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De Chet Baker a John Coltrane: oito grandes documentários sobre jazz

Aproveitando a estreia de ‘Miles Davis: Birth of the Cool’, na Netflix, sugerimos mais oito documentários sobre jazz tão bons como o de Stanley Nelson.

Escrito por
Eurico de Barros
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Acaba de se estrear na Netflix o magnífico documentário de Stanley Nelson Miles Davis: Birth of the Cool, que ao longo de duas horas conta a história da vida e da carreira do mítico trompetista, e onde o realizador se apoia numa série de entrevistas e de fotografias e imagens de arquivo. Aproveitando o mote, seleccionámos, de entre os muitos e bons documentários sobre jazz e músicos de jazz, oito títulos de qualidade indesmentível. Entre eles estão Let's Get Lost, sobre Chet Baker, Chasing Trane, sobre John Coltrane, ou Dave Brubeck: In His Own Sweet Way, sobre o lendário pianista.

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Oito grandes documentários sobre jazz

‘Jazz on a Summer’s Day’

De Bert Stern e Aram Avakian, 1959

O fotógrafo Bert Stern e o realizador Aram Avakian juntaram-se para rodar este filme sobre o Festival de Jazz de Newport de 1958, onde surgem Louis Armstrong, Mahalia Jackson, Jack Teargarden, Gerry Mulligan, Dinah Washington, Thelonius Monk, Chico Hamilton, George Shearing, Anita O’Day e muitos outros monstros sagrados da história do jazz.

‘Let’s Get Lost’

De Bruce Weber, 1988

A vida turbulenta e marcada pelo vício da heroína do notável trompetista e vocalista Chet Baker, a quem alguém chamou certa vez “o James Dean do jazz”, é contada aqui pelo célebre fotógrafo e realizador Bruce Weber, com abundantes imagens de arquivo, mais entrevistas com o próprio Baker (morto no ano em que o documentário se estreou), familiares, amigos e outros músicos.

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‘Thelonious Monk: Straight, no Chaser’

De Charlotte Zwerin, 1988

Produzido por Clint Eastwood, este documentário de Charlotte Zwerin (co-realizadora de Gimme Shelter, entre outros) sobre o fabuloso, taciturno e esquivo pianista Thelonius Monk combina imagens do músico e da sua banda em concerto com entrevistas a familiares e amigos, para nos fazer um retrato o mais completo possível da sua personalidade e explicar o seu génio musical.

‘A Great Day in Harlem’

De Jean Bach, 1994

Em 1958, a revista Esquire reuniu numa fotografia de Art Kane, tirada no Harlem, a nata dos músicos de jazz de Nova Iorque, para a capa de um número inteiramente dedicado a esta música. Este filme, rodado 36 anos mais tarde, recorda esse dia histórico e inclui entrevistas com muitos desses nomes maiores do jazz, assim como imagens registadas então do acontecimento.

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‘Blue Note: A Story of Modern Jazz’

De Andreas Morel e Julian Benedikt, 1997

Fundada em 1939 por Alfred Lion, Max Margulis e Francis Wolff, a Blue Note Records transformou-se na etiqueta de jazz por excelência, tendo sido a “casa”, entre muitos outros, de Miles Davis, John Coltrane, Dexter Gordon, Sonny Rollins, Thelonious Monk ou Herbie Hancock, famosa também pelo bonito e esmerado grafismo das capas das suas edições.

‘Anita O’Day: The Life of a Jazz Singer’

De Robbie Cavolina e Ian McCrudden, 2007

Anita O’Day foi uma das maiores, mais carismáticas e mais irresistíveis vozes femininas de toda a história do jazz. Este filme, concluído algumas semanas antes da sua morte, em 2006, é um preciosíssimo testemunho da superior arte e da vida agitada de O’Day, que incluiu uma prisão por posse de droga e problemas de saúde e dinheiro.

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‘Dave Brubeck: In His Own Sweet Way’

De Bruce Ricker, 2010

Além de ser um dos entrevistados, Clint Eastwood é também (de novo) um dos produtores desta fita sobre do célebre pianista Dave Brubeck, considerado um dos expoentes do cool e que foi o primeiro músico de jazz a aparecer na capa da revista Time. Sting, Keith Emerson, Bill Cosby, Paul Desmond e Joe Morello são alguns dos nomes que falam aqui sobre Brubeck.

‘Chasing Trane’

De John Scheinfeld, 2016

Denzel Washington narra este filme e dá voz a John Coltrane, através de excertos dos seus escritos, onde o realizador John Scheinfeld celebra a vida, a carreira e a música do lendário saxofonista e pioneiro do jazz, bem como o seu legado artístico e as influências que deixou nos músicos mais novos. E não faltam os depoimentos, bem como as imagens de concertos, muitas delas raras.

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