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Oito séries clássicas e de culto para ver no YouTube

Fomos vasculhar ao YouTube e descobrimos oito séries clássicas dos anos 60 e 70, para ver na íntegra nesta plataforma.

Escrito por
Eurico de Barros
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O YouTube é uma verdadeira cornucópia de surpresas e podemos lá encontrar, entre outras coisas, todas as temporadas de muitas séries de televisão clássicas ou que ganharam estatuto de culto. Fomos lá dar uma volta e escolhemos oito, todas das décadas de 60 e 70, europeias e americanas. Apenas uma não foi exibida em Portugal pela RTP, então a única estação existente no nosso país. Entre elas estão títulos como a francesa Belphégor – O Fantasma do Louvre, a inglesa As Aventuras do Cavalo Negro ou ainda as americanas O Túnel do Tempo e A Sra. Muir e o Fantasma.

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Oito séries clássicas e de culto para ver no YouTube

‘Combat!’ (1962/67)

Inédita em Portugal, Combat! foi, à altura, elogiada pelo seu realismo, e muitos dos realizadores, técnicos e actores que nela estiveram envolvidos combateram na II Guerra Mundial ou na Guerra da Coreia. Os protagonistas são os membros de um esquadrão de infantaria do Exército dos EUA, desde o desembarque do Dia D até à entrada em Paris. Vic Morrow e Rick Jason encabeçam o elenco, e entre os realizadores de episódios da série encontramos nomes como Robert Altman, Richard Donner, Tom Gries ou Burt Kennedy.

‘Belphégor – O Fantasma do Louvre’ (1965)

Esta memorável série francesa a preto e branco, inspirada pelos populares filmes mudos em partes de Louis Feuillade, aterrorizou toda uma geração de jovens telespectadores em meados dos anos 60. Belphégor, uma misteriosa e assustadora figura, que muitos consideram ser um fantasma, aparece no Museu do Louvre à noite, sucedendo-se as tentativas de assassínio e mortes suspeitas, perante a impotência das autoridades, até que um jovem estudante decide investigar por conta própria. Com Yves Rénier, Juliette Gréco e René Dary.

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‘O Túnel do Tempo’ (1966/67)

Criada por Irwin Allen, o pai do filme-catástrofe, esta pioneira série de ficção científica centra-se em dois cientistas (interpretados por James Darren e Robert Colbert) que inventaram um túnel para viajar no tempo, acabando por ficar presos nele e viajando entre o passado e o futuro. Os efeitos especiais de O Túnel do Tempo dataram bastante, mas as histórias são imaginativas, com os dois heróis a visitar, no passado, o Cerco de Tróia ou Pearl Harbor antes do ataque japonês, e a combater alienígenas invasores no porvir.

‘A Sra. Muir e o Fantasma’ (1968/1970)

Carolyn Muir (Hope Lange), uma jovem viúva com dois filhos pequenos, vai morar para uma vivenda à beira-mar na Nova Inglaterra que é assombrada pelo fantasma do seu antigo dono, um marinheiro, o Capitão Daniel Gregg (Edward Mulhare). Baseada no filme de Joseph L. Mankiewicz O Fantasma Apaixonado (1947), com Gene Tierney e Rex Harrison, A Sra. Muir e o Fantasma combina comédia e fantástico com muita felicidade, e conta com divertidos actores secundários como Reta Shaw e Charles Nelson Reilly.

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‘Os Pequenos Vagabundos’ (1970)

Um estrondoso sucesso na Europa, e também em Portugal, esta celebérrima série de produção belga, francesa, suíça e canadiana, segue um grupo de adolescentes – quatro belgas, um francês, um alemão e uma canadiana – que durante as férias se envolvem, nas Ardenas, na busca pelo tesouro perdido dos Templários e com um grupo de malfeitores que assaltaram um banco e raptaram a filha de uma testemunha do assalto. O impacto de Os Pequenos Vagabundos foi tal que ainda goza hoje de um enorme culto por toda a parte onde foi exibida, incluindo o nosso país, onde foi transmitida por várias vezes pela RTP nas décadas de 70 e 80.

‘Os Persuasores’ (1971/72)

O inglês Lorde Brett Sinclair (Roger Moore), e o americano Danny Wilde (Tony Curtis), são dois homens separados pela sua origem social, embora sejam ambos milionários, gostem de viver a vida, guiem carros velozes (um Aston Martin e um Ferrari, respectivamente) e detestem a injustiça. Por isso, são emparelhados por um juiz, para investigar os crimes que a polícia não consegue resolver. Esta série policial na linha dos buddy movies ganhou um culto imenso apesar de ter durado só uma temporada, porque Roger Moore foi contratado para interpretar James Bond.

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‘As Aventuras do Cavalo Negro’ (1972/74)

Quem cresceu nos anos 70 lembra-se de certeza de esperar ansiosamente pelas tardes de fim-de-semana, quando esta série juvenil inglesa baseada no livro clássico de Anna Sewell passava na RTP. A acção decorre na Inglaterra rural do século XIX, onde o majestoso Black Beauty, o cavalo negro do título, protagoniza várias aventuras, na companhia do seu dono, o Dr. James Gordon, e dos filhos e filhas destes e seus amigos. O genérico e o tema musical da série, composto por Denis King, são inesquecíveis e pertencem à história da televisão.

‘Colditz’ (1972/74)

Robert Wagner, Edward Hardwicke, David McCallum e Bernard Hepton estão entre os intérpretes desta série da BBC e da Universal ambientada na II Guerra Mundial, nos cárceres do imponente Castelo de Colditz, na Saxónia. Era lá que os alemães mantinham os prisioneiros de guerra aliados de importância política e em especial com um grande historial de tentativas de evasão, e de onde fugir era teoricamente impossível. A série baseia-se no livro The Colditz Story, de Pat Reid, um dos oficiais ingleses que lá esteve encarcerado e conseguiu evadir-se.

Mais que ver

  • Filmes

Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

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O Disney+ tornou-se, em tempo recorde, um dos serviços de streaming com mais subscritores no mundo. Casa da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além das produções da Disney, da Pixar e da Marvel, tem um catálogo cada vez mais diversificado. Além de produções próprias – como The Mandalorian, um dos spin-offs de Star Wars, ou WandaVision, uma sitcom psicadélica que tem a chancela da Marvel –, a nova área de entretenimento Star adicionou à plataforma dezenas de séries (e também filmes), incluindo sucessos de audiências como Perdidos ou Uma Família Muito Moderna.

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No mundo das plataformas de streaming e da criação de conteúdos originais, há muitas opções por onde escolher. A Amazon lançou o seu serviço pago de streaming de séries e filmes em Portugal, em 2016, e continua a conquistar novos assinantes e a apostar na criação de conteúdos originais feitos e protagonizados por nomes sonantes. A adaptação da obra de Philip K. Dick, O Homem do Castelo Alto, foi uma das primeiras apostas bem-sucedidas. Seguiram-se Transparent, The Marvelous Mrs. Maisel, FleabagThe Boys... Há cada vez mais e melhores séries originais na Amazon Prime Video.

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Desde 2022 que a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. A mudança de nome foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, mas o cardápio de séries é basicamente o mesmo, que já era excelente, e vai continuar a crescer – o catálogo dos filmes, porém, foi muito e bem reforçado. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há pelo menos 20 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Desde clássicos como Os Sopranos a adições recentes como The Last of Us, sem esquecer A Guerra dos Tronos, estas são as séries na HBO Max que tem de ver.

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A Apple TV+ é um serviço de streaming jovem (nasceu no final de 2019) e de catálogo limitado, mas ao contrário do que possa parecer isso não é uma desvantagem. Em época de abundância, os espectadores encontram aqui um porto seguro, que tenta ter uma oferta mais apostada na qualidade do que na quantidade. O foco são as produções originais, que a pouco e pouco vão tornando o serviço incontornável para quem gosta de boa televisão. Há de tudo, das séries de grande orçamento (destaque para The Morning Show) às sitcoms surpreendentes (olá, Ted Lasso), da ficção científica (ponto extra por Fundação, adaptação dos livros Isaac Asimov) às séries documentais de fôlego (1971: The Year That Music Changed Everything é uma pérola para melómanos). Feitas as contas, há 20 séries da Apple TV+ que tem de ver. Ei-las.

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