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25 de Abril
© Composição por Maria Ghira

Seis programas culturais para celebrar o 25 de Abril agora

Um roteiro para celebrar a Revolução dos Cravos fora de casa, com uma série de sugestões da música ao cinema, passeios e exposições.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Independentemente do programa, descer a Avenida da Liberdade é obrigatório, num momento de encontro e exaltação em que o desafio é mesmo encontrar pessoas sem cravos ao peito. Mas há outras sugestões culturais para celebrar o 25 de Abril, com exposições que recuperam artigos históricos, peças de teatro que nos fazem viajar no tempo e concertos que revisitam a música enquanto símbolo de liberdade. O que importa é assinalar a Revolução e embarcar em programas culturais que não acontecem apenas no feriado, mas também nos dias que o sucedem e antecedem. Afinal, o 25 de Abril é sempre – e as celebrações dos 50 anos já estão em marcha.

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Coisas para fazer no 25 de Abril

  • Filmes
  • Alcântara

No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril de 1974, o Arquivo Municipal de Lisboa organiza uma mostra de cinema com produções feitas antes, durante e depois da Revolução dos Cravos, e cujo nome também fala para o MFA – Movimento das Forças Armadas, que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura em Portugal. E são diversos os géneros cinematográfico que compõem este programa, da ficção ao documentário, ao ritmo de uma sessão por mês até Abril. A MFA – Mostra de Filmes em Alcântara é de acesso gratuito e que acontece no Arquivo Municipal de Lisboa | Videoteca, localizado em Alcântara.

  • Arte
  • Belém

Com curadoria de António Brito Guterres, Alexandre Farto, Carla Cardoso e João Pinharanda, “48 Artistas, 48 anos de Liberdade” é o nome da peça que foi simbolicamente criada no dia 10 de Junho de 2022 nos Jardins do MAAT, uma intervenção mural colectiva que reinterpreta o Painel do Mercado do Povo, realizado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos a 10 de Junho de 1974, em Belém. A reinterpretação deste mural, com 24 metros de comprimento e 3 metros de largura, contou com a participação de 48 artistas, alguns dos quais estiveram envolvidos na criação do painel original. Os restantes são artistas que se destacaram na cena artística ao longo dos últimos 48 anos de democracia em Portugal.

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  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de Abril de 1974, Quinta-feira, do conceituado fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós 25 de abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

  • Arte
  • Fotografia
  • Belém

Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, a exposição “Factum” apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição, para ver na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição.

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  • Coisas para fazer
  • Belém

No ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução de 1974, o Centro Cultural de Belém promove um ciclo de leitura focado no conceito de liberdade, a falta dela e a forma como a vivemos. Com orientação da crítica literária Helena Vasconcelos e primeira sessão marcada para 7 de Março, a proposta é começar por revisitar os acontecimentos de há cinquenta anos, com Revolução, o romance de Hugo Gonçalves que acompanha esses tempos de exaltação, bem como o tudo o que se seguiu na construção da nossa democracia. Seguem-se várias análises sobre os traumas ligados à escravatura, com A Estrada Subterrânea, de Colson Whitehead (14 Mar); ao vício, com O Jogador, de Fiódor Dostoiévski (4 Abr); à falta de liberdade provocada pelo totalitarismo, com História de uma Serva, de Margaret Atwood (18 Abr); pela incapacidade física, com As Primas, de Aurora Venturini (9 Mai); e pela pressão da religião numa comunidade, com Se o disseres na Montanha, James Baldwin (23 Mai). A participação custa 7€ por sessão ou 33€ o conjunto.

25 de Abril sempre

  • Filmes

Os cineastas nacionais não são muito dados a escavar o passado, nem mesmo a desenterrar e autopsiar o salazarismo. Mas as excepções existem, e tanto a revolução como a guerra acabaram por chegar ao grande ecrã, em filmes mais ou menos aproximados da realidade, muito ou pouco romantizados, baseados em livros ou em factos. Seja como for, a revolução dos cravos marcou uma página incontornável da história portuguesa, por isso, e porque também o cinema lhe prestou homenagem, elencamos os melhores filmes sobre o 25 de Abril para que respire a liberdade através da sétima arte.

  • Filmes

A revolução dos cravos nunca foi pacífica. Numa coisa, porém, quase todos concordam: a liberdade tornou Portugal um país diferente, e a democracia, apesar dos seus defeitos, permitiu o progresso. Coisa que pode não se ver bem, agora. Contudo estes oito documentários, feitos entre 1975na senda do 25 de Abril, como o magnífico Torre Bela, de Thomas Harlan – e a presente década – no caso de Estética, Propaganda e Utopia no Portugal do 25 de Abril, de Paulo Seabra, por exemplo – mostram o antes e depois. É só questão de comparar.

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