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Fotografia: Ana Luzia

Batalha de Covas Fundas em Lisboa

Não bastava ser cova. Tinha de ser funda. Descubra alguns dos restaurantes com o nome mais popular na restauração da Grande Lisboa.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Em comum têm o nome e a gastronomia típica portuguesa. E de uma vez por todas perguntámos aos responsáveis de cinco Cova Funda desta terra: mas porquê?

Batalha de Covas Fundas em Lisboa

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Foi o único Cova Funda que chegou ao Guia de Restaurantes Time Out. Mas o que o guia não diz é a razão por detrás do nome. Nem os responsáveis deste restaurante que tem a mesma gerência desde 1977. Antes disso já era Cova Funda, mas ninguém sabe porquê. Quem entra normalmente vê uma sala cheia – e de facto há outra mais funda. Mas é só fundinha, basta ultrapassar quatro degraus. O outro grande segredo da casa é a colecção de fritos que vem para a mesa de entrada. Não vai querer mandar para trás.

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Vamos ter de chamar os serviços de Hercule Poirot para desvendar o mistério que se esconde por detrás deste Cova Funda. Não que seja um lugar de recantos escondidos, mas é que ninguém sabe porque se chama assim. Não há cave, não há degraus. Mas há 18 lugares sentados, onde os clientes se deliciam com cozido à portuguesa servido às quintas e sábados. É Cova Funda há mais de 30 anos, mas aqui já morou em tempos uma carvoaria.

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Aqui funcionou uma carvoaria que saciava a sede dos clientes a vinho. Mas não se chamava Cova Funda: o nome começou na boca dos clientes que diziam que iam à cova funda. É restaurante desde 1986 e tem mais de vinte degraus em direcção a duas salas na cave, uma das quais sem janelas. Os tempos do carvão não ficaram assim tão para trás, já que esta casa é também conhecida como o Rei dos Grelhados, servindo peixes como pregados, robalos e douradas.

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Abriu em 1954 e arrancou o nome aos seis degraus que dão acesso a uma sala de jantar. A actual gerência não é responsável pelo baptismo, nem se lembra quantos proprietários já teve o Cova Funda do Intendente. Mas sabe o porquê. Na verdade, são três degraus seguidos de patamar e depois mais três. Se ligar para lá vão dizer que é tudo bom, nem barato nem caro, mas consta que o polvo à lagareiro é a estrela da casa.

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Existe há mais de cinco décadas, mas actual gerência só chegou a este Cova Funda há dois anos. E de covas aqui não há nada. Só se for covinhas nos sorrisos de quem prova os pratos da casa, que incluem quase toda a peixeirada que ronda a costa nacional. Voltando à cova, dizem os clientes mais antigos que o nome tem origem numa estrutura interior que já não existe. Quem entrava, entrava mesmo para uma cova. Agora só há um degrau e iguarias como o tamboril à marinheiro.

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A tradição ainda é o que era

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Do Minho ao Algarve, do interior ao litoral – não é preciso sair de Lisboa para experimentar os melhores sabores da cozinha portuguesa. Açordas, bacalhaus, rissóis e pataniscas. Entremeadas, croquetes, cozidos e empadões – o que não faltam nestes restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa são especialidades do país inteiro.      Recomendado:Os melhores restaurantes em Lisboa até 20 euros

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