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©Arlindo CamachoPark

Os melhores sítios para ver o pôr-do-sol em Lisboa e arredores

O final do dia não um postal que queira perder. Conheça os melhores sítios para ver o pôr-do-sol em Lisboa.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Poucas cidades da Europa se podem gabar de ter a luz que Lisboa tem e isso faz da capital portuguesa um local de eleição para avistar o pôr-do-sol (ou sunset, em estrangeiro), de preferência no topo de uma das muitas colinas que temos por cá. De Sintra à Costa da Caparica, mesmo durante o Inverno, há poucos postais que se comparem aos últimos raios do dia a bater no relevo e nas fachadas lisboetas. E porque sabemos que esta é uma hora tão efémera quanto valiosa, dizemos-lhe quais os pontos estratégicos para ver o pôr-do-sol em Lisboa e arredores. Sozinho ou acompanhado, com ou sem o patrocínio "de uma bebida qualquer", pare e desfrute.

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Os melhores sítios para ver o pôr-do-sol

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

É o ponto mais alto de Lisboa e é melhor ainda do que um mapa da cidade, com um painel de azulejos que permite localizar os principais monumentos. Com vista da Baixa às Avenidas Novas, é dos miradouros menos visitados e mais românticos. Vai ter um bebé? Aproveite para rezar na capela: a lenda diz que garante partos tranquilos.

  • Restaurantes
  • Chiado
  • preço 4 de 4

O Bahr é o restaurante e bar do renovado Bairro Alto Hotel e foi um dos projectos gastronómicos mais aguardados de 2019, muito por culpa do chef Nuno Mendes, responsável por todo o projecto de restauração do novo Bairro Alto Hotel, das cartas do restaurante às do bar e até mesmo à do room service. A sala do restaurante, o primeiro projecto de design de interiores do The Studio, é simples mas carregada de detalhes; já a cozinha é totalmente aberta e de frente para as mesas de jantar, a transferir aromas para a sala e a permitir que todas as interações entre cozinheiros se vejam. O menu é fluido, respeita as estações do ano, e ao jantar divide-se entre alguns snacks – que nem são finger food nem entradas, mas um mix dos dois –, entradas, os principais, os acompanhamentos e as sobremesas.

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Oceanscape
Fotografia: Francisco Romão Pereira

3. Oceanscape

Chama-se Noa Asiri, é um barco de pesca tipicamente português, mas foi construído para servir como um “mini-lounge marítimo”, como o descreve Inês Schlingensiepen, a mulher do mar que o trouxe do Algarve para a capital. É com ele que faz passeios entre Lisboa e Cascais, mostrando as diferentes realidades e vivências das nossas margens, entre a indústria, a pesca e o lazer. A pequena dimensão do barco dá-lhe mais flexibilidade de navegação, permitindo navegar, por exemplo, junto aos coloridos silos de biodiesel na margem sul, por entre as embarcações piscatórias ancoradas perto da costa ou mesmo nas grutas junto à Boca do Inferno, onde as águas estão mais calmas por esta altura do ano. Saiba mais aqui sobre a nossa experiência.

Bilhete normal: 40€

  • Noite
  • São Vicente 

Depois de um ano gasto em remodelações, o Ferroviário voltou no Verão de 2018 a assumir-se como lugar de referência para as tardes e noites de Lisboa. O terraço continua a ser o centro nevrálgico de todo o espaço, agora redecorado em estilo despojado e tropical, povoado com mesas e candeeiros em verga, almofadas, muito verde nos balcões e no palco ao fundo, que serve de tela para sessões de cinema ao ar livre e poiso para músicos. O Ferroviário é agora gerido pelo grupo que detém as Espumantarias e o Peixola, que trouxe consigo uma carta de comida cuidada e de autor. O mesmo se aplica às bebidas. A vista, essa, está intacta e continua incrível.

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  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

O Go A Lisboa é um restaurante, um bar, um espaço de aulas de yoga, uma sala de estar, de cinema ou de concertos, um cowork e o que qualquer um queira que seja. E da rua nem se suspeita. A vista para a Ponte 25 de Abril e uma nesga de rio compõe o cenário, que se divide entre uma parte de mesas baixas em mármore com sofás e pufes, e outra coberta de relva com degraus transformados em lugares sentados e outras tantas mesas baixas. No meio, há duas redes enormes que tanto servem para relaxar como para fazer as delícias dos miúdos que as transformam em trampolins. Há ainda uma outra esplanada e uma mesa com nove metros. Por agora, as manhãs são dedicadas ao yoga. O restaurante abre pouco depois, chefiado por Inga Martin. Há opções de brunch (entre as 10.00 e as 16.00), mas também uma carta de restaurantes, não muito longa, uma vez que a ideia é ir alterando alguns pratos de acordo com a estação. Para não fugir à história, Inga Martin mergulhou e aprendeu algumas receitas goesas, mas também desenvolveu pratos da sua autoria. O bar trata do resto.

  • Bares
  • Santa Maria Maior

Se quer ir ver um sunset a um rooftop, beber um long drink afterwork num sítio chill e esticar-se num lounge, o nono andar do Hotel Mundial é para si. Se prefere assistir a um pôr-do-sol, beber um copo num sítio descontraído e esticar-se num sofá, pode fazer o mesmo. Com ou sem anglicismos, a vista bate a de muitos miradouros e o serviço é mais descontraído do que na maioria dos bares de hotel. E há croquetes (meat croquette, em inglês).

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  • Restaurantes
  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Os transeuntes mais despistados podem muito bem ignorar a entrada quando caminharem rua fora, mas neste pequeno oásis secreto a vista é uma espécie de abraço redentor de fim de dia (a provar que não é preciso ir à Índia para se sentir embalado pelo pôr-do-sol). Com esta esplanada, Lisboa já conta há anos e, entre cocktails e sabores do Oriente, estão reunidos os ingredientes para um fim de tarde bem passado.

  • Museus
  • Belém

Ninguém fica com o telemóvel no bolso quando o sol começa a flirtar com a linha do horizonte e este é um dos melhores sítios para ver o pôr-do-sol, mas também é um dos mais populares e repetidos na rede. As suas formas arquitectónicas continuam a marcar a cidade, justificando frutíferas romarias à zona de Belém. Afinal, a estrutura assinada pela britânica Amanda Levete e o pôr-do-sol em fundo ficam mesmo a matar numa foto.

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 3 de 4

O Okah é um restaurante inspirado na Ásia chefiado por Moisés Franco e a segunda incursão do grupo Zazah, o restaurante do Príncipe Real, na cidade. A vista sobre o Tejo é incrível e a decoração, muito crua, é enquadrada com a envolvente, há 15 contentores laranja, cada um com mesas, cada um a lembrar uma oca, as habitações indígenas brasileiras que deram origem ao nome. A carta tem vários pratos de diferentes zonas da Ásia,como o ceviche filipino kinilaw, amêijoas com garam masala, um borrego com molho de ananás e hortelã ou camarões tigres gigantes.

Tagus Cruises
©DR

10. Tagus Cruises

Os passeios da Tagus são dos mais populares entre os turistas e há opções para vários gostos e feitios. Se não lhe apetecer ficar muito tempo a bordo, todos os dias (excepto ao sábado) faz-se ao rio um iate em direcção ao Cristo Rei, em Almada. Um passeio de apenas uma hora chamado Christ Tour, que inclui uma bebida e aperitivos e se estica até Belém para todos apreciarem as melhores vistas de Lisboa.

Bilhete normal: 25€

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  • Bares
  • Chiado/Cais do Sodré

É o parque de estacionamento mais famoso da cidade, principalmente por causa do sexto piso, onde metade de Lisboa se costuma estacionar no terraço com melhor vista. Este rooftop bar tem cocktails, petiscos e DJs que costumam animar os finais de tarde dos alfacinhas e da multidão de turistas que visita o Park todos os dias. Fica na Calçada do Combro e, mesmo no Inverno, com mantinhas, aquecedores e uma esplanada coberta, é uma boa opção para beber um copo ao fim do dia. A oferta musical do Park está cada vez mais composta, numa aposta séria em sonoridades urbanas, do hip-hop às linguagens mais tropicais. De tal forma que criou uma editora chamada Parkbeat Records.

Amoreiras 360° Panoramic View
  • Coisas para fazer
  • Campolide

Lá em cima está o tiroliroliro e também está o Amoreiras 360° Panoramic View, mais precisamente a 174 metros de altura. Se gosta de ver Lisboa lá do alto este talvez seja o sítio perfeito para o fazer. Ora vê o rio Tejo, ora a ponte, passando os olhos pelo Castelo  ou pela Torre de Belém. Versatilidade de vista acima de tudo.

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  • Restaurantes
  • Grande Lisboa

Neste restaurante à beira-rio plantado, com as águas do Tejo a baterem no paredão onde assenta a esplanada, há peixe fresco, pataniscas e pezinhos de coentrada, mas quem lá vai quer mesmo é ficar na única mesa amarela no pontão, mesmo em cima do rio, que promete a melhor vista, para a ponte e a parte mais ocidental de lisboa. Com a luz certa (a do pôr-do-sol) a cidade até parece banhada a caramelo.

  • Restaurantes
  • Português
  • Bairro Alto

Uma cozinha criativa, servida desde as entradas às sobremesas. Com aqueles pratos que resultam sempre numa porrada de gostos no Instagram. Junto ao Bairro Alto e com aquela vista sobre o vale da baixa pombalina, bem como para o Castelo, o Insólito divide-se entre bar e restaurante, sendo que ao nível da carta de bar a coisa varia entre cocktails clássicos e de assinatura, bem como mais de 50 referências de vinho. O terraço é feito naquela madeira que sugere bar da praia. E sim, dá para bronzear. 

Mais para descobrir em Lisboa

  • Coisas para fazer

Custa admitir, mas tem de ser: é raro darmos conta da paisagem lá em cima, a não ser quando as notícias sobre fenómenos astronómicos pontuais – como chuvas de meteoros, eclipses e super luas – invadem as redes sociais. De repente, não há ninguém que não queira olhar para o céu, mas a beleza celestial está disponível o ano inteiro, com as suas estrelas, planetas, galáxias e cometas.

Apesar de discretos, os astroturistas estão a multiplicar-se e Portugal não está fora da rota: a região do Alqueva, por exemplo, é certificada pela Fundação Starlight, responsável pela qualidade de observação do céu, mas nas cidades também é possível ver com um pouco mais de clareza o que a poluição, atmosférica ou luminosa, nos esconde. Basta encontrar o sítio certo, usar binóculos ou telescópios ou, se é principante, aproveitar o facto das estrelas mais ténues desaparecerem para poder identificar melhor as principais constelações. 

Se o stargazing, como lhe chamam lá fora, não é novidade para si, talvez prefira afastar-se das luzes urbanas, mas não tem de se afastar assim tanto da capital. A Atalaia, no Montijo, o Santuário da Peninha, em Sintra, ou – um pouco mais longe  o Cabo Espichel, a cerca de uma 1 hora de Lisboa, são três das muitas sugestões feitas por quem namora com o céu há mais de três eclipses e pelo menos umas dez chuvas de estrelas. Lembre-se: o mais importante é divertir-se e aprender umas histórias sobre as constelações para animar aquelas noites com amigos à volta da fogueira. Aí vão os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa e arredores.

Recomendado: Parques de campismo em Portugal para dormir à luz das estrelas

  • Coisas para fazer

Nada de formas de corações, rosas, balões e menus de São Valentim. Na lista que se segue não há fofuras típicas do Dia dos Namorados (juramos a pés juntos que o número 14 é uma coincidência). Há, sim, parques escondidos, bares discretos, restaurantes com uma vista impressionante, sítios para ver as estrelas e uma série de outros lugares onde o romance dura todo o ano. Em boa verdade, nem precisa de um date para apreciar muitos deles. Qual Paris qual quê. Lisboa é a cidade do amor. 

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  • Atracções
  • Parques e jardins

Sempre que tiver tempo para arejar as ideias, opte pelo ar puro e pelos espaços que pintam a cidade de verde e faça o favor de apanhar um arzinho por aqui. Seja para uma breve caminhada, um piquenique, uma corrida ou, com tempo, uma visita prolongada aos relvados. Se for na companhia de pequenos seres humanos, procure o parque infantil de serviço ou, na falta dele, o melhor espaço para rebolarem todos na relva, o que não é menos divertido. Do jardim da Estrela ao pulmão verde de Lisboa – falamos do Monsanto, pois claro –, espaços verdes não faltam na cidade e mais além.

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