Rosa Pomar
Francisco Romão Pereira / Time OutROSAPOMAR_FRP, 07/02/2023
Francisco Romão Pereira / Time Out

As melhores retrosarias e lojas de tecidos em Lisboa

Se mergulhou no mundo do corta e cose, saiba onde pode comprar tecidos e apetrechos para se atirar às agulhas.

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Se chegou até si a agulha e não afastou o seu dedal, então é porque mergulhou à séria no universo do corte e costura. Agora, tal como daquelas vezes em que preparava o regresso à escola, vai precisar de fazer uma lista: antes de começar a coser, há toda uma panóplia de material que precisa de ter, seja iniciante ou profissional. Linhas, lãs, fechos, botões, agulhas, tesouras, molas, máquinas de costura, dedais: um sem-fim de bugigangas. E depois precisa da matéria-prima, que é como quem diz os tecidos – e esses dão pano para mangas (e mais qualquer coisita, vá). Descubra onde se pode abastecer de tudo o que seja retrosaria e onde estãos as melhores lojas de tecidos em Lisboa.

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As melhores retrosarias e lojas de tecidos

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  • Lisboa

É uma referência na produção e venda de fios para tricot em Portugal, mas não só. Na Retrosaria de Rosa Pomar, encontra também meadas importadas, livros da especialidade, vários utensílios e ainda uma seleção de tecidos portugueses criteriosamente escolhidos pela grande mestra da malha. Rosa Pomar não guarda todo este conhecimento só para si. Há uma agenda de workshops onde partilha (ou convida quem mais sabe a partilhar) saberes e técnicas em labores como o tricot, o crochet, o macramé ou mesmo a cestaria. Ao fim de mais de uma década, a Retrosaria mudou de poiso: está agora na Rua Maria Andrade, no bairro dos Anjos.

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  • Santa Maria Maior

Aberta desde 1928, escondida num segundo andar, a Loja com História Marques & Sequeira continua firme com o seu armazém de tecidos – onde se destacam  os algodões e os têxteis para fatos de homem –, acessórios de confecção e retrosaria de toda a espécie. À porta batem figuras como Dino Alves, Filipe Faísca ou a dupla Alves/Gonçalves, designers portugueses que procuram a qualidade do material que aqui sempre encontraram.

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O que têm em comum as Marchas de Lisboa, os musicais de Filipe La Féria, o Carnaval de Loures ou de Sesimbra, produções de moda de Maria Gonzaga ou João Rolo, variadíssimos filmes, séries ou programas de televisão? Todos vão buscar os tecidos para os figurinos a esta casa histórica da Parede, que se tornou uma autêntica referência nacional. Inaugurada em 1976 por Joaquim Augusto Bispo, começou por ser uma pequena Loja do Povo, que vendia todo o tipo de coisas, à moda da época, até se virar progressivamente para os têxteis, setor a que o empresário já estava ligado. Nos anos 90 houve uma enorme remodelação que permitiu aumentar substancialmente a área da loja, e o nome eventualmente mudou para Bispos Tecidos, de forma a homenagear o negócio familiar. Hoje são os filhos de Joaquim, Celso e António, que gerem a empresa. Têm quatro secções: os tecidos, a decoração, a retrosaria e o pronto-a-vestir, que se complementam. Mas os tecidos continuam reis e senhoras desta loja no centro da Parede, que recebe clientes de todo o país.

+ Coisas para fazer na Parede

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  • Campo de Ourique

Mais do que uma loja, a Nomalism assume-se como um estúdio têxtil familiar no coração de Campo de Ourique, com uma forte aposta em tecidos de luxo que também pode encomendar através do site. Além de poder lá comprar tecidos, a loja disponibiliza serviços de estofos, confecção de cortinas e papel de parede. Enfim, é outro nível.

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  • Campo de Ourique

No bairro de Campo de Ourique, as lojas de tecidos ocupam uma boa parte do território – e nesse lote inclui-se a Vidal Tecidos, onde reinam o chintz, tecido de algodão estampado com acabamento vidrado, o veludo, o gobelin, o jacquard, sedas, linhos e algodões. A loja de 500 m2 acompanha as tendências de cada estação e até tem uma linha prestige, com criações têxteis de designers internacionais.

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  • Areeiro/Alameda

Longos canudos com tecidos coloridos fazem as maravilhas de quem entra nesta loja da Avenida de Roma, um negócio de família que assim se mantém há já muitos anos, quase como um segredo para o sucesso. “Temos o cuidado de procurar sempre tecidos de alta qualidade, para nos diferenciarmos, e viajamos muito à procura de peças originais”, diz Ricardo Ferreira, responsável pela loja de Lisboa – que se junta à de Leiria, a mais antiga, Coimbra e Porto. A loja é visitada por designers de moda nacionais que procuram “um ou outro tecido único” ou então “apenas inspiração”, diz-nos. Dificilmente encontrará por lá tecidos de polyester, preferem apostar nos orgânicos.

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  • Baixa Pombalina

Sedas naturais, lãs, algodões, piquet e lantejoulas. O tecido a metro ganha outra vida no Londres Salão, casa fundada em 1950 na Rua Augusta, no espaço anteriormente ocupado por uma alfaiataria inspirada nos espaços congéneres de Piccadilly. É daqueles destinos de interesse público, devidamente classificado como Loja com História.

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  • Cascais

Linhas, agulhas, fitas, tesouras, novelos, alfinetes, botões, carimbos e moldes: esta loja em Cascais é o paraíso de todos os fanáticos da costura, sejam eles aspirantes ou profissionais, adeptos do crochet, do macramé ou do tricot. Além de todo o material disponível – até quem não sabe coser um botão fica fascinado com as cores dos novelos espalhados pelas prateleiras de madeira escura e pelas máquinas de costura com pinta vintage –, há workshops e cursos privados.

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  • Campo de Ourique

Nesta retrosaria não se brinca em serviço na hora de escolher o leque de materiais para começar a costurar – ela é linhas, elásticos, tesouras, agulhas, botões de todas as nações e feitios, têxteis para patchwork e até tecidos, sempre  algodão. Mas além das ferramentas, ainda ensinam como pôr em prática com aulas livres de costura todas as quartas, sextas e sábados (10.30-13.30 ou 14.30-17.30; 80€ quatro aulas), com acompanhamento individual de cada aluno. E olhe que “há muita gente jovem no corte e costura”, diz-nos quem lá trabalha.

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  • Alvalade

Joaquim António Veloso, que nasceu na freguesia minhota de Póvoa de Lanhoso, fez nascer em tom de homenagem à sua terra os Armazéns do Minho, em 1954, na Rua José Duro. Desde sempre que a loja se dedica aos tecidos e peças de enxoval, e até há quem escreva em comentários no site da loja que esta “tem quase tudo como na farmácia, mas em têxteis”.

Mais compras

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A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades.

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Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962.

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  • Lojas de segunda mão

Nunca se falou tanto em sustentabilidade como agora – não pela falta de aviso, mas pela urgência na mudança de hábitos. Comprar em segunda mão ou apostar nas peças vintage não é só uma tendência de moda crescente, é mais do que isso – reflete um comportamento mais sustentável. Recheie o armário nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa, e quando fizer limpeza do armário, lembre-se que nem tudo é lixo e pode canalizar a sua imaginação para o upcycling, a chamada reutilização criativa que transforma peças ou produtos que já não usa ou em fim de vida em novos materiais.

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