Paradeiro de artistas, loucos e sonhadores, a Associação mudou-se do pequeno e mítico espaço da Travessa do Conde de Soure para o mais arejado e convidativo 261 da Rua da Rosa. A troca de morada não implicou, no entanto, uma perda de identidade. Pelo contrário, o Loucos mantém aquela decoração kitsch que nos apaixonou, a luz a pouca intensidade e continua a ser um óptimo sítio a sentar, pedir um copo e encher a cara de pipocas (isso mesmo, pipocas, uma das assinaturas da casa, gratuitas e salgadas no ponto).
São paralelas e perpendiculares. As ruas, claro, que formam o tão distinto e especial Bairro Alto, símbolo maior de uma movida, de uma agitação nocturna, que sempre caracterizou a zona. Ainda que hoje a noite lisboeta esteja mais disseminada, ocupando vários outros bairros da cidade, menos ou mais altos, o Bairro Alto insiste em ficar e ali vão abrindo espaços que o querem revitalizar, que não o querem deixar morrer. Esta é a lista que lhe diz quais os sítios indispensáveis para beber um copo, com ambientes e decorações para todos os gostos. Só não conseguimos garantir que não tem de acotovelar uns quantos noctívagos para lhes chegar. São os bares no Bairro Alto que precisa de conhecer.
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