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Estufa Fria de Lisboa
©Aline MacedoEstufa Fria de Lisboa

Jardins Abertos: lugares secretos, oficinas, visitas e passeios

O festival que mostra os jardins mais bonitos de Lisboa está de volta. Descubra tudo o que há para ver e fazer.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O Jardins Abertos regressa para a sua 8.ª edição nos dias 4, 5, 11 e 12 de Setembro. Além das populares visitas livres ou acompanhadas a jardins públicos e privados, haverá também percursos guiados, exposições, conversas e oficinas para toda a família. Entre os destaques, sobressai o Tropicalixboa, um jardim privado com uma colecção botânica de plantas tropicais. Mas há muito mais para descobrir até à festa de encerramento, no Jardim do Príncipe Real. Pode consultar aqui o programa completo. Caso não saiba por onde começar, só tem de seguir o roteiro que sugerimos.

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Jardins Abertos: sugestão de roteiro

Dia 4
CML/ Jardins Abertos

1. Dia 4

Sábado é para dormir até mais tarde? Nada disso. Ligue o despertador, que a primeira visita guiada está marcada para as 10.00. Vá, não é assim tão cedo: a ideia é ficar a conhecer a nova Praça de Espanha, as novidades previstas para o Jardim da Gulbenkian e o Corredor Verde até Monsanto. Mais tarde, depois da pausa para almoço, são os mais novos a decidir entre dois programas para toda a família. Um, às 15.00, convida a aprender a reconhecer espécies de árvores na Quinta Pedagógica dos Olivais. Outro, às 15.30, é para quem tiver vontade de sujar as mãos numa oficina de tintas no Jardim do Palácio Pimenta. A partir das 18.00, o Espaço Prisma abre portas à adopção de plantas e uma hora mais tarde poderá descobrir o Jardim da Estrela sob outra luz.

Dia 5
CML/ Jardins Abertos

2. Dia 5

No segundo dia de festival, tanto a manhã como o início da tarde estão pensados para famílias com crianças. Entre as 10.00 e as 15.30, o que não falta são programas perfeitos para cansar os gaiatos ao ar livre. Além do reconhecimento de árvores na Quinta Pedagógica dos Olivais, às 10.00 e às 15.00, está prevista uma actividade de caderno e lápis na mão, às 15.30, no Jardim do Palácio Pimenta. A ideia é recolher testemunhos da natureza para aprender mais sobre biodiversidade. Ao final da tarde, entre as 18.00 e as 22.00, poderá aproveitar para visitar a exposição “Regando o Passado”, no espaço da associação Prisma, que convida a descobrir a encantadora história de um humilde pátio verde, no centro histórico lisboeta.

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Dia 11
CML/ Jardins Abertos

3. Dia 11

Uma semana depois, no segundo fim-de-semana do Jardins Abertos, há mais verde para descobrir na cidade. Se estiver com medo de se perder entre as várias visitas agendadas, vá por nós e atire-se às que vão acontecer no Jardim Gulbenkian (10.00), no Jardim da Procuradoria Geral da República – Palácio Palmela (14.00) e no Jardim da Estrela (19.00). De visita livre, tem ainda o Parque Botânico do Monteiro-Mor (Sáb-Dom 10.00-13.00 e 14.00-18.00) e a Estufa Fria de Lisboa (Sáb 10.00-22.00 e Dom 10.00-18.00). Para as famílias, volta a haver programas na Quinta Pedagógica dos Olivais (10.00 e 15.00). Se por esta altura ainda não tiver tido tempo de visitar o Espaço Prisma, aproveite para o fazer. E fique atento pelo caminho: em mupis espalhados por Lisboa, há uma colecção fotográfica que quer dar a conhecer as curiosidades botânicas de dez espécies de frutas e legumes diferentes.

Dia 12
CML/ Jardins Abertos

4. Dia 12

À semelhança de anos anteriores, esta edição de Verão também termina com um mercado ao ar livre, das 10.00 às 19.00, no Jardim do Príncipe Real. E, já se sabe, vão marcar presença vários criadores e marcas que promovem uma visão mais verde para as nossas casas e as nossas cidades. Antes ou depois das compras, aproveite mais algumas visitas a espaços verdes, como o Tropicalixboa (10.00, 11.00 e 12.00), um jardim privado que começou a ser plantado há cerca de três anos e rapidamente se transformou numa exuberante colecção de plantas tropicais. Se levar os miúdos atrás, também há programação a pensar neles. Entre uma visita à Quinta Pedagógica dos Olivais (10.00 e 15.00) e uma oficina de fabrico de tinta de escrever com bugalhos (10.30), no Jardim Gulbenkian, o que não falta são opções.

Jardins a não perder

  • Miúdos
  • Encarnação

Há campo na cidade e fica nos Olivais. As tradições rurais e as actividades diárias típicas de uma quinta, como a lavoura, hortas e pomares e tarefas dos animais domésticos, estão acessíveis a todos os que pensam que os ovos nascem no supermercado. As visitas livres acontecem nos 4, 5, 11 e 12 de Setembro, a partir das 10.00. E, se quiser pôr as mãos na terra, não se esqueça de participar nas actividades para as famílias, aos sábados e domingos, às 10.00 e às 15.00.

  • Atracções
  • São Sebastião

É um básico quando pensamos em abrigos para plantas e está de portas abertas para visitas livres nos sábados, 4 e 11 de Setembro, entre as 10.00 e as 22.00, e nos domingos, 5 e 12 de Setembro, entre as 10.00 e as 18.00.

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  • Atracções
  • Estrela/Lapa/Santos

Foi em 1850, nos terrenos abandonados em frente à Basílica da Estrela, que se começou a plantar o então chamado Passeio da Estrela. Relvados de formas curvilíneas, irregulares, árvores exóticas, recantos que acompanham declives naturais, cascatas, lagos e estátuas — o romantismo dos jardins ingleses trazidos para fruição do público. Aproveite para o visitar a partir das 07.00. Só fecha à meia-noite.

  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Passando pelo edifício do Museu da Lisboa, instalado num antigo palácio de uma quinta de recreio datado do séc. XVIII, entra-se para o jardim do Palácio Pimenta. Atravessando-o, passará pelo tanque com estátuas em estilo clássico e chegará ao Jardim Bordalo Pinheiro. Neste espaço, entre as sebes do jardim de buxo, poderá ser surpreendido pelos gigantescos bichos feitos em cerâmica, fruto do imaginário do artista. As visitas livres estão marcadas para os dias 4 e 5 de Setembro, entre as 10.00 e as 18.00. Às 15.30, há oficinas para as famílias.

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  • Atracções
  • São Sebastião

Construídos durante os anos 60 do séc. XX, nos terrenos do antigo Parque de Santa Gertrudes, os edifícios da Fundação Calouste Gulbenkian estão fundidos com uma das jóias dos jardins modernistas de Portugal e do mundo. Desenhados pelos arquitectos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Vianna Barreto, desenvolvem-se dentro, fora e sobre os edifícios. Poderá visitá-los livremente todos os dias do festival, entre as 10.00 e as 19.30. Nos dias 4 e 11, há ainda um percurso guiado, pelas 10.00, para conhecer as novidades da Praça de Espanha. No dia 12, às 10.30, há uma oficina para aprender a fabricar tinta de escrever com os bugalhos do jardim.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Princípe Real

No antigo espaço que já foi um projecto de palácio, ruínas de uma Sé queimada, acampamento de regimentos militares e uma lixeira, nasceu em meados do séc. XIX um jardim de traçado romântico. Aberto 24 horas, está organizado em torno de uma grande lago octogonal, sob o qual se encontra o Reservatório da Patriarcal do Museu da Água, antigo ponto de distribuição de água para vários locais da cidade. A 12 de Setembro, irá acolher o Mercado Jardins Abertos, das 10.00 às 19.00.

Lisboa verde

  • Atracções
  • Parques e jardins

Em Lisboa há parques para todos os gostos e nós escolhemos os melhores para brincar com os miúdos, ler um livro ou fazer um piquenique, independentemente da altura do ano. Afinal todos os dias são bons para uma pausa num destes parques e jardins de Lisboa. Do jardim da Estrela ao pulmão verde de Lisboa – falamos do Monsanto, pois claro –, espaços verdes não faltam na cidade. Com parques infantis, espaços para praticar desporto e correr ou simplesmente para se deixar estar.

  • Coisas para fazer

Pedalar pela cidade já entrou na rotina de muitos lisboetas, e usar a desculpa das colinas da cidade para deixar as duas rodas estacionada em casa também caiu em desuso. Muito menos vale a pena dizer que não sabe onde arranjar uma bicicleta. Se é fã da partilha, não faltam soluções como as bicicletas da rede Gira e ainda mais ideias dentro do mesmo espírito, como é o caso das trotinetas que invadiram a cidade, igualmente amigas do ambiente. 

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