Televisão, Séries, Crime, Drama, Causa Própria (2022)
©DRCausa Própria de Rui Cardoso Martins e Edgar Medina
©DR

Uma estranha sensação de déjà vu paira sobre ‘Causa Própria’

‘Causa Própria’ foi feita pela equipa de ‘Sul‘, que lhe é superior a todos os níveis.

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★★☆☆☆

Aqui e ali, intercalados em Causa Própria (RTP1, Qua 21.00/RTP Play), surgem casos a que Rui Cardoso Martins, um dos autores do argumento, assistiu como jornalista e publicou no livro Levante-se o Réu. Não adiantam nada para o enredo, ficam ali a boiar, é como se pertencessem a uma série que ficou na gaveta e os autores tivessem salvo alguns para dar ambiente a esta. E já que se fala em ambiente, é suposto Causa Própria decorrer numa cidadezinha da província, onde aparece assassinado, num jardim público, um adolescente. Mas uma cidadezinha portuguesa não tem um tribunal nem instalações policiais como as mostradas aqui (e veja-se a sequência em que Nuno Lopes e Margarida Vila-Nova estão no terraço do prédio da polícia, e a paisagem urbana que de lá se divisa).

Causa Própria foi feita pela equipa de Sul, que lhe é superior na inventiva da história, na verosimilhança das atmosferas e no nexo e coesão do enredo, no desenho e interacção das personagens, e no poder de nos grudar às peripécias. A produção é profissional e o elenco respeitabilíssimo, mas a sensação é de forte, constante déjà vu. Já vimos isto noutros sítios, noutras séries estrangeiras (e filmes) da mesma família. Quem fez o óptimo Sul, consegue fazer melhor que Causa Própria.

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Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

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Desde 2022 que a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. A mudança de nome foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, mas o cardápio de séries é basicamente o mesmo, que já era excelente, e vai continuar a crescer – o catálogo dos filmes, porém, foi muito e bem reforçado. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há pelo menos 20 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Desde clássicos como Os Sopranos a adições recentes como The Last of Us, sem esquecer A Guerra dos Tronos, estas são as séries na HBO Max que tem de ver.

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