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Croissant da Vila
Fotografia: Gabriell Vieira

Bonjour, Lisbonne. As novas croissanterias em Lisboa

O que é que o croissant tem? Não param de abrir croissanterias em Lisboa. E ainda bem, suspiramos nós.

Teresa David
Escrito por
Teresa David
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Doces ou salgados, folhados, tipo brioche ou até uma mistura dos dois. Simples, com recheios clássicos ou opções mais arriscadas. Não param de abrir croissanterias em Lisboa, e nós agradecemos. Fazemos-lhe um roteiro para saborear croissants a qualquer hora do dia. Sabem bem ao pequeno-almoço, também ao lanche, mas também podem bem ser opção ao almoço, acompanhados de um sumo do dia. À procura de um bom croissant? Veio ao sítio certo. Há queijo e fiambre, doce de ovos, oreo, nutella, salmão, presunto e até caramelo salgado. Nestas croissanterias, só a gula é o limite. 

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Deixai vir a mim o croissant

  • Restaurantes
  • Cafés
  • Alvalade

Pequeno-almoço, almoço ou lanche – o croissant é quando o Homem quiser. Pelo menos no Croissant da Vila, um negócio de família que abriu a primeira loja em Janeiro de 2021, na Ericeira, e desde então ganhou novas moradas – em Brejos de Azeitão, Odivelas, Alvalade, Telheiras e na Morais Soares. Em Alvalade, não há descanso. O segredo parece ser a massa “única” criada por João Calhordo, uma mistura de massa folhada e brioche. “É muito especial, demorou muitos anos a ser criada. Foi feita com muita dedicação e muito amor”, explica a filha do criador e responsável pela marca, Silvana Cidade. Há recheios para todos, doces e salgados. “A ideia é ser um local em que não existam períodos mortos”, diz. Para isso, ao almoço, há sopa (1,50€), que pode fazer companhia a um croissant salgado, que pode ser recheado com atum (3€), frango (3€), salmão e philadelphia (3,50€) ou presunto e queijo curado (3,50€). Entre os clássicos estão o croissant da vila (1,30€), com manteiga (1,50€), com fiambre ou com queijo (1,70€) e misto (1,80€) e também os gulosos croissants com doce de ovo (1,80€), morango (1,80€) ou chocolate (1,80€). Para os mais arrojados há oreo ou kinder bueno (2,50€), requeijão e abóbora (2,50€) e figo (2,75€). Impressionado? Então espere para ver a estrela da casa (por encomenda): “um croissant gigante, de 60 cm, que tem sido um êxito de vendas”. Este pode ser simples (35€) ou recheado com duas das opções doces (40€).

  • Restaurantes
  • Cafés
  • Avenidas Novas

Na nova loja Croissant da Serra, que abriu há uns meses nas Avenidas Novas, junto à Gulbenkian, vinda da Malveira da Serra, em Sintra, os croissants têm alma nortenha e são feitos com massa brioche e uma calda brilhante. “Isto vem de uma paixão antiga por uns croissants que normalmente não se encontravam na zona de Lisboa, são os conhecidos croissants do Porto”, conta Rita Brito, que fundou o Croissant da Serra com Henrique Leite. A compor os croissants, que simples custam 1,30€, há recheios para todos os gostos. Os mais requisitados são o tradicional doce de ovos (1,90€), o doce de leite com amêndoas (2,80€) – ambos de produção caseira – e o creme de cacau e avelãs (1,90€), mas também encontra salmão fumado (3,90€), frango grelhado (sim, aqui não há pastas, 3,70€) ou pêra rocha e canela (3€). Também é possível pedir a versão mini, sem recheio. A loja da Malveira é mais pequena, mas a morada em Lisboa não passa despercebida. Há mesas no interior e uma ampla esplanada para devorar croissants à moda do Porto de cabelos ao vento.

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  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Areeiro/Alameda

O aroma a croissant acabado de sair do forno sente-se logo à entrada da Maria Croissant, na Praça de Londres. Tal como a identidade dos responsáveis, a receita da massa é um segredo absoluto. “Inspirei-me na Maria Antonieta, que levou da Áustria a receita do croissant folhado, e criei um meio folhado com um sabor bem português. Considero-me uma fusão entre o croissant original e a tradicional pastelaria portuguesa”, diz o responsável pela marca, que prefere manter o anonimato.

O croissant pode ser pedido simples ou com um dos muitos recheios doces e salgados. “Dos doces, os que se têm destacado como preferidos dos mes chers são o de creme de ovo (2€), creme de avelã (2,20€) e maçã e canela (2,70€); já nos salgados têm sido o de doce abóbora e queijo creme (2,50€), salmão (3,90€) e frango (3,70€)”, enumera. Os mais tradicionais, como o misto (2€), são uma opção segura para quem gosta pouco de arriscar. À carta clássica junta-se o “capricho do mês”, com edições limitadas. Nesta corte, como lhe chama a marca, além dos croissants servem- -se também produtos de cafetaria e sumos naturais. Há ainda menus de pequeno-almoço e almoço (com sopa incluída). A estética é muito semelhante à da primeira loja, que abriu em Dezembro de 2020 no Centro Comercial Oeiras Parque. A da Praça de Londres é a segunda, e recentemente chegaram em grande ao Centro Comercial Colombo.

  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Benfica/Monsanto

Aqui não se fazem as coisas pela metade. Falamos do croissant, claro, que é generoso em tamanho, um dos pontos diferenciadores da nova Croissanteria Tradicional. O de assinatura é uma mistura entre brioche e folhado, mas também está disponível o clássico croissant francês – que até tem uma versão vegan. Para lhe dar um toque extra, há opções doces e salgadas. Para os gulosos destaca-se o tradicional doce de ovo com amêndoa (2,20€), a maçã e canela (2,80€), o caramelo salgado (3€) e a nutella (2€). Quem é do team dos salgados tem à disposição o recheio de queijo fresco, tomate e orégãos (3,20€); requeijão, doce de abóbora e noz (3,20€), e presunto, queijo parmigiano e rúcula (3,80€). Esta pequena e despojada loja em Benfica, com algumas mesas no interior e uma esplanada, é um negócio de família dos irmãos Leonor Oliveira e Vítor Sousa, que são doidos por croissants desde que são miúdos, e do filho de Leonor, Gonçalo Oliveira.

Outras opções para o pequeno-almoço

  • Restaurantes
  • Padarias

É difícil resistir ao cheiro do pão acabadinho de sair do forno. E pão quente com manteiga é pitéu que sabe bem a qualquer hora. Não terá sido por acaso a febre do pão feito em casa durante os meses de confinamento. Infelizmente, fazer pão em casa não é tão fácil como comê-lo. Mas a boa notícia é nunca houve tantas e tão boas padarias em Lisboa. Massa mãe, farinhas especiais, misturas de cereais, tudo faz diferença na hora de escolher. Para cortar à mão e comer simples, para cortar e comer com uma boa manteiga, um queijinho, uma compota. Fresco, em tostas e torradas. 

  • Restaurantes

É difícil encontrar quem, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, não procure um sítio para um brunch. Mas esta refeição demorada (e com tudo a que tem direito) deixou de ser exclusiva dos sábados e domingos – e ainda bem. Antes de ir trabalhar, ou em jeito de almoço ou lanche, escolha um destes sítios para comer bem, e muito, e ainda ganhar energia para o resto da semana. 

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  • Restaurantes

Adivinha quem voltou? Não é que a moda tivesse alguma vez desaparecido, mas com o regresso à normalidade, voltam também os brunches nas suas mais variadas formas. São cada vez mais uma refeição para toda a hora e longe vão os tempos em que se resumiam a ovos e panquecas. Demos a volta ao mundo à volta da mesa do pequeno-almoço e estes foram os novos brunches em Lisboa que descobrimos. 

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