Televisão, Séries, Aventura, Drama, Nicolas Le Floch (2008-2018)
©DRNicolas Le Floch

Nicolas Le Floch de capa e espada

A série francesa da RTP Play lembra os velhos filmes e séries de capa e espada.

Publicidade

★★★★☆

Quem cresceu a ver filmes e séries de capa e espada no cinema e na televisão, e lamenta o seu desaparecimento, tem agora uma oportunidade de ouro para recordar esses tempos graças a Nicolas Le Floch (RTP Play), baseada nos policiais históricos do escritor Jean-François Parot sobre as aventuras do comissário homónimo da polícia de Luís XV, e também marquês de Ranreuil, interpretado por Jérôme Robart. A França de setecentos, em que crescem os prenúncios da sangrenta revolução que iria eclodir nos finais desse século, é o cenário dos intrincados casos de Le Floch e do seu subordinado Bourdieu, que por várias vezes envolvem personagens históricas notórias, como é o caso do enigmático conde de Saint Germain (personificado pelo cantor e também actor Tom Novembre).

A época está muito bem dada, não só em modalidades em que os franceses são mestres, como os décors e o guarda-roupa, como também nas relações sociais, nas mentalidades, nos costumes e nas tensões que a atravessavam (por exemplo, entre superstição e razão, ou entre técnicas de investigação policial nascentes e o recurso metódico à tortura). E não faltam oportunidades nos vários enredos para movimentadas sequências de acção e, está claro, muitos e empolgantes duelos, impecavelmente coreografados. En garde!

Mais que ver

  • Filmes

Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

  • Filmes

O Disney+ tornou-se, em tempo recorde, um dos serviços de streaming com mais subscritores no mundo. Casa da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além das produções da Disney, da Pixar e da Marvel, tem um catálogo cada vez mais diversificado. Além de produções próprias – como The Mandalorian, um dos spin-offs de Star Wars, ou WandaVision, uma sitcom psicadélica que tem a chancela da Marvel –, a nova área de entretenimento Star adicionou à plataforma dezenas de séries (e também filmes), incluindo sucessos de audiências como Perdidos ou Uma Família Muito Moderna.

Publicidade
  • Filmes

No mundo das plataformas de streaming e da criação de conteúdos originais, há muitas opções por onde escolher. A Amazon lançou o seu serviço pago de streaming de séries e filmes em Portugal, em 2016, e continua a conquistar novos assinantes e a apostar na criação de conteúdos originais feitos e protagonizados por nomes sonantes. A adaptação da obra de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto, foi uma das primeiras apostas bem-sucedidas. Seguiram-se Transparent, The Marvelous Mrs. Maisel, FleabagThe Boys... Há cada vez mais e melhores séries originais na Amazon Prime Video.

  • Filmes

Desde 2022 que a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. A mudança de nome foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, mas o cardápio de séries é basicamente o mesmo, que já era excelente, e vai continuar a crescer – o catálogo dos filmes, porém, foi muito e bem reforçado. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há pelo menos 20 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Desde clássicos como Os Sopranos a adições recentes como The Last of Us, sem esquecer A Guerra dos Tronos, estas são as séries na HBO Max que tem de ver.

Publicidade
  • Filmes

A Apple TV+ é um serviço de streaming jovem (nasceu no final de 2019) e de catálogo limitado, mas ao contrário do que possa parecer isso não é uma desvantagem. Em época de abundância, os espectadores encontram aqui um porto seguro, que tenta ter uma oferta mais apostada na qualidade do que na quantidade. O foco são as produções originais, que a pouco e pouco vão tornando o serviço incontornável para quem gosta de boa televisão. Há de tudo, das séries de grande orçamento (destaque para The Morning Show) às sitcoms surpreendentes (olá, Ted Lasso), da ficção científica (ponto extra por Fundação, adaptação dos livros Isaac Asimov) às séries documentais de fôlego (1971: The Year That Music Changed Everything é uma pérola para melómanos). Feitas as contas, há 20 séries da Apple TV+ que tem de ver. Ei-las.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade