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Café Tati
Fotografia: Gabriell VieiraCafé Tati

Coisas para fazer na Penha de França

Não está assim tão longe do centro, mas (ainda) é campo quase desconhecido para os turistas. Saiba o que fazer na Penha de França.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas por uma população cada vez mais jovem. A razão principal é simples: o preço médio por metro quadrado é inferior à média da cidade, sendo apenas mais elevado do que em Marvila ou no Beato. Mas nem tudo são casas na Penha de França. A migração de alguma população para este lado da cidade também resultou na abertura de novos projectos e negócios que podem ser só o começo de uma nova vida para a freguesia. Saiba o que pode fazer na Penha de França.

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Coisas para fazer na Penha de França

  • Restaurantes
  • Cafés
  • Beato

Por vezes, há mudanças que vêm por bem. Foi isso que aconteceu ao Tati, depois de se transferir do Cais do Sodré para a Penha de França, em plena pandemia. Com a nova morada, o restaurante focou-se mais na comida e tornou-se num caso sério de criatividade, detalhe e consistência. Das mãos da chef argentina Romina Bertolini saem ora pratos de conforto, como as suas míticas empanadas, ora criações mais técnicas, como o pato curado com pistácio. Os pratos na ardósia estão sempre a mudar, tal como a carta de vinhos, uma das mais seleccionadas no que aos vinhos naturais diz respeito. Acresce o ambiente de bar informal e o serviço amigável e conhecedor. Não há outro bistrô assim em Lisboa.

  • Compras
  • Brinquedos e jogos
  • Beato

Fundada por aficcionados da LEGO, esta loja da General Roçadas é um porto seguro para construtores de todas as idades. Aberta deste 2015, é mesmo um mundo destes pequenos tijolos de plástico, aqui disponíveis nos mais diversos temas e muitos deles vendidos em exclusividade.

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  • Museus
  • Beato

Tornou-se independente do Museu Nacional de Arte Antiga em 1980 e, além de divulgar uma das mais nobres artes portuguesas, também recolhe, restaura e estuda os mais representativos exemplares da cerâmica e azulejos nacionais. Localizado no Convento da Madre de Deus, a sua arquitectura tem elementos manuelinos, barrocos e rococós, e o edifício inclui uma igreja em talha dourada com painéis de azulejos de grande escala, em azul sobre branco.

Parque Canino da Parada
  • Coisas para fazer
  • Beato

Inaugurado em Junho de 2018, o projecto para a construção deste parque foi um dos vencedores do POP Penha 2016, o orçamento participativo dos fregueses da Penha de França. Localizado no Jardim da Parada do Alto de São João tem feito muitos peludos felizes e há muitos nesta zona da cidade.

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  • Compras
  • Designer
  • Beato
  • preço 2 de 4

Estas avós já dispensam apresentações e o projecto encontrou primeiro no Poço dos Negros e depois na Penha de França um cantinho cheio de charme. Mantas quentinhas, almofadas farfalhudas, bonecos fantásticos e até luvas – estas avós já fizeram de tudo e onde põem as mãos deixam Lisboa (e não só) de queixo caído. Mas elas não param. Quando não são convidadas para dar workshops fora, abrem a porta da própria casa para ensinar a bordar e a tricotar e chegam a provar que a serigrafia não é só para os mais novos.

  • Coisas para fazer
  • Beato

Há casamentos felizes que resultam de combinações improváveis – é o caso dos Ateliers da Penha, um espaço de cowork que traz atrelado a si oficinas de produção e criação. Instalados na Penha de França, estão de portas abertas para receber arquitectos, designers, escultores, carpinteiros, artesãos e artistas.

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  • Bares
  • Beato

A Flor de Lúpulo, na Rua Heróis de Quionga, uma perpendicular da Rua Morais Soares, é uma das melhores novidades abertas em Lisboa nos últimos meses. O espaço, pintado e movido a rock'n'roll não é grande, mas o catálogo de cervejas nacionais e internacionais é bastante completo, com umas quantas garrafas que só se encontram aqui em Lisboa. E ainda há dez torneiras de onde saem dez distintos tipos de cerveja que prometem provocar dez sorrisos diferentes.

  • Atracções
  • Cemitérios
  • Beato

Visitar um cemitério em lazer pode parecer um pouco mórbido, mas a verdade é que os cemitérios de Lisboa são muito mais do que um conjunto de últimas moradas. Exemplo disso é este, construído em 1833 para fazer face a um surto de cólera que assolou Lisboa. O cemitério do Alto de São João é, ainda hoje, o maior da cidade. Estão aqui figuras do movimento republicano, como Cândido dos Reis (o Almirante Reis), o médico Miguel Bombarda ou o político/jornalista/coronel Elias Garcia. Republicanas, mas também precursoras de movimentos feministas, foram Ana de Castro Osório, Adelaide Cabete, Angelina Vidal e Maria Veleda que aqui encontraram também a última morada. Destaque ainda para o Jazigo dos Viscondes de Valmor (na imagem), mecenas e criador do Prémio de Arquitetura que baptizou com o seu nome.

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  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Beato

Está escondido por detrás da Igreja de Nossa Senhora da Penha de França e é um dos miradouros menos conhecidos da cidade. Daqui, e das alturas, tem vista para o Tejo, Montijo ou Alcochete ou mesmo para a Serra de Sintra, mas também para o lado menos turístico da cidade, como Chelas, Marvila e Olivais. Aproveite para fazer uma sessão de selfies sem muitas pessoas por perto.

  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
  • Beato
Foi inaugurado em 1994, mas a requalificação, já nos anos 2000, trouxe-lhe vida nova e mudanças na disposição. Aos produtos frescos, a fibra que o fez mexer muitos anos, juntaram-se negócios de outras estirpes: um estúdio de tatuagens, uma gelataria, uma pizzaria e até o projecto Amigos do 8mm, uma das poucas casas em Portugal que recupera filmes nessa película. A força dos fregueses foi-se perdendo com o tempo mas, para quem ficou, mais do que tradição, o mercado é a vida. Entre as 07.00 e as 16.00 o parque de estacionamento é gratuito para os clientes.
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  • Atracções
  • Edifícios e locais religiosos
  • Beato

Concluído em 1635, o antigo Convento de Eremitas de Santo Agostinho substituiu uma antiga ermida que aqui existia. Mas por força do grande terramoto de 1755, o templo teve de ser reconstruído. Em 2017, a igreja e o edifício do antigo convento (actualmente ocupado pelo Comando-Geral da PSP) receberam a classificação de Monumento de Interesse Público.

  • Arte
  • Centros de artes
  • Beato

Fundada em 2018, a PENHA SCO (ler "penhasco") é uma cooperativa de produção e difusão artística, localizada numa extinta fábrica de têxteis da Penha de França. Agora reúne num só espaço uma galeria, um café e 13 espaços de trabalho, distribuídos por 450m2. Não falta talento, nem espaço.

Conquistados pelo estômago

  • Restaurantes

Marvila não precisa de hordas de turistas à procura de pastéis de nata, munidos de paus de selfie e montados em segways, para crescer. É para crescer com estilo: antigos e espaçosos armazéns que há meses estavam sem uso são agora espaços de cowork, cervejeiras, galerias de arte, lojas de design e criadores portugueses. Ao mesmo tempo vai aumentando a oferta gastronómica da zona: comem-se por aqui pizzas, pequenos-almoços almoçarados, até os melhores pratos de bacalhau. Rume a Oriente, olhe para o rio, e sente-se à mesa de um dos melhores restaurantes em Marvila.

  • Restaurantes

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Depois de tanto tempo adormecida por causa da pandemia, a zona voltou à vida de antigamente. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser.

 

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  • Restaurantes

Moderno, tradicional e guloso. Alvalade tem de tudo um pouco, uma característica que também se aplica à oferta gastronómica do bairro. E acredite que é uma verdadeira volta ao mundo em muitos, muitos pratos. A Ásia está bem representada, em pratos oriundos do Nepal, Japão, Índia ou China, mas também Itália e, claro, Portugal que tem uma das melhores cozinhas do planeta. Mas antes de rumar a um dos bairros mais completos da cidade de Lisboa, comece por picar esta lista com os melhores restaurantes de Alvalade. Bom apetite e boa viagem.

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