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As 12 melhores salas de concertos de Lisboa

Há muita música para ouvir em Lisboa e muitos sítios onde ouvi-la. Eis as 12 melhores salas de concertos em Lisboa.

Luís Filipe Rodrigues
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Rock, jazz, metal, hip-hop, indie, electrónica... Há muita música para ver e ouvir na capital e ainda mais sítios onde escutá-la. No entanto, há apenas uns quantos aos quais acabamos por voltar uma e outra vez. Sejam bares com artistas e bandas escolhidas a dedo, como as Damas, a Lisa ou o histórico Lounge; grandes salas como o Campo Pequeno, o Coliseu dos Recreios e a MEO Arena; ou espaços sem os quais não queremos – aliás, não conseguimos! – imaginar viver nesta cidade, como o MusicBox ou a Zé dos Bois. Quer seja pela programação criteriosa e regular, ou pela notoriedade dos artistas que pontualmente sobem ao palco, estas salas de concertos em Lisboa distinguem-se da concorrência. Esteja atento às respectivas agendas.

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As 12 melhores salas de concertos de Lisboa

  • Noite
  • Cais do Sodré

Durante muitos anos, no B.Leza, dançou-se sobretudo ao som de ritmos africanos. Mas, nos últimos tempos, com a colaboração preciosa de Sérgio Hydalgo, outrora o programador da ZDB, hoje independente e responsável pela editora Canto, o público e a banda sonora desta sala junto ao rio tornaram-se mais eclécticos. Folk, hip-hop, jazz, indie rock, em inglês e em português, vai-se ouvindo de tudo. Incluindo, claro, funaná e outras músicas cabo-verdianas e da África lusófona.

  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade

Depois de profundas obras de reabilitação, esta sala histórica do Parque Mayer reabriu em Novembro de 2016, com capacidade para algumas centenas de pessoas e compatível com as exigências e versatilidade das produções musicais contemporâneas. Durante meia dúzia de anos, esteve cedido à produtora Sons em Trânsito, tornando-se palco habitual de concertos, todavia, desde que a EGEAC tomou conta do cineteatro, na recta final de 2023, a agenda perdeu o fôlego.

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  • Atracções
  • Avenidas Novas

A agenda do centro cultural do edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, a poucos metros do Campo Pequeno, inclui exposições, espectáculos de artes performativas, ciclos de cinema, conferências e debates, mas também alguns concertos. Pedro Santos, que trabalhou na Flur e durante muitos anos fez do então municipal Teatro Maria Matos uma das salas de concertos essenciais de Portugal, é o responsável pela criteriosa curadoria musical, onde o jazz, as electrónicas e a música popular mais livre e esteticamente ambiciosa coexistem.

  • Música
  • Santa Maria Maior

É um dos palcos verdadeiramente emblemáticos da capital. Inaugurado em 1890, o Coliseu de Lisboa sempre foi uma sala de matriz popular e há muitos anos que é o lugar de eleição para a consagração de sucessivos artistas portugueses e a apresentação dos novos trabalhos de músicos internacionais consagrados. Independentemente do estilo musical ou de qualquer subjectividade estética.

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  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • São Vicente 

Poucas espaços nocturnos se conseguiram afirmar tão depressa e decisivamente como este, de portas abertas desde Abril de 2015, na Graça. A programação de concertos já não é tão frequente como era até 2020, não obstante, aos fins-de-semana, continua a haver sempre qualquer coisa para ver ou ouvir neste misto de bar, restaurante e sala de concertos. Desde música africana a electrónica, do hip-hop ao indie rock. Ouve-se de tudo, dependendo da noite e de quem está na sala.

  • Chiado/Cais do Sodré

É a sala de concertos dos donos do Vago, um dos bares mais concorridos de Lisboa. Passam por lá DJs, músicos e bandas de jazz, música contemporânea, rock, folk, electrónica e “tudo o que estiver a acontecer” na cidade. As linhas gerais da programação são definidas por Joaquim Quadros, antigo locutor da Vodafone FM e um dos sócios, também responsável pelo festival Vale Perdido.

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  • Música
  • Marvila

Inaugurado em 2016 em Marvila, o LAV – Lisboa Ao Vivo mudou-se entretanto para a Avenida Marechal Gomes da Costa e ganhou um segundo espaço para concertos. Com capacidade para 1200 ou 500 pessoas, dependendo da sala, o LAV não tem programação própria, podendo ser alugado para todo o tipo de festas e concertos, do indie rock ao metal, passando por k-pop ou electrónica. Tem uma agenda bem apetrechada, nalguns dias com mais do que uma proposta.

  • Noite
  • Cais do Sodré
Lounge
Lounge

Não há, em Lisboa, outro sítio como o Lounge: um bar com as portas abertas de segunda-feira a domingo, onde a música é quem mais ordena. Sob a alçada de Mário Valente, o programador e DJ residente, todas as noites há pelo menos um DJ na cabine, bem como uma aposta constante nas actuações ao vivo, que podem ir do garage rock à electrónica experimental. Vamos sentir a sua falta.

+ O Lounge fecha no fim do ano. Até lá, dançaremos com lágrimas nos olhos

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  • Música
  • Parque das Nações

O antigo Pavilhão Atlântico não é o melhor lugar do mundo nem da cidade – para ver concertos. Antes pelo contrário. A acústica é um problema sério e antigo; também não é propriamente confortável, nem acolhedor. Ainda assim, é a maior sala da cidade e todos os meses passam por lá alguns dos mais populares artistas do mundo, forçando quem gosta de grandes espectáculos a voltar ao Parque das Nações uma e outra vez. Goste-se ou não, é uma sala inevitável.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Escasseiam salas na cidade com uma programação tão forte e consistente como esta, desenhada principalmente – e há mais de uma década  por Pedro Azevedo. Aberto desde 2006, todas as semanas o Musicbox recebe concertos e DJ sets de qualidade, com nomes nacionais e artistas internacionais que vale muito a pena conhecer. E há propostas para todos os gostos, do indie rock às músicas latinas.

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  • Coisas para fazer
  • São Sebastião

Juntamente com o Coliseu dos Recreios, é uma das duas grandes salas do promotor Álvaro Covões, também director da Everything Is New, em Lisboa. Frequentemente alvo de críticas e protestos pelas touradas que continua a acolher, não tem programação própria, mas, pela sua dimensão, é habitualmente palco de concertos sonantes, da música popular ao rock mais pesadão.

  • Arte
  • Galerias
  • Bairro Alto

Lisboa não seria a mesma sem a Galeria Zé dos Bois, aberta há 30 anos no Bairro Alto. O trabalho de programação e curadoria ali desenvolvido a partir de 2003 por sucessivos programadores foi decisivo para abrir a cidade a outras músicas, e mantém-se fundamental. Programada há alguns anos por Marcos Silva, continua a ser a mais importante sala de música alternativa e exploratória da cidade.

Música para os seus ouvidos

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