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Fotografia: Arlindo CamachoBiomercado

As melhores lojas e mercados biológicos em Lisboa

Saiba como abastecer a sua despensa com produtos 100% biológicos nas lojas e mercados biológicos de Lisboa

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Afinal o que são produtos biológicos? É coisa de grilos e de vegetarianos? É para malta que não usa casacos de peles e que se ata a chaminés de navios em defesa dos direitos do ouriço-do-mar? O engenheiro agrónomo Nélson Silva, especializado em agricultura biológica, diz que é simplesmente o futuro da alimentação. E garante que é para todos e que torna a alimentação mais saudável. Até para os aficcionados da carne mal passada e da feijoada à transmontana.

Na agricultura biológica não são permitidos pesticidas nem adubos químicos e a carne é produzida com respeito pelos ciclos naturais dos animais, sem uso de antibióticos ou hormonas de crescimento. Isto permite preservar a saúde dos consumidores, dos produtores e do planeta, já que os principais responsáveis pela contaminação dos solos e da água são os sistemas intensivos de agropecuária, explica.

Mas como ter a certeza de que se leva para casa carne, fruta e legumes fresquinhos, saborosos e livres de químicos bons para fabricar pneus? Fácil: todos os produtos bio estão identificados com o logótipo europeu de Agricultura Biológica. É só procurar a folhinha verde nas lojas biológicas. Ponha-se num destes mercados para encontrar produtos biológicos em Lisboa e, se não está dentro deste esquema, vai surpreender-se com a variedade: da fruta à carne, da cosmética aos produtos de higiene e para a casa, não esquecendo a oferta para bebés e para os amigos de quatro patas.

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As melhores lojas e mercados biológicos de Lisboa

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  • Lumiar

Com três letrinhas apenas se escreve a palavra bio. E o Mercado do Lumiar, agora rebaptizado, usa-a em quase tudo. Mercearias bio, padaria bio, restaurante bio. É tudo bio. Ou quase tudo. Dentro do renovado espaço, um projecto dos arquitectos João Carrasco e Daniela Ermano, a presença dos produtos biológicos não passa despercebida, ou não fosse um dos parceiros a Associação de Agricultura Biológica (Agrobio), em conjunto com a Junta de Freguesia do Lumiar e a Câmara Municipal de Lisboa. O que também não passa despercebida é a peixaria da D. Lurdes, nesta casa há 58 anos, ou a charcutaria do Sr. Mário que aqui trabalha há pouco mais de duas décadas. São a alma desta casa que agora tem entradas em todas as frentes, mais janelas e até uma esplanada. Não voltou a ser um mercado a céu aberto, como era na década de 60 (a D. Lurdes não parece ter saudades do guarda-sol), mas está mais fresco. E mais sustentável.

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  • São Sebastião

Ainda a moda do biológico não era moda e já Ângelo Rocha vendia fruta sem químicos, carne sem hormonas e outros produtos amigos da saúde e do planeta no Miosótis – o primeiro supermercado 100% biológico de Lisboa. Passaram mais de dez anos e a clientela mudou. Nos corredores, os hippies e os vegetarianos do início cruzam-se agora com reformados, executivos, estudantes e famílias que vêm até aqui abastecer o frigorífico. Tem a maior variedade de frescos, carne e peixe bio e também os melhores preços da cidade, garante a gestora Mariana Ferreira, cliente fiel, que todas as semanas leva um carrinho para casa. Com um parque de estacionamento gratuito para bicicletas e motas, tem também uma agenda cultural preenchida: animações culinárias, workshops, palestras, espectáculos, actividades para crianças e consultas de homeopatia nutricional para aprender a comer melhor.

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Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Foi mais ou menos isto que aconteceu para que o supermercado Go Natural abrisse portas na Avenida 5 de Outubro em 2016. A crescente aposta da Sonae na área de saúde e bem-estar (o Continente tem cada vez mais produtos a granel e mais frescos biológicos) levou a que o grupo fizesse um acordo de exploração e licenciamento com a marca de comida saudável.  “Fizemos vários estudos de mercado para perceber qual era a marca número 1 da alimentação saudável em Portugal e a Go Natural aparecia, sem margem para dúvidas, em primeiro lugar”, conta Luís Marques, director da área de nutrição saudável da Sonae. Este espaço, com cerca de 4000 produtos, conta ainda com um restaurante Go Natural, com pratos quentes feitos na hora, com opções de iogurtes e várias saladas à escolha. Para além desta grande superfície no centro da cidade, há ainda outras espalhadas pela cidade, em Picoas, Telheiras, Campo de Ourique ou Carnaxide. E claro, há um folheto mensal recheado de promoções.

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  • São Sebastião

Esta garrafeira biológica tem mais de 80 rótulos, quase todos portugueses – há tintos e rosés, brancos e verdes, espumantes e licores, gins e portos. Mas nem só de vinho vive o Biomercado. Vive de legumes e de fruta, de carne (sem hormonas e de pasto tradicional), de peixe (de pesca artesanal), de produtos de cosmética e de higiene, de detergentes e de cereais, de chás e de especiarias. E vive de uma cafetaria que serve refeições (há hambúrgueres vegetarianos, pernas de frango e uma boa variedade de quiches), bebidas ao longo do dia e brunchs ao fim-de-semana. O ex-líbris da casa é o frango assado para take-away. “Custa 15,99€/quilo, mas meio frango nosso equivale a um inteiro de criação convencional”, garante o responsável pelo espaço, Miguel Monteiro. “Os frangos biológicos crescem durante 90 dias ao ar livre, são alimentados com rações bio e soja não transgénica.” A loja tem parque de estacionamento grátis, mesmo ao lado da entrada principal.

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  • Lumiar

Já se interrogou se aquela jardineira de vitela com validade de três anos na prateleira do hipermercado vai fazer bem ao miúdo? A empresária Ana Salvador fartou-se de pensar no assunto depois de ser mãe e decidiu que não queria alimentar as filhas a boiões, mesmo que fosse pontualmente. E assim nasceu a Bebé Gourmet, uma marca portuguesa especializada em comida pré-cozinhada para bebés e crianças entre os 6 meses e os 6 anos feita com ingredientes biológicos. Há sopas infantis, pratos principais e sobremesas num menu semanal elaborado por uma especialista em nutrição infantil. Tudo é cozinhado diariamente por gente real, numa cozinha verdadeira, com legumes e frutas frescas, peixe do mar e carne não processada. Há refeições prontas (com uma validade de três dias) e ultracongeladas (com uma validade de três meses). Validade de três anos é que não vai dar.

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  • Mercearias
  • Parque das Nações

Escreve-se Bioino, mas diz-se Bi-ó-hino – e se quisermos ser pirosos, podemos afirmar que é um hino aos produtos biológicos. A proprietária, russa, Elena Zarozhnaya, começou nestas andanças biológicas há mais de 15 anos, quando chegou a Lisboa. “A fruta e os legumes que comprava nos hipermercados não tinham sabor”, lamenta. “Por isso, comecei a sair da cidade à procura de bons produtos agrícolas, autênticos e saborosos.” Daí até começar a vender cabazes biológicos online foi um instante. Aliás, esta continua a ser a grande aposta da loja. Além de mercearias, cosméticos, compotas, leites, legumes e frutas, e produtos para os amigos de quatro patas, a Bioino tem um must try: o pão alentejano 100% biológico. Outro produto obrigatório é o sal verde – a salicórnia cresce nas salinas e é uma alternativa mais saudável ao sal. E se, em vez de ir à loja, preferir encomendar um cabaz, basta enviar um email para receber de volta a lista com produtos disponíveis. Depois é escolher e encomendar pela mesma via. O mínimo é 15 euros e as entregas, às quintas-feiras, são grátis em toda a cidade.

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  • Alvalade

Atrás do balcão, o responsável pela loja, Jorge Cabral, trata pelo nome as senhoras que entram e saem. “Boa tarde dona Isabel. Se cá passar daqui a uma hora já devo ter a sua encomenda.” A dona Isabel queria ovos, mas na Maria Granel – onde tudo se vende ao peso – há muito mais para rechear a despensa: mais de 240 produtos: azeitonas, tremoços, pão, feijão, grão, frutos secos, chás infusões, mel, cereais de pequeno-almoço, arroz, gomas e outras mercearias secas. Mas porque é que vale mesmo a pena ir até lá? Porque – sem contar com as lojas do Martim Moniz – tem uma das secções de especiarias e condimentos mais exóticas e completas da Península Ibérica, garantem. Caril de Madras (com mostarda e piripíri), misturas aromáticas para pizzas, grelhados, saladas e peixe são alguns exemplos. Também há coisas com nomes estranhos para descobrir: agastache (digestivo com sabor a anis), gomásio (combinação de sementes de sésamo com sal) e hipericão (recuperador hepático – bom para pós-festas mais difíceis). Ingredientes novos que prometem quebrar a monotonia na cozinha e que também se vendem na loja online.

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  • Belém

É a primeira loja biológica do Restelo e vende legumes e frutas frescas, vinhos e azeite, queijos e snacks, champôs e papel higiénico, mas também organiza workshops sobre alimentação saudável e consultas de nutrição. Além de se comprar tudo o que é biológico aqui ainda há um spa com massagens e tratamentos à base de produtos biológicos e um espaço para consultas de nutrição, aconselhamento alimentar e workshops. “Acreditamos que biológico não é uma tendência, mas sim o futuro”, diz Sandra Perestrello, uma das sócias.

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  • Restaurantes
  • Mercearias finas
  • Chiado/Cais do Sodré

É metade cafetaria, metade mercearia, mas tudo biológica. Na parte da mercearia há uma boa dose de produtos portugueses. O maior fornecedor de produtos frescos é a Horta do Adão, uma horta de Loures, mas também tem muitas coisas da Biofrade. Há prateleiras repletas de granolas, como a da portuguesa Eattitude, que servem aos pequenos-almoços na parte da cafetaria, em taças de açaí ou em iogurtes; produtos da Iswari ou da Origens bio; barrinhas energéticas da Roobar ou da Raw Bite; uma garrafeira completamente biológica e portuguesa com Hummus, Vale da Capucha ou Casa de Mouraz, cerveja Vadia orgânica, mel artesanal da Meirinho ou enchidos espanhóis da Ecoriera. Na cafetaria há uma carta com alguns pratos fixos, como o tártaro e carpaccio de novilho biológico, sanduíches, tártaros, saladas e uma sopa fresca diferente todos os dias, feita com os legumes da mercearia.

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  • Alvalade

Pedro Matos tinha um sonho: “Vender coisas que fazem bem às pessoas”, conta enquanto passeia pelos corredores da loja AmorBio em Alvalade (há ainda uma outra loja em Benfica). Aponta para os produtos mais especiais nas prateleiras, como chocolates 100% cacau, iogurtes de cânhamo e de leite de coco ou petinga em lata nacional. “Sou consumidor de produtos biológicos há mais de 15 anos e tenho a ambição de tornar estes produtos acessíveis à maior parte das pessoas.” A loja vende tudo o que se encontra num supermercado convencional, mas em versão bio – das mercearias secas ao bacalhau salgado, passando pelos frescos, sumos, cosmética e produtos para criança. Há também uma cafetaria e uma loja online, com serviço de entrega em todo o país.

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  • Alcântara
  • preço 2 de 4

Imagine-se entre algas dentro da sua banheira, qual spa nas Maldivas. Se a ideia lhe agrada, fique a saber que um dos produtos mais exclusivos das lojas Organii são as algas marinhas da Voya, apanhadas à mão no mar da Irlanda e desidratadas em duas horas, logo depois da recolha, para manter as propriedades bioactivas sem adição de qualquer elemento químico. A primeira loja em Portugal a vender cosmética 100% biológica nasceu da vontade de duas irmãs em partilhar um modo de vida saudável. Todos os produtos (para corpo, rosto e cabelo) são naturais, sem pesticidas, herbicidas ou outros químicos. “Falam a língua da pele, que só precisa de ajuda para estimular as capacidades naturais que já possui”, explica Sílvia Tavares, terapeuta da Organii do Príncipe Real, uma das cinco lojas que a marca tem em Lisboa. É aqui que fica o primeiro spa da marca onde é possível fazer massagens, tratamentos faciais e de corpo, manicure, pedicure e depilação – tudo com produtos bio, claro. As outras lojas da Organii estão no Chiado, no Saldanha ou na Lx Factory, onde há dois espaços de conceitos diferentes — uma que funciona como academia, outra como concept store (na fotografia) e day spa. A estes conceitos acrescente-se ainda uma loja da Organii dedicada a bebés.

  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

O Celeiro é o clássico das lojas biológicas e assume-se assim como grande superfície que levou o biológico a toda a cidade, entre lojas de centro comercial e lojas de rua. Existem mais 18 lojas em Lisboa, mas esta é a maior. São 350 metros quadrados de frutas e legumes biológicos a que se junta um restaurante com a mesma filosofia em que os hambúrgueres vegetarianos são reis.

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  • Mercados e feiras
  • Princípe Real

É o coração biológico da cidade com organização a cargo da Câmara Municipal de Lisboa. Aqui encontra todos os sábados, entre as 09.00 e as 15.00, os melhores produtos da região: legumes, frutos frescos e secos, vinhos, azeites, pão, bolos, ovos, compotas, chás, etc. “E o sabor não tem nada a ver com aqueles que se vendem nos hipermercados”, garante Vanda Seabra, cliente habitual, que todos os sábados vem do Lumiar para comprar fruta e legumes. Do seu cesto espreitam coisas pouco comuns como uma couve-flor verde romanesca, que faz lembrar uma formação de coral, e outra idêntica mas de cor lilás. “É para fazer um gratinado no forno para um jantar de amigos”, explica, antes de esclarecer que deixou praticamente de consumir produtos não biológicos. A mãe, Amália Afonso, é mais tradicional. “Na minha idade já não me aventuro com ingredientes exóticos, mas costumo comprar azeite, ovos, legumes e frutas biológicos, que considero mais saudáveis.” Outra característica que agrada aos consumidores é a proximidade com os produtores. “É interessante saber de onde vêm as coisas e falar directamente com quem trabalha a terra, sem as barreiras das grandes superfícies”, acrescenta. É o coração biológico da cidade com organização a cargo da Câmara Municipal de Lisboa. Aqui encontra todos os sábados, entre as 9.00 e as 15.00, os melhores produtos da região: legumes, frutos frescos e secos, vinhos, azeites, pão, bolos, ovos, compotas, chás, etc. “E o sabor não tem nada a ver com aqueles que se vendem nos hipermercados”, garante Vanda Seabra, cliente habitual, que todos os sábados vem do Lumiar para comprar fruta e legumes. Do seu cesto espreitam coisas pouco comuns como uma couve-flor verde romanesca, que faz lembrar uma formação de coral, e outra idêntica mas de cor lilás. “É para fazer um gratinado no forno para um jantar de amigos”, explica, antes de esclarecer que deixou praticamente de consumir produtos não biológicos. A mãe, Amália Afonso, é mais tradicional. “Na minha idade já não me aventuro com ingredientes exóticos, mas costumo comprar azeite, ovos, legumes e frutas biológicos, que considero mais saudáveis.” Outra característica que agrada aos consumidores é a proximidade com os produtores. “É interessante saber de onde vêm as coisas e falar directamente com quem trabalha a terra, sem as barreiras das grandes superfícies”, acrescenta.

Mercados Agrobio
©Agrobio

Mercados Agrobio

“Nos mercados, se for fiel, os comerciantes tratam-no pelo nome e guardam-lhe os seus produtos preferidos.” Quem o garante é Nelson Silva, engenheiro agrónomo responsável pela organização de vários mercados biológicos na região de Lisboa. E há muitas razões para se tornar cliente habitual. Que tal as sopas prontas a cozinhar de Anabela Seabra (com legumes frescos, lavados, descascados e cortados)? Ou a banca da Gourmeceria, onde todos os sábados de manhã há uma selecção de produtos regionais em versão bio, como azeitonas e queijos nacionais, farinhas, pão, vinhos, azeite e infusões? Os Mercados Agrobio são supervisionados pela Associação Portuguesa de Agricultura Biológica e reúnem semanalmente produtores de legumes, fruta, ovos, mel, vinho, azeite, queijos e outros produtos de origem biológica certificada. O objectivo é facilitar o acesso aos produtos de agricultura biológica a preços acessíveis e incentivar a produção e o consumo de produtos frescos e da época. Estão por toda a cidade, no centro e não só, acontecem especialmente aos fins-de-semana, mas em alguns pontos da cidade também se montam as tendas a dias de semana. Os calendários encontram-se no site da Agrobio.

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  • Mercearias finas
  • Santos

Antes de abrir a Comida Independente, Rita Santos andou a viajar pelo país, a conhecer produtores, os seus métodos e os seus produtos, a ser encaminhada de um produtor de azeite para um queijeiro e deste para o criador
 de gado de cada zona. Nesta mercearia em Santos, que volta
 e meia funciona como bar de vinhos, tem provas comentadas e chefs convidados, e serve também pequenos-almoços simples e tábuas de queijos e enchidos, há produtos de pequenos produtores de todo o país.

Lisboa verde

  • Restaurantes

Sazonal, biológico, sustentável, saudável. Os quatro conceitos andam de mãos dadas quando falamos de comida feita com produtos frescos. Há restaurantes em Lisboa que andam a tentar ser mais amigos do ambiente, ainda que não seja fácil dizer sem amarras e assumir-se como restaurante sustentável — o chef João Sá, do restaurante SÁLA, alerta que nenhum "restaurante num grande centro urbano é sustentável a nível ambiental", porque há "consumo eléctrico, água, gás", uma série de elementos impossíveis de controlar.

  • Restaurantes

Quanto mais restaurantes vegan aparecem em Lisboa, mais criativa fica esta dieta restritiva. Não há ovos, leite ou manteigas de origem animal – e naturalmente nem vale a pena falar em carne ou peixe – mas estes menus não são um interminável desfile de saladas. Estes são os melhores restaurantes vegan em Lisboa. Animais entram, mas só pela trela. Descubra o que comer nestes 15 espaços, mesmo que continue a ser um carnívoro inveterado. 

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