Não foi o primeiro restaurante em nome próprio de Kiko Martins em Lisboa – essa distinção pertence a O Talho – mas foi o responsável por pôr o nome do chef nas bocas do mundo. E por consequência, tornar o espaço numa das mesas mais concorridas da cidade. A Cevicheria nasceu para homenagear o prato nacional do Peru, serve-o com salmão, atum e até bacalhau, mas o melhor de todos, a valer a espera na fila, é mesmo o ceviche puro, com peixe branco da época, puré de batata doce, cebola, algas e leite de tigre.
O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Depois de tanto tempo adormecida por causa da pandemia, a zona voltou à vida de antigamente. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser.
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