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Os melhores restaurantes em Alvalade
Da Ásia a Itália, passando por Portugal, faça uma viagem pelos melhores restaurantes de Alvalade.
Moderno, tradicional e guloso. Alvalade tem de tudo um pouco, uma característica que também se aplica à oferta gastronómica do bairro. E acredite que é uma verdadeira volta ao mundo em muitos, muitos pratos. A Ásia está bem representada, em pratos oriundos do Nepal, Japão, Índia ou China, mas também Itália e, claro, Portugal que tem uma das melhores cozinhas do planeta. Mas antes de rumar a um dos bairros mais completos da cidade de Lisboa, comece por picar esta lista com os melhores restaurantes de Alvalade. Bom apetite e boa viagem.
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Os 14 melhores restaurantes em Alvalade
1. Soão
Este pan-asiático leva-o numa viagem por vários países do Oriente sem ter de sair de Alvalade, o bairro cada vez mais dinâmico que o acolhe. A carta é extensa e tem propostas do Japão, Índia, China, Vietname, Coreia ou Tailândia e com direito a cerimónias de chá. O ambiente é o de uma típica taberna asiática, com madeira tosca e candeeiros que são redes de pesca, e pode escolher sentar-se ao balcão da robata, com 11 lugares à frente do chef onde pode até pedir coisas fora da carta. Há pad thais, baos caseiros, chamuças de cabra e taças de chirashi. No piso debaixo, está o bar com cocktails de autor e quatro salas privadas, num ambiente de luxo decadente, com mesas redondas e muitos detalhes nas paredes em seda, veludo ou bambu, para uma experiência mais intimista.
2. Dom Feijão
A cozinha tradicional é cumprida à risca para estes lados, um templo de boa comida com lugar cativo em Alvalade. Há que entrar neste restaurante, criado por pessoas vindas de Paredes de Coura, com a ideia de que vai sair satisfeito e com uma barrigada de uma óptima massada de peixe, do farto polvo à lagareiro ou de bons grelhados – quer de carne, quer de peixe. Tem o selo de restaurante familiar, para ir junto com avós e netos, mas recomenda-se marcar mesa, sobretudo ao fim-de-semana.
3. Salsa & Coentros
O nome diz-lhe muito sobre esta casa de boa comida portuguesa: a salsa vem de Trás-os-Montes, os coentros do Alentejo. E nem a separação da dupla que o abriu, José Duarte e Belarmino Jesus, fez com que essas raízes se alterassem. Depois de se perder com entradinhas, dos ovos com túberas à canja de tordos, tome atenção aos pratos do dia, que tanto podem consagrar umas mãozinhas de vitela como a perdiz com lombarda. As especialidades da casa são os pratos de caça e os de bacalhau, do confitado com grão ao bacalhau com natas e coentros.
4. Nova Ásia
É o chinês mais português da cidade. A dona, filha do fundador, Dihuan Lin, fez cá a escola e responde sem sotaque às questões mais técnicas. Acresce que, em vez do mobiliário de plástico, há madeiras escuras, prateleiras com boas garrafas de vinho e atoalhados de pano – um ambiente confortável e sofisticado mais próximo do bistrô do que da sala-fonte-luminosa-brilhante-fluorescente. De notar, contudo, que a mesa grande redonda, com placa giratória ao centro – uma das grandes invenções gastronómicas que os chineses nos deram – não foi descartada e proporciona bons momentos a famílias alargadas.
5. O Prego da Peixaria – Alvalade
O Prego da Peixaria aprimorou a forma como os lisboetas comiam os pregos. Deu-lhe o bolo do caco da Madeira em vários sabores, deu-lhe nacos de atum, cogumelos portobello e bifes do lombo de qualidade, muniu-o com produtos como o queijo da Ilha, o abacate ou a maionese de manjericão e com isto criou uma legião de fãs. A loja de Alvalade, quarta da marca, veio responder à procura: mais espaço que as anteriores e uma esplanada perfeita para os vários dias de sol da nossa Lisboa.
6. Pomar de Alvalade
Com um cálice de conhaque gigante e cachecóis do Benfica e fotografias do Estádio da Luz, fica claro que, apesar do nome do bairro, o clube do Sr. Carlos não é o Sporting. Comprou a casa há anos aos pais de Paulo Bento e conserva as fotografias do jogador nas paredes. Introduziu o arroz de moelas com gambas que tinha comido uma vez num restaurante e replicou em casa e deu fama aos caracóis, no tempo deles – é ver nas toalhas de papel na montra se há destes bichos. Remate-se com o bolo folhado com doce de ovos legítimo do Prontinho, também em Alvalade.
7. Sala Thai
Os portugueses parecem gostar mais da Tailândia, do que a Tailândia dos portugueses. Afinal, continua a ser dificílimo encontrar um bom restaurante do género em Lisboa. Este mora em Alvalade e da etnia à cozinha, tudo o mete num voo com destino a Banguecoque. Seja mais corajoso que o comum dos mortais na escolha e vá além do pad thai, em pratos como os pastéis de peixe com especiarias, a sopa tom yan goong e o pato assado com caril vermelho.
8. Pasta Non Basta - Alvalade
Esta é a segunda casa do Pasta Non Basta, que se estreou na Avenida Elias Garcia no início de 2017. É um misto de osteria, o equivalente a uma casa de petiscos italiana com pratos para dividir, com pizzeria, onde o modelo seguido é o das pizzas de massa fina, feitas com farinha 00 em forno de lenha, e restaurante de pastas, risotos e pratos de carne. O Pasta Non Basta de Alvalade tem ainda a vantagem de ter uma esplanada e uma vertente de bar mais vincada.
9. Everest Montanha Alvalade
O Everest Montanha, além de ter roubado o nome à montanha mais famosa, ainda deu o mesmo nome a outros tantos irmãos em Lisboa, neste caso em Alvalade. Este nepalês não desilude na hora de pedir o que de melhor se come para aqueles lados, como é o caso do chicken vindalu, peito de frango com batatas, piri piri e especiarias; ou do saag paneer, um caril de espinafres e queijo fresco da casa e especiarias, para empurrar com o pão paratha a servir de talher. Se não quiser cuspir labaredas é melhor avisar os empregados sobre a intensidade do picante que deseja.
10. Mercantina Alvalade
Este restaurante operou uma pequena revolução a Alvalade. Primeiro porque trouxe uma nova massa de pizzas para a mesa, de tradição napolitana, mais fofa, mas fina; segundo porque usa o Ferrari dos fornos para as cozer, com selo Stefano Ferrara, feito em Nápoles, e com pedra vulcânica na base, onde a pizza está entre 60 e 90 segundos; último porque não só serve os clássicos das pizzarias, margherita, marinara ou diavola, como outros pratos italianos assinados pelo chef genovês Giorgio Damasio.
11. Sem Cerimónias
Em casa, a mesa serviu sempre para juntar os amigos, uma premissa que Ana Nabais e João Blanco quiseram levar para fora de portas. E assim nasceu o Sem Cerimónias, um espaço sem pretensões onde os petiscos voltam a servir de mote para reunir pessoas.
12. Dom Queijo
Este pequeno restaurante tem tudo para cheirar mal. Felizmente, os queijos estão bem selados, numa vitrina virada para sala de refeições, e tudo aquilo que se sente é o aroma dos pratos que vão sendo preparados na cozinha. Todos com um denominador comum: o queijo. O Dom Queijo abriu no Campo Grande, pelas mãos de Vasco Pádua, um estreante na restauração, com a cozinha entregue a Afonso Matos, ex-Peixola, e a primeira vez a trabalhar queijo com tanto afinco. Há halloumi grelhado com relish de jalapeño e tequila (6€), um creme de pêra, aipo e roquefort (6€), um peito de frango recheado com feta, ricota e espinafres, ao lado de risoto de cogumelos (16€) ou ainda num creme de mascarpone com gelado Nannarella de lima e hortelã (6€), criado em especial para o restaurante. Há também degustações de queijos, em tábuas com 50 gramas de cada um dos que se quiser provar (3€), acompanhado de pão e compota. O Dom Queijo tem ainda uma vertente de queijaria, onde entram os vários queijos, seja um brie de Meaux, um Morbier francês, um parmesão com 22 meses de cura, um São Jorge, um gorgonzola doce italiano e por aí fora.
13. Os Courenses
O cozido à portuguesa d'Os Courenses não é um cozido qualquer: é o melhor prato de Alvalade, de acordo com o concurso Sabor de Alvalade 2018. Um cozido rico em enchidos – bons enchidos – grandes nacos de carne e legumes, juntos numa pirâmide que pode muito bem ser a resposta da gastronomia portuguesa a Quéops, Quéfren e Miquerinos, lá no Egipto. Serve-se às quintas e sábados por 22€ a dose e 13€ a meia-dose. Faça reserva e não planeie fazer outra refeição nesse dia.
14. Lucca
A discussão da Melhor Pizzaria de Lisboa é cansativa, mas este é um dos nomes que surge sempre que os ânimos se exaltam. O Lucca tem alguma da melhor comida redonda da cidade , além de uma sala de fumadores para quem ainda não conseguiu desistir. Pode ainda pedir duas pizzas em uma. Isto é, duas variedades na mesma circunferência, para partilhar.
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