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Arca Tattoo Parlour
Fotografia: Duarte Drago

Os melhores estúdios de tatuagens em Lisboa

Perdemos o medo das agulhas, pusemos os braços de fora e fomos à procura dos melhores estúdios de tatuagens em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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As tatuagens não são fruto da modernidade. Pigmentam a derme humana há milhares de anos e a pouco e pouco foram galgando as fronteiras da cultura underground. E o que é que todos estes espaços têm em comum? Bem, além de serem os melhores estúdios de tatuagens em Lisboa e arredores, trazem um extra: os piercings. Do estilo old school ou uma declaração de amor à mãe, àquela frase sentimentalóide que, a certa altura da vida, muita gente sente necessidade de gravar no corpo, estes artistas dão conta de qualquer recado.

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Os melhores estúdios de tatuagens em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Santos

O néon verde voltado para a rua denuncia o residente da Calçada Marquês Abrantes, em Santos – é o Arca Tattoo Parlour, o estúdio de tatuagens onde Igor Gama, Nicole Lourinho, Bela Hilário e Gonçalo Santos dão uso às agulhas para gravar o corpo de quem entra. Quadros com desenhos de caveiras, dragões, pássaros ou figuras místicas – como uma espécie de tatuagens emolduradas – decoram o espaço, todo em tons pastel e com plantas a dar-lhe vida. O estúdio funciona por marcações: o cliente leva ideias e a partir daí o desenho é trabalhado por um dos tatuadores. Um dos elementos diferenciadores deste espaço são também os tatuadores convidados, ou guests, que aparecem com frequência por estas bandas. 

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  • Tatuagens e piercings
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

Não há desenhos demasiado elaborados nem partes do corpo demasiado recônditas para o Bad Bones, um dos símbolos do Bairro Alto alternativo. Se bem que a história deste estúdio começou, imagine-se, em Campo de Ourique, já lá vão quase 30 anos. Fontinha e Natasha continuam ao leme e não deixam que a rota se desvie um centímetro que seja do mais puro espírito rock’n’roll. Não é por acaso que alguns roqueiros nacionais já passaram (e continuam a passar) por aqui. Não são os únicos. Com um historial destes, o Bad Bones é o estúdio lisboeta que passa de pais para filhos.

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  • Tatuagens e piercings
  • Sintra
  • preço 2 de 4

Flamingos cor-de-rosa, leques chineses, uma havaiana em tamanho real, imagens da Nossa Senhora, bancos almofadados de padrão tigre, máscaras tribais e até um Zé Povinho. A Bang Bang Tattoo é uma viagem kitsch à volta do mundo sem sair de Sintra. Nazaré e Pinela – ela especialista em piercings, ele em tatuagens – são os responsáveis pelo espaço que abriu em 2001 e já transformou a vida de milhares de sintrenses e turistas.

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  • Marvila
  • preço 2 de 4

Ele é realismo, ele é oriental (lá que está a Oriente, está), ele é tribal, ele até é aquelas lamechices que, volta e meia, alguém se lembra de tatuar. Ele é também um estúdio de tatuagens cheio de personalidade. O Damage InKorporation abriu em 2012 e escolheu logo ficar de fora do grande centro abrindo portas a outra zona da cidade. Lá dentro, há vitrines que merecem ser vistas de perto - relíquias de tatuador, de um lado, uma colecção de máscaras indonésias (e não só) do outro.

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  • Tatuagens e piercings
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Como muitos outros tatuadores, Francisco Mascarenhas começou a tatuar amigos em casa. Estávamos em 1990 e, um ano depois, abria o El Diablo. Entretanto, correu a Europa, tatuou tudo e mais alguma coisa e fartou-se de marcar presença em convenções e festivais da arte. As modas vão e voltam, mas este continua a ser um dos estúdios mais emblemáticos de Lisboa.

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  • Tatuagens e piercings
  • Baixa Pombalina
  • preço 2 de 4

Depois de oito anos na Almirante Reis, os irmãos Carlos e Thiago Amorim deram o salto para o Chiado. A nova casa da família é mais arejada, não intimida tanto a clientela menos dada às tatuagens e chega mesmo a ter pinta de galeria de arte. Quanto ao que mais interessa, as próprias das tatuagens, o estilo continua virado para o Oriente, especialmente para o universo das tatuagens japonesas. Não quer dizer que não se façam outras coisas, mas sempre com o cunho artístico dos tatuadores de serviço.

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  • Coisas para fazer
  • Beato

Fiasco só de nome, sem presságios desastrosos à vista. Este estúdio de tatuagens tem nova morada na Penha de França, depois de ter aberto na Rua da Madalena. Lá dentro, o trabalho divide-se entre quatro tatuadores de uma nova vaga artística, aquilo a que chamam de tatuagem contemporânea, com o mesmo rigor de sempre mas maior liberdade de criação. E não há repetições: cada tatuagem é única. No Fiasco, os artistas trabalham de forma independente. São eles Cíntia Coutinho (Espirro), Charleine Boieiro (Françoise Tattoo), Luana Saldanha (Lixo.Eletrónico) e Luís Julião (Tattoos You Will Regret), nomes para procurar no Instagram.

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  • Beato

Margarida Conceição, Daisy para os fãs do seu traço, encabeça a lista de residentes do espaço, que abre apenas para clientes com marcação e quase sempre depois de trocadas algumas ideias sobre qual o desenho a tatuar. Mas não é a única. Há outros artistas na casa, cada um deles com características únicas na hora de tatuar.

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  • Coisas para fazer
  • Areeiro/Alameda

É dos únicos estúdios em Lisboa decorados verdadeiramente com um estilo vintage, com paredes cobertas com molduras de ilustrações pin-up, e um balcão original de uma mercearia dos anos 60. Enfim, tudo à medida da sua proprietária, Mariza Seita, e basta viajar no seu Instagram (@marizaseitatattoo) para perceber que a tatuadora não brinca em serviço na hora de embarcar no estilo vintage – coisa que faz todos os dias quando pega nas agulhas. Mariza dedica-se inteiramente ao estilo tradicional americano dos anos 50 no que toca às tatuagens, apesar de trabalhar com outros tatuadores, cada um deles com estilos distintos, no Ink&Wheels.

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  • Tatuagens e piercings
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A loja de tatuagens é de Cristian Barcelos, argentino que mora em Lisboa desde 2002 anos e que passados cinco anos fundou este negócio onde tudo está à mostra. A recepção está cheia de sofás (e motas) e tem vista para o espaço onde se desenham as tatuagens na pele. Cristian assegura que é um pai de família e não hesita em ligar aos progenitores dos jovens adultos com menos de 18 anos para confirmar se é arte autorizada ou não.

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  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Mais do que um estúdio de tatuagens, é um espaço de trabalho para artistas e criativos. Entre eles está Patrícia Shim que pode ter começado pelas agulhas, mas que hoje divide o tempo com a ilustração. O Quarto Escuro tem estado a receber cada vez mais visitas. Convém estar de olho no Instagram para ficar a par de todos os tatuadores que por aqui passam em curtas residências.

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  • Tatuagens e piercings
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

É, provavelmente, o mais eclético dos estúdios lisboetas. Basicamente, não há missões impossíveis no Queen of Hearts. Atenção aos detalhes é com eles, a começar na originalidade dos próprios desenhos. É que praticamente todos os tatuadores residentes são também ilustradores. O resto é a mesma história que a dos vestidos de festa: o importante é não aparecer ninguém com um igual. Hoje, são três os estúdios onde pode bater à porta – no Bairro Alto, na Rua do Alecrim e na Lx Factory.

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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Em pleno centro de Lisboa, eis um estúdio de tatuagens camuflado pela azáfama de turistas da Rua das Portas de Santo Antão. O Venus Room é como um consultório médico, composto por pequenos gabinetes, cada um deles com a sua especialidade. Entre os tatuadores de serviço está Catarina Duarte Silva, mais conhecida no meio como Papaya, mas também Jacque López, Poppis e Tiago Durer.

Lisboa cheia de pinta

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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  • Lojas de segunda mão

Nunca se falou tanto em sustentabilidade como agora – não pela falta de aviso, mas pela urgência na mudança de hábitos. Comprar em segunda mão ou apostar nas peças vintage não é só uma tendência de moda crescente, é mais do que isso – reflete um comportamento mais sustentável. Recheie o armário nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa, e quando fizer limpeza do armário, lembre-se que nem tudo é lixo e pode canalizar a sua imaginação para o upcycling, a chamada reutilização criativa que transforma peças ou produtos que já não usa ou em fim de vida em novos materiais.

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  • Compras

Elas voltaram em força e é raro o bairro que não tenha, pelo menos, uma barbearia. Entre casas centenárias, que exibem naturalmente o charme da idade, e novos negócios que ganham fama além‑fronteiras, dedicámo-nos a escolher as melhores barbearias em Lisboa. Na Baixa, em Alvalade, no Areeiro ou em Moscavide, o mais importante é que saia satisfeito – com o corte de cabelo que pediu, a barba aparadinha e o pescoço intacto (bom, um arranhãozinho nunca fez mal a ninguém). Algumas barbearias não se ficam pelo essencial e providenciam alguns extras.

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