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Fotografia: Manuel Manso

14 paragens obrigatórias em Alfama

O bairro típico que é bem mais do que os Santos Populares, as sardinhas e os bailaricos. Dúvidas haja, entre nas ruelas de Alfama com este guia na mão

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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É um dos bairros mais típicos de Lisboa, onde até ainda persiste um calão único, que já poucos reconhecerão – também por isso é um dos preferidos dos turistas. Mas que isso não sirva para o demover. Descubra o melhor de Alfama com este roteiro de paragens obrigatórias. Desde passeios a pé de gelado na mão a salões impressionantes do século XV, há vida antes e depois dos Santos Populares. O melhor de Alfama ainda é um mistério para muitos alfacinhas, mas estamos cá para ajudar, deixando-lhe um guia ideal para iniciados (e gulosos). 

Recomendado: Um roteiro do fado em Lisboa

14 paragens obrigatórias em Alfama

  • Compras
  • Alfama
  • preço 2 de 4

A espuma, o pincel, a lâmina: o ritual tradicional cumpre-se à risca na Barbearia Oliveira. O negócio centenário recuperado por dois irmãos está pensado e decorado ao pormenor, num ambiente nostálgico. Mas, atenção, aqui tanto se fazem cortes clássicos como radicais: é só pedir. 

  • Restaurantes
  • Alfama

Na cozinha d’Os Gazeteiros há preocupação com os produtos (frutas e legumes são biológicos), com a apresentação dos pratos (sempre bonita e artística) e com os aromas e sabores, claro. David, o chef e dono do espaço, junta influências mediterrânicas e orientais nos pratos que tanto podem incluir dourada como ervilhas e ovos. Os pratos pedem vinhos à altura: aqui são todos naturais. 

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  • Restaurantes
  • Português
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Não há duas semanas iguais, não há especialidades da casa ou pratos-estrela. A ida ao Boi-Cavalo, o restaurante do chef Hugo Brito em pleno bairro histórico de Alfama, é para ser feita com mente aberta, sem restrições ou esquisitices. A cozinha é de base nacional mas volta e meia há experiências arrojadas, tanto nos snacks como nos pratos principais. Não há opções à carta mas o menu de degustação é bastante consistente e completo: tem sete momentos, incluindo entradas e sobremesa, e possibilidade de pairing de vinhos.

  • Restaurantes
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Não há duas semanas iguais, não há especialidades da casa ou pratos-estrela. A ida ao Boi-Cavalo, o restaurante do chef Hugo Brito em pleno bairro histórico de Alfama, é para ser feita com mente aberta, sem restrições ou esquisitices. A cozinha é de base nacional mas volta e meia há experiências arrojadas, tanto nos snacks como nos pratos principais. Não há opções à carta mas o menu de degustação é bastante consistente e completo: tem sete momentos, incluindo entradas e sobremesa, e possibilidade de pairing de vinhos. Perfeito para: Sair da zona de conforto. Obrigatório provar: Os pratos todos que lhe chegarem à mesa, sem torcer o nariz.

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Dê um pulo ao Algarve
  • Restaurantes
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  • Alfama

Alberto, algarvio, e Manuel, alentejano, abriram um espaço só dedicado ao Algarve: Vamos ao Algarve. Bar & Shop Gourmet. Na primeira porta entra-se para uma taberna onde se bebem medronhos e licores e se comem petiscos como as tostas de muxama e a estupeta de atum algarvia (7€), feita com atum em salmoura (uma forma de conserva). A estupeta é demolhada, desfiada e temperada com tomate, pimento e cebola. Há ainda a torta de alfarroba e laranja, receita secreta criada por Manuel.

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  • Museus
  • Castelo de São Jorge

Do chão aos rodapés até ao tecto: tudo é uma obra de arte no Palácio Azurara. Aqui fica o Museu de Artes Decorativas Portuguesas (da Fundação Ricardo Espírito Santo) que além dos incríveis azulejos, tem mobiliário, tapetes, ourivesaria, loiças ou desenhos que contam a história de uma beleza ao pormenor, do século XV ao XIX.

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  • São Vicente 

Entre confiante, mesmo que o nome no toldo preto o leve a pensar duas vezes. Aqui nada cheira a Mofo, pelo contrário. Nesta concept store o novo e o antigo convivem lado a lado para compor as prateleiras de design português. A ideia destes dois sócios é, portanto, tirar o pó e o cheiro a mofo a objectos e marcas de antigamente, dando-lhes outra vida. É o caso das peças de colecção que vão desde os vasos de porcelana pintada, peças de estanho vintage, louceiros, sofás e cadeiras, espelhos a até mesmo uma ilustração original do filme Fantasia, da Disney, com certificado de autenticação. A conviver ao lado destas peças de outrora, há agendas e lápis da Fine & Candy, os móveis, jarras e copos do colectivo de designers da Vicara, sabonetes e difusores da Castelbel, gravuras feitas com robôs do artista João Miranda, as jóias da L’Edition, os coffrets da pasta medicinal Couto, as peças do Laboratório d’estórias, o típico Figurado de Barcelos de Júlia Côta e as cerâmicas da Bordallo Pinheiro, espalhadas por toda a loja. A Mofo é complementada por uma casa de chá, a Casa Profícua.

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  • Hotéis
  • Alfama
  • preço 3 de 4

Há uns anos, a oferta turística do bairro mais típico da cidade limitava-se a meia dúzia de alojamentos locais e hostels para todos os que viajavam com os tostões contados – quem quisesse uma experiência mais completa e descomprometida a nível orçamental teria de procurar outro poiso. Até ao dia em que o grupo Memmo decidiu subir a parada e trazer para Alfama o primeiro boutique hotel digno do seu nome, com um espírito jovem mas muitíssimo mais apurado do que os vizinhos. 

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  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Alfama
  • preço 2 de 4

O Salmoura nasceu em Alfama, pelas mãos dos donos da Taberna Sal Grosso, para nos servir refeições a saber a casa. A referência ao sal continua no nome, a servir de introdução ao que se faz na cozinha comandada por Pedro Abril, que divide todos os créditos com a equipa atrás do balcão. E segundo o nosso crítico, Alfredo Lacerca, "o Salmoura é um restaurante de cozinha portuguesa". Estão lá os sabores que nos definem: o pão e o alho, as cabidelas, o bacalhau, a comida de tacho, os arrozes e o porco — a nossa culinária mediterrânica robusta", escreveu, justificando as quatro estrelas. 

  • Museus
  • Alfama

Foi nas ruas, cafés e restaurantes que surgiu o fado com a guitarra portuguesa, tocada de fundo. O Museu do Fado conta uma história com centenas de anos com a ajuda da música, de fotografias, instrumentos musicais, cartazes ou trajes típicos para uma viagem imersiva pelo coração de Lisboa.

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  • Coisas para fazer
  • Alfama

A poesia, desenho, as colagens e fotografias permitem entrar no mundo de um artista mas também conhecer um movimento ousado e disruptivo. A Casa da Liberdade homenageia o poeta e pintor Mário de Cesariny ao mesmo tempo que se debruça sobre o surrealismo português que se fez com esta e muitas outras vozes.

Veja cestos voadores
Fotografia: Manuel Manso

14. Veja cestos voadores

Como este é um bairro de população envelhecida e a maior parte das casas, antigas, têm acessos difíceis, com escadas íngremes, é normal ver cestos e sacos que sobem e descem das janelas para fazer chegar objectos ou compras da mercearia aos andares mais altos. É só tirar os olhos do chão.

Conhecer Lisboa

  • Coisas para fazer

A melhor varanda para contemplar Lisboa está aqui e, provavelmente, a mais instragramada. Há cada vez mais tuk-tuks, é verdade, mas também há cada vez mais vida de bairro a acontecer, da tasca ao mini mercado. Não deixe esta colina entregue exclusivamente aos turistas, aliás que esteja longe de acontecer essa possibilidade. É um dos sítios para se desgraçar na cidade e beber copos até ser hora de rumar para outro lado, e onde pode petiscar antes num dos restaurantes da colina. 

  • Coisas para fazer

Por ocasião dos 50 anos da Time Out, os editores de todo o mundo elegeram os 50 bairros mais cool do momento. O Príncipe Real ficou em 5.º lugar. O que quer afinal dizer cool? É um anglicismo, uma daquelas palavras certeiras dos camones para a qual não temos equivalente imediato. Ou então temos demais. Cool é incrível, invejável, desejável, pode ser espectacular, óptimo, bom, maneiro, porreiro, giro, divertido, bacano, yo!, fixe, bestial. Cool é o novo que nunca saiu de moda, que tem pinta e é supimpa.

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  • Coisas para fazer

Gelatarias, brunchs, mercearias alternativas, bares, restaurantes ou galerias. Há muito para explorar nesta lista quase infindável de atracções em Santos e na vizinha Madragoa, o bairro que tem recebido cada vez mais inquilinos e onde tropeça todos os meses num negócio novo. Santos é, aliás, um autêntico Design District, com lojas de decoração e design aos pontapés. Já para não falar de ser um epicentro cultural de museus e galerias de arte contemporânea. 

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