18 coisas para fazer em Lisboa até 5€
Experiências culturais, sociais, ou gastronómicas. Sugerimos 18 coisas para fazer em Lisboa até 5€

É verdade que é cada vez menos fácil respeitar a fasquia da nota de cinco euros, mas se puxar pela cabeça ainda descobre muito para fazer na cidade sem ultrapassar este valor. A vida anda mais cara, bem sabemos, mas felizmente em Lisboa há sempre opções para todos os bolsos e feitios. Se já explorou as nossas sugestões de coisas grátis para fazer em Lisboa, está na altura de abrir os cordões à bolsa, mas sem puxar muito a corda do orçamento mensal. Desde um bom copo de vinho a um bom filme na maior casa dos clássicos do país, há muitas coisas para fazer em Lisboa até 5€.
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Coisas para fazer em Lisboa até 5€
Beber um copo de vinho
Odete Cascais gastou anos a pregar a mensagem nas páginas da Time Out: que não há no mundo país como este para beber grandes vinhos sem grandes despesas. Ora, esse saber deu lugar a um bar de vinho a copo no coração do Time Out Market e, mais tarde, a uma casa de vinho nos Restauradores. O termo wine bar é evitado porque tudo nesta casa é português até ao tutano, da garrafeira aos materiais da decoração e a partir de 4€ consegue beber um bom copo de vinho.
Ver um clássico na casa dos clássicos
Quando der por si a queixar-se do balúrdio que representa uma ida ao cinema, pense que há sítios onde pode assistir a uma sessão por 3,20€. É certo que não estamos a falar do último blockbuster de acção mas não é menos verdade que para clássicos, raridades e outras pérolas da sétima arte, não há destino como a Cinemateca Portuguesa.
Aproveitar um dia Ideal
Decore este dia: quinta-feira. Este é o dia ideal, e Ideal, já agora. Se puder ir ao cinema até às 13.00 ou à meia noite, saiba que só paga cinco euros no Cinema Ideal, além de que pode passear pelas zonas adjacentes, uma experiência impagável.
Conferir a produção artística das últimas décadas
O sítio certo é o Museu do Chiado. O acesso fica por 4,50€ e à sua espera encontra nada mais nada menos que uma programação regular no âmbito da arte contemporânea, não estivéssemos a falar do Museu Nacional de Arte Contemporânea. De Amadeo de Souza-Cardoso a Helena Almeida, o acervo permanente inclui uma série de peças cuja história remonta à segunda metade do século XX e se prolonga até à actualidade.
Assistir a um concerto na zona oriental
É frequente encontrar concertos até 5€ na Fábrica Braço de Prata, centro cultural que se instalou na antiga Fábrica de Material de Guerra em 2007. Aqui há mais de uma dezena de salas, que num dia recebem as ditas actuações e noutro transformam-se em espaço de debate ou de exposições.
Serpentear por cascatas e plantas
A Estufa Fria começou por ser apenas um local de abrigo para plantas, mas hoje é possível passear por entre os seus lagos, estátuas e uma colecção que compreende centenas de espécies vindas de todo o mundo. Na verdade, a Estufa Fria é a área principal deste jardim, onde não existe qualquer sistema de aquecimento, mas sim ripas de madeira amovíveis que controlam a intensidade da luz e, por consequência, a temperatura do espaço. Isso é trabalho para outra área, a Estufa Quente, com 3000m2 e uma cobertura em vidro que aquece o ambiente para as plantas dos climas tropicais como a mangueira ou a bananeira. Há ainda uma terceira área, a mais pequena, chamada Estufa Doce. Esta é a casa das Cactáceas, cujo membro mais famoso é o cacto. Reserve 3,10€ para esta passeata.
Aprender tudo sobre as comunicações
Partida? 5€. Chegada? Uma viagem incrível pelo Museu das Comunicações, um projecto fundado em 1997 pela ANACOM, CTT-Correios de Portugal e PT-Portugal Telecom, e que tem por missão "promover o estudo, a conservação e a divulgação do património histórico, científico e tecnológico das comunicações". Conte com três exposições permanentes: "Casa do Futuro na Cloud – Viver numa smart city", "Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal" e "Mala-Posta".
Visitar a Colecção Berardo
Uma nota de 5€ basta para percorrer a colecção Berardo, uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. Inicia-se com "Tête de Femme", uma pintura cubista de Pablo Picasso. Estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero, Andreas Gursky entre muitos outros.
Beber uma cerveja artesanal
Por 3,40€ consegue provar um dos néctares de que toda a gente fala. A Cerveteca foi o primeiro bar de cerveja artesanal que abriu em Lisboa, a faísca que espoletou a explosão, a expansão da cerveja artesanal em Portugal. Estávamos em 2014, e mais ninguém apostava em pequenos produtores estrangeiros sem distribuição nacional, e mais ninguém dava a conhecer tantos novos produtores portugueses. Hoje, custa-nos imaginar Lisboa sem a Cerveteca. Sem a sua vasta selecção de estilos e marcas nacionais e internacionais, disponíveis em garrafa, bem como nas 12 torneiras e dois hand pumps em rotação constante.
Procurar livros pechincha
Na Tigre de Papel há livros ao desbarato logo à entrada, edições do mais rebuscado que já se viu, volumes em segunda mão e pequenas editoras à espera de serem descobertas. Mas há de facto mais qualquer coisa além dos livros nas prateleiras. A agenda inclui debates, oficinas e lançamentos.
Dançar numa pequena e populosa cave
Com sorte, deixam-no entrar sem pagar, mas se lhe pedirem 5€ à entrada, nada tema. Pode acontecer e vale esse valor em consumo. Em que outra discoteca paga tão pouco? O Incógnito é provavelmente a instituição mais respeitada ali para os lados de São Bento, um baluarte de integridade e coerência, onde há anos se discute o estado da canção. Visitado por uma imensa minoria, é mais dado à música alternativa e tem-se governado bem.

Armar-se em turista no 28
Vamos a factos: há quanto tempo não anda de eléctrico? Com um cartão Sete Colinas ou Viva Viagem pode fazer tal qual turista por meros 1,50€ (um pouco mais se adquirir bilhete a bordo, 3€). Como alternativa, circule num ascensor. Por 3,80€, se não tiver o Sete Colinas ou o Viva Viagem, faz até duas viagens no do Lavra, Glória ou Bica.
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Atravessar o rio até Cacilhas
A ligação Cais do Sodré-Cacilhas fica por 1,30€, o que significa que até fica com plafond para efectuar a viagem de regresso. Se quiser ir almoçar à outra margem, é seguro contar com alguma despesa extra.
Confortar o estômago com comida rápida e barata
No El Pibe, com uma nota de 5€, consegue provar até três empanadas, clássicas com cebola e mozzarella, espinafres ou carne, rondando cada uma 1,70€. Da imediação da Avenida da Liberdade para o Martim Moniz. No número 5 da Calçada da Mouraria, não pode perder as sopas chinesas do Mi Dai. Se puder arriscar um pouco mais e ainda assim gozar de um verdadeiro achado espreite a lista em baixo.
Comer, beber e aprender
Cá em baixo fica a cervejaria, cheia de petiscos, bifes, pastéis de bacalhau (com ou sem queijo da Serra) ou marisco. Mas, como o nome indica, há um museu dedicado a uma das bebidas alcoólicas mais antigas da história da humanidade, com especial destaque para a produção de cerveja no território que é hoje Portugal. Uma viagem que começa no século I a.C. e se estende pela história dos produtores nacionais de cerveja, pelos sabores cervejeiros dos PALOP e que termina na recriação de uma verdadeira adega monástica do século XVI. O bilhete (5€) inclui uma degustação de cerveja e menores de 16 não pagam. Mas também não bebem.
No rasto do crocodilo de Chelas
Este rapaz da imagem mora neste museu e dá pelo nome de Crocodilo Miocénico de Chelas. Foi descoberto em 1941 na Quinta da Farinheira em Chelas e é apenas um dos muitos milhares de exemplares fósseis desta casa instalada no 2º piso do antigo Convento de Jesus desde que se começou a constituir em 1859, nessa altura como Comissão Geológica do Reino. E aqui são guardados não só exemplares de fósseis, como rochas, minerais e diversos objectos arqueológicos.
Inteirar-se do nosso Património Cultural Imaterial
Não é o único, mas é o que mais canta Lisboa. O Fado foi declarado pela UNESCO Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2011, mas desde 1998 que tem casa no Museu do Fado, em pleno coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.
Reserve-se para o Museu da Água
Fica numa rua sem saída para os lados de Santa Apolónia, mas quem aqui entra dificilmente vai querer abandonar o edifício. A antiga estação é um dos mais incríveis edifícios de arquitectura industrial do país e é o núcleo-sede do Museu da Água, que inclui também o Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras e o Reservatório da Patriarcal. Inaugurada em 1880, bombeava as águas do Aqueduto do Alviela para Lisboa e funcionou até 1928. Mas aqui encontra ainda as máquinas a vapor e respectivas bombas. Pode ver tudo por apenas 4€.
Agora sem gastar dinheiro
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Há museus completamente gratuitos em Lisboa, e já os listámos aqui, depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?
Roteiro de arte grátis em Lisboa
Lisboa é fértil nas mais variadas manifestações artísticas, fora e dentro de portas. São murais, fachadas, esculturas em jardins, intervenções em lojas, paredes de hotéis ou monumentos históricos. Da próxima vez que passear por um jardim, que entrar numa loja de roupa ou que se sentar à mesa para jantar, olhe bem à sua volta. As manifestações de arte estão um pouco por todo o lado em Lisboa e estas têm entrada livre. À superfície, ou debaixo de terra, venha daí (praticamente) sem gastar um tostão. Só ainda não temos arte a esvoaçar nos céus (fica a dica). Aí segue o roteiro de arte grátis em Lisboa.
Conheça estes museus grátis em Lisboa e arredores
Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público. E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está na ribalta. Fomos à procura dos museus grátis em Lisboa e concelhos vizinhos e descobrimos algumas pérolas museológicas. Da sala de operações do Movimento das Forças Armadas ao museu que respira dinheiro, há muito para aprender sem gastar um tostão. Aventure-se também nestes museus grátis em Lisboa e arredores.
Galerias de arte em Lisboa: um roteiro alternativo
Museus e centros de difusão de arte contemporânea são o pão nosso de cada dia no habitual roteiro cultural dos lisboetas. Mas, onde andam os artistas emergentes? Esses que não correm as bocas do mundo? Nestas galerias, está claro. Enamorar-se de uma peça de design nórdico e aproveitar para ver o que está exposto nas paredes de uma loja no Cais do Sodré. Ir fazer compras à Mouraria e encontrar ilustrações no lugar de um antigo minimercado. Passear por Santos e acabar entre arte contemporânea e tatuagens. Todos estes cenários são possíveis e há muitos mais a descobrir com as galerias de arte em Lisboa. Ora tome lá uma lista de galerias de arte alternativas, algumas ainda meninas e moças na capital onde se compra e desfruta de arte em todos os moldes. Cada uma delas merece uma visita com olhos de lince, atentos ao mais pequeno detalhe.