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Photograph: Caviar/Sound of Metal

Óscares 2021: conheça os nomeados para Melhor Actor

Já se sabe, não tarda nada e está aí a cerimónia de entrega dos Óscares. Mas antes de 25 de Abril é preciso saber quem é quem.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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É uma lista com pesos pesados e com estreias nesta 93.ª cerimónia de entrega de uns Óscares dominados pelas plataformas de streaming. Riz Ahmed (O Som do Metal) e Steven Yeun (Minari) são novatos nestas lides de nomeações à estatueta dourada de Melhor Actor. Mas Anthony Hopkins (O Pai) e Gary Oldman (Mank), por sua vez, já sabem ao que vão. Chadwick Boseman está indicado, a título póstumo, pelo seu papel em Ma Rainey – A Mãe do Blues. Conheça os cinco nomeados aos Óscares na categoria de Melhor Actor. O vencedor é anunciado a 25 de Abril.

Recomendado: Os nomeados para Melhor Filme

Óscares 2021: estes são os nomeados para melhor actor

Anthony Hopkins (O Pai)

Anthony Hopkins dá vida a um homem que, à medida que envelhece, recusa os cuidados da filha (Olivia Colman, também nomeada como Melhor Actriz Secundária) e rejeita conformar-se com as limitações próprias da velhice, neste filme de Florian Zeller. O actor britânico, de 83 anos, já venceu um Óscar em 1992 por O Silêncio dos Inocentes, e foi nomeado seis vezes pela Academia de Hollywood.

Chadwick Boseman (Ma Rainey – A Mãe do Blues)

Chadwick Boseman teve aqui o seu último papel, contracenando com Viola Davis (também indicada para o Óscar de Melhor Actriz). O filme de George C. Wolfe baseia-se na peça homónima de August Wilson, passada em 1927, quando uma banda se junta para gravar com a rainha do Blues, Ma Rainey, e a tensão entre todos começa a manifestar-se.

Em streaming na Netflix.

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Gary Oldman (Mank)

Depois de vencer o Óscar de Melhor Actor em 2018 por A Hora Mais Negra, Gary Oldman é agora Herman J. Mankiewicz (Mank), dramaturgo a quem Orson Welles recorre para o ajudar a escrever Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés. Realizado por David Fincher, o filme revisita a Hollywood dos anos 1930 e 1940 sob o olhar do irreverente e alcoólico Mank, enquanto este termina de escrever o guião do que é considerado por alguns o melhor filme de sempre.

Em streaming na Netflix.

Riz Ahmed (O Som do Metal)

A fita de Darius Marder está nomeada para seis Óscares, incluindo o de Melhor Filme e o de Melhor Actor. Segue o percurso de um baterista de uma banda de metal que perde a audição e que tenta adaptar-se a um novo mundo em silêncio. A interpretação de Riz Ahmed, vencedor de um Emmy por The Night Of, valeu-lhe a primeira nomeação para um Óscar.

Em streaming na Amazon Prime Video.

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Steven Yeun (Minari)

É o primeiro ásio-americano indicado para o Óscar de Melhor Actor. Steven Yeun interpreta o pai de uma família de imigrantes coreanos que se muda da Califórnia para o Arkansas rural nos anos 1980 à procura do sonho americano, nesta longa-metragem de Lee Isaac Chung, inspirada nas vivências do seu pai. Mas tudo muda quando a avó que vivia na Coreia do Sul chega à quinta para ajudar a tomar conta dos miúdos. 

Histórias dos Óscares

  • Filmes

Foram muitos os actores e actrizes que, desde 1929, data da primeira cerimónia dos prémios, ganharam um Óscar. Pouco mais de 40 conseguiram levar para casa duas estatuetas da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao longo da sua carreira. Mas mais do que isso? Quase nenhuns. Katharine Hepburn é a actriz mais premiada, tendo recebido quatro Óscares de Melhor Actriz entre 1934 (por Glória de Um Dia) e 1982 (por A Casa do Lago). Depois vêm Daniel Day-Lewis, Meryl Streep, Jack Nicholson, Ingrid Bergman e Walter Brennan – o único que nunca foi eleito melhor actor principal, vencendo apenas por papéis secundários.

  • Filmes

Numa cidade em que o estatuto de A List diz muito, Hollywood continua a ser implacável com algumas das caras mais conhecidas da indústria. Na cidade dos anjos contam-se histórias que traduzem amores e desamores da condição humana, histórias de força e superação, histórias de desastre e redenção, para que nos seja possível suportar a existência. Mas, no fim, há mais em jogo do que uma linha que nos estremece ou um monólogo que nos acompanha como bíblia para o resto dos dias. A estatueta dourada é a bitola que separa o que é bom do que é divino, mas nem sempre é consensual.

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Erros que ficaram para a história na entrega dos Óscares
  • Filmes

A história dos Óscares também é feita de erros. O mais recente, e sem dúvida o mais grave, foi a troca do envelope na entrega do prémio de Melhor Filme em 2017. Um lapso que, ainda por cima, demorou algum tempo a ser rectificado, e só quando a equipa de La La Land – A Melodia do Amor já estava em palco e os discursos de agradecimento iam a meio é que a produção explicou aos envolvidos que, afinal, Moonlight é que tinha vencido. Mas ao longo dos anos houve mais problemas e complicações. Recordamos outras gafes, entre trocas de nomes e homens nus.

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