Bao serve algumas especialidades filipinas. Mas os mais aventureiros devem experimentar o frango adobo do supracitado Inasal Filipinas.

14. Comida gótica

O que é?

É comida tingida de preto que vai muito para além da tinta de choco ou das torradas queimadas. A Burger King lançou pelo Halloween um hamburger com o pão que parecia vindo das trevas e há outras marcas a repetir a brincadeira. É uma maneira de chamar a atenção dos consumidores, muito gira, muito gira, mas que parece feita à medida para a próxima edição do Cemitério das Tendências.

Onde encontrar? A cadeia My!ced, de gelado de iogurte, tem uma variante de gelado preto feita com carvão vegetal.

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15. Emoji de chorar a rir

O que é?

O emoji mais usado em 2015, 2016 e 2017. Por isso se calhar não é arriscar muito dizer que será o mais usado do ano que vem. Está a estranhar tanta boa disposição? O terceiro emoji mais repetido é uma cara a verter lágrimas de tristeza. O segundo, já agora, é o coração.

Onde encontrar?

Em qualquer dispositivo de mensagens no telemóvel. E no inenarrável Emoji: O Filme.

Moringa

16. Moringa

O que é?

O novo superalimento da moda. Depois do turmérico, da curcuma e da spirulina, eis que chega a moringa. Esta planta é rica em vitaminas, minerais, antioxidantes e diz-se ter propriedades anti-inflamatórias, reduz o colesterol e ajuda a prevenir ataques cardíacos. Também ajuda nas mudanças de casa e lembra-nos de pôr sal no arroz. Ok, esta parte é mentira.

Onde encontrar?

Nas lojas Celeiro de Lisboa.

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Supercafé
Fotografia: Manuel Manso

17. Supercafé

O que é?

Um café mutante. Um galão que sobreviveu a um período de intensa exposição radioactiva e ganhou superpoderes. Ou uma bica que veio de um planeta distante. Enfim, a história de origem do supercafé é pouco clara e a sua forma é discutível, mas vamos tentar: é um café com leite do tuning, quitado com sementes de chia, pasta de gengibre, óleo de coco, açafrão ou leite de amêndoa. Sim, parece que uma pessoa gritou aleatoriamente os ingredientes da moda a um barista e ele saiu-se com um destes frankensteins hipercafeinados.

Onde encontrar?

Há, por agora, uma versão discreta desta próxima grande cena no Hello Kristoff: o latte de matcha.

18. Feminismo

O que é?

É a palavra do ano para os dicionários Mirriam-Webster. O ano que agora acaba registou uma procura e um uso recorde deste termo, o que nos diz muito sobre os tempos em que vivemos – e aqueles que se aproximam. Não é uma tendência como os cupcakes foram, esperamos. Mas uma necessidade básica e urgente que deve ficar para sempre.

Onde encontrar?

Infelizmente é muito difícil de encontrar, mas devemos todos procurar bem dentro de nós. Há um livro pequenino que pode ajudar, Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie.

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19. Dad shoes

O que é?

Sapatos de desporto, feiões. Bisarmas para pôr nos pés que fazem com que pareça que caminhamos sobre pequenas réplicas do Titanic. Marcas como Nike ou New Balance vêem o seu stock morto voltar à vida graças a esta tendência capitaneada por “influencers”, “instagrammers” e outras pessoas a quem, se calhar, estamos a dar demasiada importância. Apesar de esta moda parecer bizarra e muito efémera, não podemos deixar de louvar a fetichização do feio. Será que esta é uma boa altura para investir em meias brancas com raquetes e casacos da Duffy?

Onde encontrar?

Se quer fazer parte desta tendência, vá a uma loja de desporto convencional e compre uns Nike Air Max ou qualquer coisa parecida. 

20. Dormir a sesta

O que é?

Mandar aquele sono bom durante a tarde com a justificação de que isso vai aumentar a nossa produtividade – e não, não tem nada a ver com um almoço mais ajavardado. Em 2017 começaram a surgir nas grandes capitais os “cafés da sesta”, sítios onde se paga para dormir ao minuto. E houve até uma startup de Silicon Valley que inventou um prático – e muito idiota – sistema de dormir no próprio local de trabalho: o Pause Pod que é, na verdade, uma tenda.

Onde encontrar?

Em Lisboa não há sítios destes, pelo que continuamos dependentes da cafeína para funcionar durante grande parte do dia. Ok, há umas pensões que alugam quartos à hora, mas não é para dormir.

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21. Manteiga clarificada

O que é?

A manteiga clarificada, também conhecida como Ghee, é a gordura da manteiga. Confuso? A manteiga que comemos é feita de várias substâncias, entre elas a água e o soro de leite. Esta versão clarificada resulta da separação da gordura em si dos outros elementos, sobrando uma espécie de manteiga pura, supostamente mais saudável.

Onde encontrar?

A manteiga Ghee já se vende em algumas grandes superfícies e é muito comum nos supermercados asiáticos da zona do Martim Moniz (procure a marca Khanum). As lojas Glood e Celeiro também têm.

22. Fazer 50 anos

O que é?

Cumprir meio século de vida. Dar 50 voltas completas ao Sol. Mas por que é que apagar meia centenas de velas é uma tendência? Porque, de acordo com o Telegraph, é a efeméride para a qual se vende mais parafernália de aniversário: decoração, cartões de parabéns, velas, etc. Até há pouco tempo era o 21º aniversário que dominava a saída do material de festa, mas agora 16% das vendas é para festas de cinquentenários. Fazemos assim: quando o seu filho fizer cinco anos, guarde a vela. Assim, 45 anos depois, já só tem de comprar o zero.

Onde encontrar?

Não lhe podemos indicar uma maneira de sobreviver durante cinco décadas, mas podemos dizer onde se vendem estes balões: na loja Mascarilha.

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23. Sequelas, remakes e filmes de super-heróis

O que é?

Mais do mesmo. Os filmes mais aguardados de 2018, de acordo com o IMDB, são todos sequelas de filmes conhecidos, spin offs, remakes ou filmes de super-heróis: Os Vingadores, Jurassic World, Han Solo, Pantera Negra e Predador estão no top 10 onde só destoa um filme, Bohemian Rhapsody, o biopic sobre Freddy Mercury, vocalista dos Queen.

Onde encontrar?

Em 2018, num multiplex com o chão pegajoso por causa das pipocas.

24. Bares Tiki

O que é?

Uma moda que nasceu nos anos 30 nos EUA – bares exóticos, de inspiração tropical e bebidas à base de rum – e chegou a Lisboa nos anos 80, altura em que a cidade atingiu um recorde de três bares Tiki em funcionamento. A revista Atlantic e a Business Insider apontam para o regresso desta moda, às cavalitas de muita nostalgia e a redescoberta dos sabores da Polinésia. E nós estamos muito entusiasmados por voltar a sorver cocktails de álcool e fruta a partir de copos que parecem mini-estátuas.

Onde encontrar?

Sobra um bar tiki em Lisboa, o Bora Bora na Avenida Almirante Reis. Mas também pode provar cocktails de inspiração polinésia no restaurante Boa-Bao.

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25. Tai Chi

O que é?

Karaté em câmara lenta. Uma coreografia para o silêncio. Ou melhor, um conjunto coordenado de gestos, ritmados e precisos, que funciona como uma espécie de meditação em movimento. Tem as suas raízes na China e vai ganhando espaço entre as tendências de bem-estar, empurrado pela moda da meditação e aproveitando a popularidade do yoga.

Onde encontrar?

Há várias aulas de Tai Chi em Lisboa. Experimente o centro Terra Heal, na praça do Martim Moniz.

26. Bullet journaling

O que é?

Uma maneira de tirar notas/ organizar a vida muito popular pela internet, sobretudo nas redes sociais Instagram e Pinterest. No fundo, é uma maneira super-elaborada de tirar notas que, como tudo o que não envolve ecrãs em 2017, é tida como muito boa para a concentração. Existem regras, símbolos próprios, códigos de cores e tudo o que é preciso para transformar o simples hábito de tirar notas numa moda à escala mundial.

Onde encontrar?

Não existem quaisquer cursos de bullet journaling em Lisboa, mas há tutoriais à fartazana na internet. O material de que precisa para começar está à venda em qualquer papelaria.

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27. Wabi Sabi

O que é?

Uma visão estética japonesa aplicada à decoração de interiores que aceita a imperfeição. Está a ler isto e a pensar, “imperfeição? Então tenho uma casa wabi sabi e não sabia”. Calma lá. Não é uma imperfeição qualquer. É a imperfeição na natureza, a espontaneidade dos elementos e um minimalismo muito próprios. O conceito tem raízes no budismo e está agora a ser aproveitado para justificar loiças com rachas, móveis assimétricos e uma desarrumação estetizada que não tem nada a ver com a “sala das arrumações” lá de casa.

Onde encontrar?

A filosofia wabi sabi pode ser testemunhada na belíssima exposição “Florestas Submersas”, do japonês Takashi Amano, no Oceanário de Lisboa.

28. Assistentes virtuais

O que é?

Aparelhos semelhantes a uma coluna de som com que podemos interagir usando somente a voz: perguntar como está o tempo, agendar eventos, enviar e receber mensagens, pôr a tocar as nossas canções preferidas ou ouvir as notícias. O mais conhecido é o Amazon Echo, um aparelhómetro que está sempre ligado à internet, sempre à escuta. Ou seja, um pedaço da distopia 1984 de George Orwell que voluntariamente levamos lá para casa.

Onde encontrar?

Estes companheiros virtuais encontram-se à venda na internet e os mais baratos custam 30€ (Amazon Echo Dot).

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29. Melodic power metal e outras coisas que vamos ouvir em 2018

O que é?

Como o nome indica, uma versão mais trauteável de um género muitas vezes intrauteável, o metal. Quem indica este subgénero como uma tendência para o próximo ano é o Spotify. A plataforma de streaming assinalou os géneros emergentes e saiu-se com uma lista bem estranha: chaotic black metal, chillpop, trap latino, future funk, jumpstyle, serialism, cinematic dubstep, vintage swoon e gamecore são os outros tipos de música a que devemos estar atentos. Não há nenhuma referência ao Ed Sheeran, o que é óptimo.

Onde encontrar?

Vá pelas internets à procura de canções dos Sonata Arctica ou Gamma Ray para poder dizer, daqui a uns meses, que já conhecia a discografia toda deles antes de ser moda.

30. Meias divertidas

O que é?

Meias são luvas para os pés. Meias divertidas são versões dessas luvas para os membros inferiores com cores garridas e padrões galhofeiros. A tendência estende-se a homens e mulheres e aplica-se até aos looks mais formais. Um executivo pode estar todo sério, todo vestido à senhor, e mandar uma meia toda divertidona para mostrar ao mundo que afinal não é um chato. Isto é tudo muito bonito, mas o que nós gostávamos era que um dia as meias desirmanadas fossem uma grande tendência. Estamos preparadíssimos para esse momento.

Onde encontrar?

Cadeias como a Pull & Bear e a H&M já têm uma boa parafernália de soquete divertida, mas as mais populares (e caras) são as da marca Happy Socks. Vendem-se no El Corte Inglés.

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