A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Christian Bale em “Le Mans'66: O Duelo”
© Twentieth Century FoxChristian Bale em “Le Mans'66: O Duelo"

Christian Bale em oito papéis essenciais

Christian Bale é um dos protagonistas de Em “Le Mans'66: O Duelo”, que chega às salas esta semana. Estas são as suas melhores interpretações.

Escrito por
Eurico de Barros
Publicidade

Christian Bale tinha apenas 13 anos quando se revelou no papel do pequeno Jim em O Império do Sol, de Steven Spielberg, passado na Ásia durante a II Guerra Mundial. Ao contrário de muitos outros jovens actores e actrizes que conhecem o sucesso bastante cedo no cinema e desaparecem de circulação quando crescem ou quando fazem dois ou três filmes que não vingam, Bale conseguiu manter-se em actividade e tornar-se num dos intérpretes mais destacados e bem considerados da sua geração. Passamos aqui em revista oito papéis memoráveis do actor inglês que até já personificou Batman.

Recomendado: Seis filmes de assaltos e perseguições de automóveis

Christian Bale em oito papéis essenciais

“Império do Sol”, de Steven Spielberg (1987)

Com 13 anos, e apenas ao segundo filme, Christian Bale teve um dos papéis da sua vida nesta adaptação ao cinema do livro autobiográfico de J.G. Ballard. A transformação da sua personagem, o jovem Jim, de menino mimado e privilegiado da comunidade britânica na Xangai dos anos 30, a sobrevivente a todo o custo num campo de prisioneiros japonês, é admirável.

“Psicopata Americano”, de Mary Harron (2000)

A interpretação de Christian Bale na figura de Patrick Bateman, o rico, depravado e homicida banqueiro nova-iorquino, é a melhor coisa desta adaptação falhada do controverso livro de Bret Easton Ellis. Bale personifica Bateman como se ele fosse o equivalente criminoso, demente e amoral de uma personagem de Jim Carrey com um emprego em Wall Street e um guarda-roupa caríssimo.

Publicidade

“O Maquinista”, de Brad Anderson (2004)

Christian Bale perdeu peso até ficar com aspecto cadavérico para interpretar neste filme um operário industrial que sofre de insónias, não dorme há um ano e está obcecado com a sua degradação física. Longe de ser um expediente morbidamente exibicionista, a magreza extrema de Bale faz todo o sentido no contexto dramático da história e torna visível o tormento interior da personagem.

“Batman – O Início”, de Christopher Nolan (2005)

Podemos gostar ou detestar este novo ciclo das aventuras de Batman sob a batuta de Christopher Nolan, mas é inegável que Christian Bale não se limitou a personificar passivamente o Homem-Morcego, e Bruce Wayne. O seu Batman é menos “ligeiro” e mais feroz do que o de todos os seus antecessores no papel, e o seu Wayne menos confiante e mais introspectivo.

Publicidade

“Espírito Indomável”, de Werner Herzog (2006)

Christian Bale parece dar-se muito bem com personagens votadas a extremos de sofrimento. Neste filme sobre a história real de Dieter Dengler, um piloto germano-americano abatido sobre o Laos durante a guerra do Vietname, que é feito prisioneiro pela guerrilha comunista, a sua personagem sofre tratos de polé, mas nunca se deixa quebrar. E tem-nos do seu lado do princípio ao fim.

“O Terceiro Passo”, de Christopher Nolan (2006)

A história deste filme sobre dois ilusionistas rivais na Londres vitoriana (interpretados por Christian Bale e Hugh Jackman), adaptada do livro de Christopher Priest é, além de engenhosa, brilhante. Tal como a subtilíssima dupla interpretação de Bale, porque a sua personagem se desdobra em duas: é que são gémeos, um segredo ocultado durante quase todo o filme quer às restantes personagens, quer ao espectador.

Publicidade

“Último Round”, de David O. Russell (2010)

A interpretação de Christian Bale neste drama passado no mundo do pugilismo deu-lhe o Óscar de Melhor Actor Secundário. Ele personifica um ex-pugilista viciado em drogas, que treina o seu meio-irmão (vivido por Mark Wahlberg) para que este consiga atingir no ringue o que ele nunca conseguiu. É mais uma personagem atormentada e devastada, que Bale incarna sem cair na tentação do overacting para encher o olho.

“A Queda de Wall Street”, de Adam McKay (2015)

Numa fita sobre o desastre financeiro de 2008 cheia de bons actores com papéis muito bem concebidos, Christian Bale distingue-se na figura de Michael Bury, um consultor financeiro independente, excêntrico, solitário e profundamente decente. O maior elogio que lhe podemos fazer, é dizer que confiaríamos as nossas economias a Bury para ele as investir sem pestanejarmos.

Mais protagonistas

Dez papéis memoráveis de Daniel Day-Lewis
  • Filmes

De A Minha Bela Lavandaria a Lincoln, passando por O Último dos Moicanos ou O Meu Pé Esquerdo, eis dez das maiores interpretações do único actor da história a vencer três Óscares de Melhor Actor.

Publicidade
  • Cinemas

Uma dezena de filmes com Tom Hanks, que, em conjunto, ilustram as qualidades deste actor com enorme apelo popular, à-vontade na comédia como no drama e que se tem passeado por muitos géneros e por obras de dimensões muito díspares.

Publicidade
  • Filmes

Revelada numa série de comédia que ficou para a história da televisão, Friends, Jennifer Aniston tem acumulado muitos papéis neste género no cinema, como seria natural. Mas além de fitas cómicas, a actriz também interpretou alguns papéis mais dramáticos que deram nas vistas.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade