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Ovos turcos
©Duarte DragoOvos turcos do Farès

Nove pratos com ovos que precisa de provar

São muito mais do que bons amigos na ressaca e na cidade há muitos e bons. São os pratos com ovos que tem de provar em Lisboa

Escrito por
Tiago Neto
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Cozidos, estrelados, mexidos, escalfados, as opções são muitas, mas o veredicto final nunca anda muito longe do prazer. Visual e gustativo, entenda-se. A cidade tem cada vez mais mesas que lhes prestam atenção. Seja na receita de um médico que, após longas horas de banco, percebeu que a cura para todos os males estava em cozê-los a baixa temperatura e juntar chouriço, seja nas recordações da avó de um cozinheiro israelita, os pratos com ovos em Lisboa são, mais do que um petisco, a bandeira de uma universalidade culinária. E pense: estarão sempre connosco naquelas manhãs difíceis, quando o fígado foi à natação e o estômago pede conforto. Viaje nesta epopeia galinácea em que tudo vale, menos ovos podres.

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Nove pratos com ovos que precisa de provar

  • Restaurantes
  • Mediterrâneo
  • Bairro Alto
  • preço 2 de 4

Habitualmente conhecido como um prato de slow cook, esta variedade green do Tantura difere no tempo de preparação sem nunca perder o conceito de conforto. Cebolada, curgete e espinafres cozinham-se rapidamente, sendo depois cobertos por ovos estrelados e salsa. “É um tipo de shakshuka mais cru, o espinafre é o que lhe dá o sabor com a curgete”, explica o chef israelita Itamar Eliyahuo, uma das figuras da casa. “É mais fresca, mais de Verão, para pessoas que querem uma coisa leve, mas, habitualmente, é um prato que as avós dão aos netos”. Originário do Médio Oriente, o shakshuka pode ter várias designações e preparações mas, no fim, nunca deixará de ser um muito bem aproveitado conjunto de vegetais, embelezados pelas gemas.

Preço: 8,75€

  • Restaurantes
  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Começou como uma criação sazonal, em Março do ano passado, mas acabou por permanecer na carta para júbilo das gentes que rumam ao Faz Frio. Crocante de pão, pickles de abóbora, cerefólio, cogumelos shitake e shimeje e molho de cogumelos envolvem um ovo pronto a rebentar, e misturam-se em cremosidade.

Preço: 7,50€

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  • Restaurantes
  • Mexicano
  • Santos

O Chérie Paloma, café/restaurante que em 2018 chegou a Santos, defende que de manhã é que se começa o dia – e porque não fazê-lo logo com ritmos e temperos calientes? Os huevos rancheros, um clássico das manhãs mexicanas, são servidos a todas as horas do dia e têm uma tortilha de milho orgânica na base, feijão, ovos fritos e salsa vermelha no topo. As fatias de abacate e a lima estão lá para refrescar o prato. O picante idem.

Preço: 9€

  • Restaurantes
  • São Vicente 

Nesta casa vizinha do Tejo há três versões de ovos Benedict. A veggie leva cogumelos e espinafres e é servida num bolo do caco escuro, com farinha de malte (9,90€), a de salmão fumado vem num bolo do caco tradicional (11,20€) e a de bresaola, uma carne fria parente do presunto, usa o mesmo tipo de pão (10,10€). Podem ser pedidos à la carte ou no brunch Benedict (a 18,90€), disponível todos os dias da semana, e que inclui sumo, bebida quente, croissant, pães, queijos e fiambre fumado.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Cais do Sodré

Na versão mais tradicional lisboeta, os ovos verdes são feitos com um ovo cozido. A gema é retirada e é-lhe adicionada pão amolecido e salsa picada, sendo depois envoltos num polme para serem fritos. A chef algarvia Susana Felicidade deu-lhes uma volta digna: continuam a ser verdes, mas têm bacalhau e batata doce no recheio. Acompanham com uma maionese de coentros.

Preço: 2,50€

  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

“Os ovos rotos foram dos melhores que se comeram em Portugal”, escrevia Alfredo Lacerda, o crítico gastronómico da Time Out, sobre os ovos do Maria Azeitona. Batata frita devidamente empapada em ovo e salsa e gordura de linguiça de porco preto de Barrancos servida num tachinho com cebola frita crocante no topo são os argumentos desta casa na Venteira que não fica a dever nada aos mais atarefados espaços do centro da cidade.

Preço: 5,95€

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  • Restaurantes
  • Árabe e Médio Oriente
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Ovos fritos em manteiga, servidos com iogurte grego temperado com sal e limão pode não parecer a combinação mais óbvia, mas o resultado final é tão bom quanto parece. Ideais para o pequeno-almoço de sábado (porque há mais tempo para saborear e fazem parte do menu brunch do Farès), combinam bem com uma blueberry pomegranate lemonade (5€). Acompanhe tudo com pão pita.

Preço: 16€ (parte do menu brunch)

  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Petiiscos portugueses e tapas espanholas são a bandeira desta casa de Henrique Sá Pessoa, o que não quer dizer, necessariamente, que os ovos fazem parte. Mas fazem, e ainda bem. Estes, mexidos com alheira de caça de Mirandela e espinafres salteados, são pouco mexidos para manter a cremosidade.

Preço: 8€

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  • Restaurantes
  • Chiado

Dois ovos cozinhados a baixa temperatura, chouriço, sal, pimenta e pão frito por cima. Eis a receita de um dos mais famosos pratos do Belcanto de José Avillez – que acabou por migrar para o seu Cantinho. Mas a história dos ovos começa muitos anos antes. José Cid dos Santos (1907-1975), professor e cirurgião, responsável pela receita, era cliente frequente do Belcanto e do Lorde, duas históricas casas lisboetas. Quando saía do Hospital da Ordem Terceira, no Chiado, já tarde, consta que rumava à cozinha e a aplicava. Anos mais tarde, José Avillez havia de a aperfeiçoar, daí o aposto “do Séc. XXI”

Preço: 7,50€

Mais para comer

  • Restaurantes

Não há alfacinha que, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, não procure um sítio para brunch. Mesas fartas, refeição demorada. Mas a verdade é que o brunch deixou de ser exclusivo do fim-de-semana – e ainda bem. Estes 20 sítios são uma amostra das mesas fartas com ovos, croissants ou smoothie bowls para todos os dias da semana.

  • Restaurantes

Brunches há muitos. A cidade recebeu a refeição de braços abertos, primeiro ao domingo, depois alargando-a a outros dias da semana. Mas porque não acompanhar esta refeição com um cocktail? Lá fora, os bottomless brunches, com bar aberto de bebidas alcoólicas, maioritaramente cocktails, ganhou força e por cá já se encontram vários sítios que substituem as bebidas sem álcool por bebidas de autor.

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  • Restaurantes

A restauração floresce a grande velocidade na capital. Aliás, a nossa cidade tem uma diversidade cada vez maior no que à restauração diz respeito. E é mesmo caso para dizer: venham eles. Fizemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa abertos nos últimos meses. Não se sinta desactualizado e marque já mesa.

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