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Quem tem propostas para o I Festival Feminista de Lisboa?

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Ao longo de 2017 assistiu-se ao renascimento do movimento feminista que entra ainda mais forte em 2018, o ano inaugural do Festival Feminista de Lisboa.

"Feminismo" foi a palavra do ano para os dicionários americanos Merriam-Webster e é uma das tendências previstas pela Time Out Lisboa no artigo 30 tendências para 2018. Mas não foi preciso ler as cartas para a previsão. Já estavam lançadas. Em forma de livros, de artes plásticas ou mesmo de antiprincesas, só para dar alguns exemplos que moram neste site. 

Mas no primeiro Festival Feminista de Lisboa, marcado para as sextas, sábados e domingos do próximo mês de Março (até dia 25 desse mês), a palavra-chave talvez seja não feminismo, mas sim feminismos. E continua a decorrer uma chamada às armas, já que o prazo para o envio de propostas – que estava fixado a 31 de Dezembro – foi alargado para este domingo (7 de Janeiro).

O convite é feito a todos os que queiram ajudar a construir o festival que poderá integrar workshops, debates, concertos, performances, teatro, cinema, feira de zines/ilustração, exposições "e qualquer forma de expressão que tenha o feminismo e a igualdade como inspiração", explica a organização, composta por um grupo de voluntários formado após uma convocação pública levada a cabo pela Cuntroll Zine nos Anjos 70, uma publicação dedicada à promoção de artistas que se identificam com o género feminino e pessoas queer. 

Juntos querem desenhar uma programação heterogénea "que represente vários feminismos, através das diferentes experiências, identidades, corpos e territórios". "A nossa força maior e mais directa vem das companheiras do Festival Feminista do Porto, que já o fazem desde 2015, seguindo as mesmas linhas do voluntariado, anticapitalista e sem fins lucrativos. Mas também dos vários festivais feministas que existem há imenso tempo pelo mundo fora – um dos mais importantes e reconhecido é o Ladyfest, por exemplo. Queremos juntar as várias lutas do feminismo que já existem em Lisboa e criar um mês de união, celebração e arte", explicou a organização à Time Out Lisboa. 

Mas ainda faltam algumas peças do puzzle. Uma delas são espaços que queiram receber as mais diversas formas de expressão que em comum tenham "o feminismo e a igualdade como inspiração". Ainda este mês será ainda lançada uma campanha de crowdfunding para cobrir as despesas desta iniciativa sem fins lucrativos e para já as propostas de actividades podem ser feitas aqui. A agenda quer-se flexível e tanto podem acontecer exposições prolongadas, como ciclos de cinema por um fim-de-semana ou pequenas performances de meia hora. Uma coisa é certa: a hora do feminismo está de volta.

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