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Os melhores bares gay em Lisboa
De quartos escuros a bares fetichistas a discotecas onde se dança nu, eis o roteiro dos melhores bares gay em Lisboa
Os primeiros bares gays em na cidade começaram a espreitar pela fresta do armário nos anos 60. Hoje, os dedos de duas mãos não chegam para os contar. Este é só um sinal de que a cidade está cada vez mais arejada e pronta para acolher toda a gente. De quartos escuros a bares fetichistas, sem esquecer discotecas onde se dança nu e terminando nos melhores sítios para beber um copo ao fim do dia. Para que as suas noites sejam sempre arco-íris e nunca cinzentas, preparámos-lhe uma lista com os melhores bares gay em Lisboa. Não há desculpas para não sair do armário. Ou de casa.
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Os melhores bares gay de Lisboa
1. Trumps
É a discoteca gay mais famosa do país. No 'T', que comemorou há pouco tempo 38 anos, conte com música house e pop à sexta, sábado e vésperas de feriados. A abertura da discoteca estava prevista para o início de Dezembro de 1980, mas teve de ser adiada uma semana por causa da morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e só começou a funcionar em pleno em Janeiro do ano seguinte. Entre os clientes famosos está, por exemplo, António Variações.
2. Society
À altura em que abriu portas, era o único bar assumidamente lésbico de Lisboa, instalando-se na antiga morada do Secret. A programação do Society é eclética e inclusiva: de dance a indie music, de noites temáticas a drag shows, de cinema a música ao vivo, passando por tertúlias, instalações artísticas e apresentações de marcas.
3. Friends
O Friends já existia no Bairro Alto, na Rua da Rosa, e ganhou uma nova casa em Abril de 2017, na renovada Travessa da Água da Flor (com um gigantesco hotel em frente). O conceito manteve-se: bar, biblioteca (dá para deixar um livro e levar outro), com uma loja de roupa ao lado. Durante o dia serve tostas e batidos. À noite, quando as mesas se afastam e se improvisa uma pista de dança, peça um cocktail.
4. Posh
A antiga discoteca africana A Lontra é agora o Posh, um clube gay que surgiu em Beirute, virado essencialmente para o público gay e “inspirado nos grandes clubes da Europa, da América do Sul e das Arábias”, diz o brasileiro Stéfan Matarazzo, da nova gerência. Este, conhecido na noite gay de Lisboa por organizar a festa bimestral Together, juntou-se a Mahmoud Ghabris, proprietário da Posh de Beirute, no Líbano, para trazer o projecto para Portugal.
5. Corvo Real
As opções da carta vão dos vinhos, em constante mudança, ao gin, e há também a cerveja – a Dois Corvos de pressão está lá, ou não fosse este bar o Corvo Real. João Gaspar, um dos responsáveis pelas festas "Conga" foi a mão por detrás do espaço, em 2017.
6. Bar Cru
7. Maria Lisboa
Foi em Alcântara que o Maria Lisboa abriu portas em Março de 2007, mas a morada acabaria por passar para o Bairro Alto. Maria BA, Inox ou Lábios de Vinho, foram vários os nomes de bar que o espaço teve nos últimos 15 anos, até que Cristina Almeida o transformou num dos pontos obrigatórios da comunidade arco-íris lisboeta.
8. Vlada Lounge
As aparências iludem, e o Vlada Lounge, entre a Alameda e o Mercado de Arroios, é prova disso. Com uma mini-esplanada, um balcão, muita tralha vintage e duas mesas que se vêem da rua, podia concorrer ao prémio de bar mais pequeno de Lisboa, não fosse um corredor estreito conduzir a outra sala surpreendentemente grande com mais mesas e mais tralha vintage, a servir de refúgio a muita gente.
9. Pride Burlesque
Inaugurado em Outubro de 2015 – depois de uma má experiência com uma discoteca perto do Conde Redondo – desde que abriu no espaço do antigo Salto Alto, anda cheio até à porta, ao ponto de os clientes entrarem em negação quando chega a hora de ir embora. Em 2017, mudou o nome de Pride para Pride Burlesque, para chegar a outro tipo de público, explicava o dono, Jorge Gomes, em grande parte os turistas que frequentam o Bairro Alto.
10. Construction
11. 49 da ZdB
No andar de baixo da Galeria Zé dos Bois, o 49 da ZdB (chama-se assim porque fica no número 49) é um dos sítios mais gay-friendly da cidade. Às sextas e sábados conte com DJ sets que se prolongam até às três da manhã e casa cheia (às vezes muito cheia). As noites costumam ser animadas e ninguém fica muito tempo sem dançar.
12. Finalmente Club
Aberto todos os dias, o histórico bar gay do Príncipe Real (que celebrou em 2016 40 anos de vida) tem como anfitriã artística a transformista mais popular da cidade. Deborah Krystall (estrela do filme Morrer Como Um Homem) começa o espectáculo às três da manhã, num palco pequeno para tantas plumas e reservado à segunda-feira para a noite Lugar às Novas, a dar espaço às novas estrelas do transformismo.
13. Drako Club
14. Purex
Carregado de mobiliário reciclado kitsch, o mais famoso bar gay friendly do Bairro Alto é um dos locais de eleição para a comunidade LGBT e também muito graças à programação imaginativa. Chegar cedo dá direito a beber um copo descansado, mas com o avançar da noite e da música o convívio estende-se até à rua.
15. TR3S
16. WoofLX
17. WoofX
O gémeo do WoofLX, a poucos metros dali, funciona desde 2011 à porta fechada e para outro tipo de público, mais hardcore e fetichista. O espaço é apertado, mas ninguém se importa com isso, até porque aqui o que se quer é o contacto físico. O bar tornou-se popular graças ao seu quarto escuro e apesar de estar mais direcionado para bears, está aberto a quem se quer divertir.
18. Bar 106
No 106 da Rua de São Marçal, o 106 orgulha-se de ser um dos bares gay mais antigos da cidade – comemorou 25 anos em Maio de 2015. À porta fechada, o pequeno bar costuma ser popular aos domingos, quando organiza as festas da mensagem, uma raridade em tempos de SMS e Grindr. Mais uma vez privilegia-se o contacto físico e o objectivo é enviar mensagens a desconhecidos (por pouco tempo) que estão à sua frente.
19. Shelter
O bar que abriu em Agosto de 2016 tornou-se um dos refúgios da comunidade bear depois do trabalho. Abre portas depois de almoço e serve cervejas artesanais, gins e outros cocktails. Na janela há um troféu: “Mad Bear Beach 2015.” O primeiro lugar no encontro de praia de bears, em Torremolinos, foi conseguido por Pedro Vinagre, um dos três sócios do bar.
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