CAM Museum Lisbon
Photograph: CAM
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O melhor da agenda cultural de Lisboa

Das grandes exposições às peças de teatro ou concertos imperdíveis, fique a par dos eventos culturais que marcam o ritmo da cidade.

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Lisboa fervilha com cultura. Há novas exposições a chegar aos museus e galerias, espectáculos de teatro e dança a não perder, festivais de cinema para todos os gostos e muitos concertos marcados que reclamam espaço no calendário (e convém tratar de comprar bilhete, porque há muitos que esgotam meses antes da data). A oferta diversificada dos programadores culturais não deixa dúvidas: quem quer sentir o pulsar da cidade tem muito por onde escolher. Veja as sugestões da Time Out, aponte na agenda e faça-se à estrada. A cidade está à espera.

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Agenda cultural de Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Grande Lisboa
A Biotrails é uma empresa de caminhadas pela natureza, birdwatching e alguns percursos urbanos e tem desde Agosto uma parceria com a Câmara Municipal de Palmela para disponibilizar os seus percursos autoguiados gratuitamente. Para o utilizador basta abrir a app Biotrails, inscrever-se e pôr-se a caminho, seguindo as direcções e ouvindo (ou lendo) as descrições dos pontos de interesse, naturais ou históricos, do percurso. O GPS garante que não sai da rota. São quatro os percursos: Descobrir Palmela ([PAL01] percurso urbano); Serra do Louro, Palmela Arqueológica [PAL02]; Encostas do Castelo [PAL03]; Entre Castelos ([GRA01] do Castelo de palmela ao Forte de São Filipe, Setúbal). A oferta da Biotrails é agora de 16 caminhadas guiadas (com preços entre os 10 e os 20 euros), 10 autoguiadas (4 gratuitas e 6 de 10 euros) e uma de birdwatching no estuário do Sado (30 euros), de que brevemente pensam fazer uma versão autoguiada. Veja todos os percursos em Biotrails.
  • Miúdos
  • Parque das Nações
Sempre teve curiosidade em perceber como as personagens dos filmes de animação ganham vida? A nova exposição do Pavilhão do Conhecimento convida-nos a mergulhar nos bastidores dos estúdios de animação da Pixar e a descobrir como a ciência e a tecnologia de ponta dão vida a filmes icónicos, como Toy Story, Monstros e Companhia, À Procura de Nemo ou Divertida-Mente. Com mais de 50 módulos interactivos, será possível explorar, passo a passo, o processo criativo da Pixar, desde a ideia inicial até ao produto final. Produzida pelo Museum of Science de Boston e pela Pixar Animation Studios, “A Ciência da Pixar” chega pela primeira vez a Portugal como resultado do acordo de colaboração entre a Fundação ”la Caixa” e a Ciência Viva. Pavilhão do Conhecimento (Lisboa). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb-Dom 10.00-19.00. 9€-30€ (grátis até aos dois anos)
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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa
Em Loures, o 25 de Abril vai ser celebrado ao longo do mês inteiro com concertos, teatro e exposições, que vão percorrer vários locais do concelho, entre eles bibliotecas, igrejas e parques. Destaca-se, no dia 24, o concerto de Ricardo Ribeiro, que vai interpretar temas de José Afonso, acompanhado do Grupo de Cante Ganhões de Castro Verde, no Pavilhão Paz e Amizade, e no dia 25 de Abril, várias outras propostas. A partir das 17.00, a sessão solene acontece no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte e conta com a actuação da banda de música da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Loures. Neste dia também há uma prova de atletismo no Parque Adão Barata. A 24.ª Milha Urbana da Mealhada Carlos Rodrigues começa às 09.00 e destina-se a crianças e adultos.  
  • Coisas para fazer
  • Lisboa
Abril é mês de revolução e de Primavera, de celebrar a liberdade, mas também de voltar a usufruir da cidade ao ar livre. A partir do dia 1, o programa Festas de Abril celebra estes e outros valores através da música, do teatro, do cinema, dança, poesia e artes plásticas. A maioria das iniciativas é de entrada gratuita. Conte com um concerto de homenagem a Carlos Paredes, a 27 de Abril, e com um extenso rol de actividades no Museu do Aljube: a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", o documentário Mulheres e Resistência (27), e o projecto Anónimos de Abril, logo no primeiro dia do mês. Destaque ainda o concerto de Helder Moutinho no CCB (23), para o Festival Política (24-26), para o espectáculo de dança Cooperativa no TBA (24-27) e para a criação 50 madrugadas no Museu do Fado (24-26, 30 Abr, 1-2 Mai).
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  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
  • São Vicente 
Há coisas que nunca mudam – e ainda bem. Falamos da selecção ecléctica e absurda que a Feira da Ladra mostra à cidade semana após semana. O clássico lisboeta não passa de moda e continua a ter uns quantos achados, basta ter paciência para correr tudo a pente fino. Armas, moedas e selos antigos são as peças mais procuradas por coleccionadores, mas o surreal espreita ao virar de cada esquina na forma de Barbies descadeiradas, electrodomésticos moribundos e bibelôs que desafiam a criatividade dos decoradores mais atrevidos.
  • Coisas para fazer
  • Lisboa
“A Revolta do Castelo (1928)” é a mais recente exposição inaugurada no Castelo e é parte das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A revolta em causa deu-se a 20 de Julho, quando o batalhão de Caçadores 7, que estava aquartelado no castelo, foi protagonista de um levantamento militar e civil contra a Ditadura Militar, que tinha sido instaurada em 1926. Apesar de ter sido uma expressiva acção de resistência contra a ditadura, este movimento foi derrotado pelas forças fiéis ao Governo. Sala Ogival do Castelo de São Jorge. Rua de Santa Cruz do Castelo. De 9 Dez até 31 Mai 2025. Todos os dias, Dez-Fev 09.00–18.00, Mar-Mai 09.00–21.00. Grátis para visitantes com bilhete (o bilhete é gratuito para residentes do concelho)
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  • Arte
  • Chiado
Inspirada pelos Sete Contos Góticos de Karen Blixen e ainda pelos contos italianos compilados por Italo Calvino que lê à filha antes de adormecer, Adriana Molder ocupa a ala Capelo Norte, do Museu Nacional de Arte Contemporânea com a exposição individual "Aldebaran Caída Por Terra". A artista apresenta uma série de pinturas "moldadas, com formas irregulares e orgânicas, em que o volume e incidência da luz de insinuam na forma de ver os (quase todos) rostos, pintados a pastel de óleo", como se lê no descritivo da exposição. Além das pinturas, a artista apresenta ainda um pequeno filme, feito a partir da "memória de uma antiga colecção de imagens de filmes".
  • Arte
  • Lisboa
"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui. MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes). Visitas/conversas com artistas convidados: 7 Dez Frida Baranek, 21 Dez Fernanda Fragateiro, 11 Jan Pedro A. H. Paixão, 25 Jan Rui Moreira, 1 Fev Maria Capelo e 8 Fev Bruno Pacheco
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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Santa Maria Maior
Depois de "Ato (DES)colonial", a mesma sala recebe a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", em jeito de celebração dos 50 anos das independências dos territórios das ex-colónias portuguesas em África. A exposição resulta de um trabalho que tem sido levado a cabo desde 2021 – a descrição, digitalização e disponibilização de fundos documentais doados ao centro de documentação do Museu do Aljube. Materiais explorados no âmbito de uma exposição que quer reflectir sobre estes processos históricos e que pretende gerar "mais pensamento e acção anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência", nas palavras de Rita Rato, directora do museu.
  • Arte
  • Lumiar
Os 40 anos do Museu Nacional do Teatro e da Dança celebram-se com duas exposições. A primeira tem curadoria de Nuno Costa Moura e procura dar a conhecer a história do museu, bem como as figuras que marcaram as áreas do teatro, da dança e da música no nosso país. A outra centra-se em D. Domicília, uma personagem que integrou a trilogia de espectáculos Casio Tone, Subtone e Tritone, da associação cultural Produções Real Pelágio.   

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