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Memmo Príncipe Real
Fotografia: Manuel MansoMemmo Príncipe Real

Os 20 melhores hotéis boutique em Lisboa

Damos-lhe duas dezenas de pretextos para fugir à rotina e passar uma noite num dos melhores hotéis boutique em Lisboa

Escrito por
Ágata Xavier
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Lembra-se de quando a sua avó dizia que ia à boutique? Na altura, em tempos que a fast-fashion não dominava o mundo, uma ida a uma loja de roupa era um evento com direito a um francesismo. Algumas décadas depois, o requinte do termo alargou-se à hotelaria, passando a nomear pequenos hotéis de luxo, quase sempre discretos e com uma arquitectura de autor ou de matriz histórica. Os hotéis boutique distinguem-se também pelo ambiente acolhedor e pela descontracção que leva os hóspedes a sentirem-se em casa (mesmo estando a dividir um T15 com pessoas que não conhecem). Espreite a nossa lista com os 20 melhores boutique-hotéis de Lisboa. 

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Durma num hotel boutique

  • Hotéis
  • Bairro Alto

Em pleno Bairro Alto, o luxuoso mas descontraído The Lumiares é um oásis de tranquilidade. Os quartos, divididos entre loft-studios, T1s, T2s e penthouses com vista, são espaçosos e contam com uma cozinha completamente equipada. No rooftop com vista para o rio e o castelo servem-se pequenos-almoços de manhã e cocktails ao fim-do dia. É também no último piso que mora o restaurante Lumni, do chef Miguel Castro e Silva. Passe ainda pelo spa: não é exclusivo para hóspedes e tem tratamentos de aromaterapia de ir aos céus. 

The Lift - Boutique Hotel
  • Hotéis
  • Chiado

Chama-se The Lift em homenagem ao Elevador de Santa Justa, ali mesmo ao lado. Com uma decoração simples e minimalista, sempre com alusões ao Elevador, este hotel tem apenas 27 quartos, alguns com varandas que deixam espreitar para o Rossio ou para o Castelo de São Jorge. 

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  • Hotéis
  • Hotéis de charme
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Depois da invasão de Sagres, em 2007, e de Alfama, seis anos mais tarde, fazia sentido apostar numa das zonas mais nobres da cidade, aquela que, apesar do frenesim turístico, ainda se pode considerar a “Lisboa dos lisboetas”, cool como só ela e cosmopolita como nenhuma outra, e onde, estranhamente, escasseia a oferta de alojamento. Mais uma cadeia hoteleira à conquista da capital, perguntará o leitor mais atento? Nada disso.

  • Hotéis
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

O Hotel da Estrela, instalado no antigo palácio dos Condes de Paraty, é um pequeno hotel de luxo com jardins e espaços exteriores que poucos hotéis de cidade têm a sorte de ter. Com apenas 19 quartos e suítes, não fazia sentido perpetuar a ideia de que luxo é sinónimo de formalidade. Por aqui, o serviço é atencioso sem ser invasivo e as raras falhas no atendimento são compensadas com a simpatia e disponibilidade do pessoal – na grande maioria gente nova, acabada de sair da Escola de Hotelaria.

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Alma Lusa Baixa/Chiado
  • Hotéis
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

O boutique hotel inaugurado em Março de 2016 ocupa um edifício pombalino do século XVIII, um dos muitos projectados a mando de D. José I depois do terramoto de 1755, mas desengane-se quem acha que isto quer dizer que entrar no número 20 da Praça do Município é recuar ao passado. O Alma Lusa fez-se moderno e descontraído para responder à procura do público mais jovem. 

Brown's Central Hotel
  • 4/5 estrelas
  • Hotéis
  • Baixa Pombalina
  • preço 3 de 4
  • Recomendado

O Brown’s Central é tudo menos aborrecido. Está no centro da Baixa Pombalina, num edifício de traça antiga, mas não quer ser mais um que se apoiou na história da cidade para se fazer valer. Em vez disso, corta com o estigma do hotel à porta fechada para ser um espaço aberto ao convívio e ao encontro das artes, o que talvez explique o facto de o bar e o restaurante serem poiso frequente de artistas e galeristas. O ambiente põe-se a jeito, com uma onda revivalista que recria os cafés das tertúlias de início do século XX numa combinação invejável de mobiliário vintage com peças de arte contemporânea, paredes de cores fortes, chão de mosaico e um balcão de inspiração Art Déco que dão um toque intimista e ao mesmo tempo familiar às salas.

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Valverde Hotel
  • Hotéis
  • Avenida da Liberdade
  • preço 4 de 4

Conhecer e sentir a Lisboa típica não significa necessariamente ter de se alojar numa rua estreita e escorregadia do centro histórico – há alternativas mais convenientes e igualmente sedutoras que permitem privar com a dinâmica alfacinha sem ter de se enfiar no meio da azáfama turística. O Valverde Hotel, na Av. da Liberdade é, nesse caso, a escolha certa. Atrás da fachada do século XIX esconde-se um boutique hotel que se distingue dos demais pela veia artística e serviço irrepreensível. Mas vamos por partes. Logo à entrada percebe-se que o restauro do edifício foi um assunto levado muito a sério, tão a sério que no momento de dar vida ao hotel não houve dúvidas em arriscar numa estética arrojada que fizesse sobressair ainda mais a traça antiga.  

  • Hotéis
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O Marino Lisboa - Boutique Hotel fica no bairro de Santo António, em Lisboa, a 500 metros da Avenida da Liberdade. Com quartos climatizados e de acesso Wi-Fi gratuito em toda a propriedade, os superiores contam com uma generosa banheira de hidromassagem. Muito central, tem o Rossio a 600 metros, enquanto o Chiado está a 800. Por sua vez, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, encontra-se a 6 quilómetros da propriedade.

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Torel Palace
  • Hotéis
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

No Torel Palace, um hotel de charme instalado em dois antigos palácios, encontra o melhor de dois mundos: o ritmo acelerado que se espera de uma capital e a paz e sossego típicos do ambiente rural. Lisboa não é o campo, é certo, mas ainda conserva alguns recantos onde impera o silêncio. A decoração rococó com dourados e floridos é só um dos elementos diferenciadores deste hotel que, sem espinhas, é o justíssimo vencedor do campeonato das panorâmicas mais instagramáveis da cidade.

  • Hotéis
  • Bairro Alto
  • preço 3 de 4

Admitimos que muitos não saibam que para além dos restaurantes The Decadente e Insólito (que também funcionam como bar) exista um hotel tão original quanto provocador, um dos poucos na cidade a conseguir juntar debaixo do mesmo tecto duas vertentes tão distintas de alojamento: uma mais económica, com camaratas com beliches triplos, e outra de luxo, com suítes duplas com terraço com vista para o Miradouro de São Pedro de Alcântara e para a colina do Castelo.

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Portugal Boutique Hotel
  • Hotéis
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

Tem 53 quartos de estilo contemporâneo, sem grandes luxos mas muitíssimo confortáveis. O hotel fica numa zona privilegiada da capital, perto do Rossio e do Chiado, e oferece-lhe do melhor que Lisboa tem sem ter de sair à rua — a começar pelo Deck, um típico pátio alfacinha transformado num agradável café-bar. É de louvar a quantidade de alternativas oferecidas: não meteu o Rossio na Rua da Betesga mas permite aos seus hóspedes acesso ao bar e a dois restaurantes do Hotel Mundial, entre eles o Varanda de Lisboa, que serve comida tradicional portuguesa e oferece uma vista panorâmica sobre a cidade e o rio.

As Janelas Verdes
  • Hotéis
  • Santos
  • preço 3 de 4

O ambiente desta casa com 29 quartos é caseiro, ideal para parzinhos apaixonados à procura da Lisboa clássica dos romances. O interior procura ser igual ao que era quando Eça de Queiroz ali viveu e se sentou na velha secretária de madeira virada para o Tejo, a escrever Os Maias, com os mesmos cadeirões, as mesmas esculturas, as mesmas pinturas a óleo, as cortinas pesadas e a lindíssima escadaria em pedra e ferro que leva à biblioteca com terraço no último piso.

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  • Hotéis
  • Alfama
  • preço 3 de 4

Não é um hotel de luxo nem quer ser. Afinal, a ideia é que o Memmo seja uma segunda casa fora de casa, e isso só se consegue com o ambiente informal que dificilmente encaixaria na definição de um cinco estrelas. Tem 42 quartos com diversas tipologias: alguns têm terraço com vista, outros compensam em espaço a falta de panorâmica, e os mais sossegados dão para o pátio interior. Não se espante quando perceber que a maior parte do staff trocou os sapatos por ténis: todos os dias partem do hotel visitas guiadas para conhecer as lojas tradicionais, as tascas, as casas de fado e os bares de Alfama.

  • Hotéis
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 2 de 4

Apareceu em 2010, discreto, ao lado do Palácio dos Condes de Redondo. À primeira vista parece um prédio igual aos outros. Mas é uma espécie de Kinder Surpresa, discreto por fora e inesperado por dentro. Assim que pomos um pé no lobby percebemos imediatamente que se trata de uma aposta muito mais ambiciosa do que julgávamos. Não espere paredes banhadas a ouro, antes um hotel utilitário que se conseguiu destacar pelo bom gosto da decoração e serviço simpático – é um dos favoritos entre a comunidade LGBT.

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Palacio Ramalhete
  • Hotéis
  • Santos
  • preço 3 de 4

Situado na Rua das Janelas Verdes, perto do Museu Nacional de Arte Antiga, é muito mais do que um hotel com uma fachada bonita. Entre os nove quartos e sete suítes, não há dois iguais. Alguns têm vista para o Tejo, outros estão virados para o pátio interior, mas todos se mantêm fiéis à arquitectura original, com chão em tábua corrida, grandes janelas e tectos trabalhados. O momento “uau” acontece quando se abre a porta da suíte que era a antiga cozinha da casa, com uma lareira enorme e espaço até dizer chega.

Internacional Design Hotel
  • Hotéis
  • Baixa Pombalina
  • preço 3 de 4

O International Design Hotel tem uma localização que vale 10 pontos em 10, na esquina da Rua da Betesga com a Rua Augusta, em pleno Rossio, e só não é monumento nacional por mero formalismo, menção que lhe seria justamente atribuída por ter uma das fachadas mais antigas de Lisboa. Os 55 quartos são pequenos, mas valem pela decoração temática inspirada em quatro cenários: Urban, Feeling, Zen e Pop, cada qual com um aroma a condizer.

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Lx Boutique Hotel
  • Hotéis
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Jovem e requintado q.b., este boutique hotel com 45 quartos, no eixo entre o Chiado e a renovada Ribeira das Naus (a “praia” à beira-rio da capital), quer ser o amigalhaço da malta nova que vem a Lisboa e consegue-o sem grande esforço com um ambiente simultaneamente artístico e descontraído. Por um lado, não esquece a identidade da cidade e conta a sua história em cinco pisos temáticos, por outro, muito por causa do facto de estar no centro da movida, é um belíssimo representante da Lisboa que figura no top dos destinos mais cool do mundo.

  • Hotéis
  • Santos
  • preço 2 de 4

Escondido num antigo convento do século XVII, numa colina da Lapa virada para o Tejo, este pequeno hotel boutique está de portas abertas há mais de 100 anos. Onde outrora circulavam carmelitas, hoje passeiam turistas à procura de uma clausura moderada. Os 32 quartos ainda mantêm algo de monástico nas linhas austeras e peças de antiquário mas só em jeito de pequena homenagem à antiga actividade do edifício. Hoje, espere quartos espaçosos com grandes camas de dossel, cabeceiras feitas a partir de portas antigas, mobiliário moderno e tons claros que os tornam ainda mais soalheiros.

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  • Hotéis
  • Castelo de São Jorge
  • preço 3 de 4

O Santiago de Alfama deve o charme ao arquitecto Luís Rebelo de Andrade, que fez questão de manter a traça do edifício do século XV e de recuperar os vestígios romanos encontrados durante a remodelação. Os 19 quartos são todos diferentes em tipologia, e mesmo os mais económicos incluem uma série de mimos que não é costume encontrar num boutique hotel: espaço, cama grande, closet e casa de banho com banheira, que, em alguns quartos, pode ser uma banheira antiga de pés.

  • Hotéis
  • Chiado
  • preço 3 de 4

Contemporâneo, requintado e informal, com um serviço simpático e ambiente quase familiar, recebe como se estivéssemos em casa de amigos. Os 48 quartos, como o resto do hotel, seguem a premissa do mais é menos, com mobiliário clássico e cores neutras que podem ter um apontamento de brilho, como um espelho dourado, uma poltrona colorida, papel de parede de padrão campestre ou cadeirões de pele. Só os do último piso é que têm banheira antiga de pés ao fundo da cama e vista rasgada para o Tejo – e são estes que deve ter debaixo de olho.

Escapadinhas românticas

  • Hotéis
  • Pensão com pequeno-almoço
  • Chiado

As más línguas dizem que é fácil adormecer em museus e que as galerias de arte contemporânea dão sono. No Largo Camões, o hotel Le Consulat vai mais longe e dá-lhe sofás e camas onde se pode estirar confortavelmente enquanto olha para obras de arte. É um hotel de 16 suítes e pensar-se que é um hotel pequeno é uma reacção legítima. Mas olhemos melhor para a sua configuração: a suíte mais pequena tem 36 metros quadrados e a maior, a Suite Ambassadeur, tem 145 e dois quartos com camas king size, uma cozinha e uma sala de estar. Sem extravagâncias: fique-se pela Suite Consulaire, que tem só uma kitchenette e duas casas de banho igualmente espaçosas e a cheirar a budas felizes, já que as amenities são todas da gama happy buddha, da rituals. Se não resultar a aromoterapia deste cheirinho a laranja para aumentar as hormonas da felicidade, vá até ao bar ouvir jazz-smooth-fm e partilhar uma garrafa de vinho com a cara-metade.

  • Hotéis
  • Bairro Alto

Em pleno Bairro Alto, o luxuoso mas descontraído The Lumiares é um oásis de tranquilidade. Os quartos  divididos entre estúdios, T1, T2 e penthouses com vista  são espaçosos e contam com uma cozinha completamente equipada, onde não falta máquina de café Nespresso, torradeira e fervedor de água SMEG, serviço de pratos e máquina de lavar a loiça. No rooftop, com vista para o rio e o castelo servem-se pequenos-almoços de manhã e cocktails ao fim-do dia. É também no último piso que mora o restaurante Lumi, do chef João Silva. Passe ainda pelo spa: não é exclusivo para hóspedes e tem tratamentos de aromaterapia de ir aos céus.

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  • Hotéis
  • Chiado

Um prédio abandonado na Rua do Ouro? Dava um belo hotel. Foi mesmo isso que aconteceu no número 265 desta artéria lisboeta. O The Lift, inspirado no Elevador de Santa Justa, fica a metros da porta de entrada. O lounge das traseiras deixa muitos dos hóspedes de olhos arregalados e a mesma reacção provoca a vista de alguns dos 27 quartos. Os superiores e os deluxe com varanda (no quinto e último andar do prédio) têm algumas das melhores panorâmicas sobre o centro da cidade mas há ainda doubles com varanda, twins e duplos. Com a agitação da histórica Rua Áurea do lado de fora, este será o seu retiro romântico num edifício Pombalino da Lisboa renovada de setecentos.

  • Hotéis
  • Bairro Alto

Tudo começou quando José Oliveira andava à procura de casa e se deparou com uma antiga tipografia na Rua das Gáveas, no Bairro Alto. O útil, que é como quem diz os seis armazéns atolados com a sua colecção privada, juntou-se ao agradável: a possibilidade de adquirir um edifício descaracterizado e a precisar de vida. E assim nasceu o Raw Culture Bairro Alto, um aparthotel que vive pela arte que o recheia, dos quadros ao mobiliário, tudo parte do acervo de José, que decidiu praticar o desapego e pôr ao usufruto público algo tão pessoal como a sua colecção. Cada quarto é personalizado com peças da colecção do empresário, desde quadros de artistas como Wasted Rita ou Pedrita, ao mobiliário de autor.

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Verride Palácio Santa Catarina
  • Hotéis
  • Chiado/Cais do Sodré

Dormir num palácio é sempre uma experiência romântica, mas se esse palácio tem uma vista privilegiada sobre Lisboa, o romantismo sobe logo de nível. E ainda nem lhe falámos dos azulejos azuis da fotogénica casa de banho da suíte Queen. No total são 14 suítes e quatro quartos que garantem uma experiência exclusiva e luxuosa. Em comum têm os janelões por onde entra a badalada luz de Lisboa, espelhos enormes, camas com espaço para uma família inteira (com lençóis com 600 fios de algodão egípcio e almofadas para todos os gostos – há todo um menu). Já para não falar das casas de banho em mármore que acolhem toalhões compridos, confortáveis e fofos.

  • Hotéis
  • Cais do Sodré

Os toldos vermelhos, a lembrar as praças parisienses, não passam despercebidos no movimentado Cais do Sodré. No Corpo Santo Hotel, escondem-se quartos de fazer esquecer a cidade. São cinco pisos despidos de excessos e vestidos de contrastes entre os tons claros de paredes e têxteis e as madeiras escuras e maciças. As casas de banho de todos os quartos estão equipadas com sistema de cromoterapia, uma especialidade terapêutica que usa as propriedades das cores para alcançar o equilíbrio entre corpo e mente. Melhor: cada luz tem uma melodia diferente associada. Fica dado o mote para a noite – mais romântico é difícil. 

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  • Hotéis
  • Hotéis de charme
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Ao passar o beco estreito e escuro, é possível que se pergunte se está no sítio certo. Mas siga sem medos, vai valer a pena: o Memmo Príncipe Real, o primeiro boutique hotel de cinco estrelas no bairro, foi eleito em 2017 pela revista Monocle como um dos melhores hotéis urbanos do mundo e fica (bem) escondido, mas tem uma vista incrível sobre a cidade de Lisboa. É, aliás, difícil (senão impossível) competir com a vista do terraço do bar e restaurante deste Memmo, com uma piscina virada para o castelo de São Jorge – igualmente avistável da maioria das varandas dos quartos. As outras suítes compensam a falta de panorâmica com áreas exteriores generosas e lareira ao ar livre, perfeita para ficar a ver o céu estrelado num miradouro privado nos dias frios de Inverno.

  • Hotéis
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

Os quartos e suítes são espaçosos e confortáveis, e embora não sejam declaradamente românticos – também há quartos familiares –, têm um ambiente muito favorável aos assuntos do coração: duche relaxante de mármore para dois, “aquela” luz do Tejo e camas extraordinárias que nos obrigaram a rever a definição de cama ao ponto de concluirmos que a da nossa casa afinal não é a melhor do mundo. Ao pequeno-almoço tem duas opções: ou se junta ao buffet no pátio interior, ignora o facto de ainda ser de manhã e acede à flute de champanhe incluída no menu, ou fica na cama, em sossego, à espera da bandeja. Para apontar alguma falha à Pousada, teríamos de chamar o Marquês à pedra por não se ter lembrado de fazer um jardim nas traseiras. Para quem vem a Lisboa à procura de sol, há um pequeno terraço com espreguiçadeiras no terraço, com acesso à piscina interior, ao ginásio e ao spa. O que falta de espaços ao ar livre, a Pousada compensa com o melhor que tem: Lisboa a toda a volta.

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  • Hotéis
  • Alcântara
  • preço 4 de 4

Imagine-se um hotel que foi residência principal de um membro da nobreza do século XIX, o Marquês de Valle Flôr, homem viajado e de gostos refinados. Dos 193 quartos e quatro suítes, a Suíte D. Carlos é a maior do Pestana Palace, em homenagem ao penúltimo monarca português, e tem exatamente aquilo que se espera de um aposento real: luxuosa, elegante, espaçosa e confortável, com um terraço de 33 metros quadrados com vista para o Tejo e para a piscina e jardins tropicais do hotel, duas salas de estar, sala de jantar, casa de banho com banheira de pés e cama king size, como tinha de ser. Para relaxar a sério com a cara metade, o Magic Spa é o destino óbvio. Vencedor do prémio World Luxury Spa, é o pretexto certo para um daqueles dias em que não apetece despir o roupão. 

  • Hotéis
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

No sítio onde acaba a Avenida da Liberdade e começa o Rossio, o Altis continua a ser um dos mais valiosos exemplos da passagem da corrente modernista por Lisboa e é, por dentro e por fora, um digníssimo representante do glamour da década de 40. Os 70 quartos e suítes distribuídos por seis pisos têm uma onda simultaneamente kitsch e futurista com referências de Arte Déco. Os 16 quartos Deluxe têm varanda e partilham com os restantes as casas de banho em mármore e a roupa de cama em algodão egípcio – o quarto 206, fica a sugestão, é o único com varanda na casa de banho. Mas para sentir mesmo a sério a personalidade retro-chic do Altis, as suítes (apenas duas) são a escolha certa, não só pela dimensão, com salas de estar e casa de banho com duche e banheira, mas sobretudo pela vista sobre Lisboa.

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