Rive-Rouge - Mercado da Ribeira
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Dez grandes bares abertos nos últimos dez anos

Nos últimos dez anos, escrevemos sobre centenas de bares em Lisboa. Estes foram, e continuam a ser, os melhores

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Nos últimos dez anos a Time Out escreveu sobre centenas de novos bares em Lisboa. Muitos fecharam entretanto, mas alguns continuam de portas abertas. E uma pequena fracção marcou indelevelmente a cidade. É o caso destes dez.

Desde a Cerveteca, o primeiro bar de cerveja artesanal em Lisboa, aberto em 2014, às Damas, que injectaram nova vida na noite da Graça em 2015, passando pela Pensão Amor, espaço fulcral da renovação do Cais do Sodré na presente década. Sem estes bares, Lisboa não era o que é.

Dez grandes bares abertos nos últimos dez anos

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Bairro Alto

Encontram-se poucos sítios tão recomendáveis como o 49 da ZDB no Bairro Alto. É um bar gay-friendly, bem localizado na Rua da Barroca, no andar de baixo da Galeria Zé dos Bois. E é um ponto de encontro entre criadores e público, com boa música e boa onda. Tem duas pequenas salas, uma delas com uma mesa de matraquilhos, uma pista de dança com bola de espelhos, o que comer (tostas) e principalmente o que beber (é só escolher). Além de propostas musicais arrojadas, desde concertos a DJ sets. Sobretudo DJ sets.

  • Noite
  • Intendente

Inaugurada em 2012 no Largo do Intendente, funciona como associação cultural, sala de concertos, bar e restaurante. Teve um papel fundamental na requalificação do Intendente, uma zona até então completamente excluída dos roteiros da noite alfacinha. Fica num antigo palacete, que também foi Casa da Comarca de Figueiró dos Vinhos e tem uma programação regular de concertos e festas. No fim de 2016, a Casa Independente alargou-se também ao Andar de Cima, como lhe chamaram.

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  • Cervejarias
  • Chiado/Cais do Sodré

Foi o primeiro bar de cerveja artesanal que abriu em Lisboa, a faísca que espoletou a explosão, a expansão da cerveja artesanal em Portugal. Estávamos em 2014, e mais ninguém apostava em pequenos produtores estrangeiros sem distribuição nacional, e mais ninguém dava a conhecer tantos novos produtores portugueses. Hoje, custa-nos imaginar Lisboa sem a Cerveteca. Sem a sua vasta selecção de estilos e marcas nacionais e internacionais, disponíveis em garrafa, bem como nas 12 torneiras e dois hand pumps em rotação constante. Brindemos à sua saúde.

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • São Vicente 

Poucos espaços, em anos recentes, se conseguiram afirmar tão depressa e tiveram um impacto tão forte na noite lisboeta como as Damas. De portas abertas desde 2015, na rua da Voz do Operário, este híbrido de restaurante, bar e sala de concertos mudou a noite da Graça (havia noite na Graça?) e desviou uma série de pessoas da Bica e do Bairro Alto para uma colina ainda mais inclinada. A programação musical variada, a comida do restaurante e a boa onda do espaço fizeram das Damas um ponto de encontro como há muito não havia na cidade.

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  • Chiado/Cais do Sodré

É o parque de estacionamento mais famoso da cidade, principalmente por causa do sexto piso, onde metade de Lisboa se costuma estacionar no terraço com melhor vista. Este rooftop bar tem cocktails, petiscos e DJs que costumam animar os finais de tarde dos alfacinhas e da multidão de turistas que visita o Park todos os dias.  Fica na Calçada do Combro e, mesmo no Inverno, com mantinhas, aquecedores e uma esplanada coberta, é uma boa opção para beber um copo ao fim do dia.

  • Noite
  • Cais do Sodré

A abertura da Pensão Amor, no final de 2011, foi um dos primeiros sintomas da mudança radical que ia acontecer no Cais do Sodré nos anos que se seguiram. Dantes, naquele prédio, funcionavam quatro pensões que alugavam quartos à hora a prostitutas e a marinheiros que atracavam no Cais do Sodré, vindos de várias partes do mundo. Agora, há um bar de cocktails e muito mais, desde concertos de jazz a espectáculos de burlesco, passando por peças de teatro, DJ sets e lançamentos de livros. Quem diria que aquele fogo se ia tornar um dos sítios mais dinâmicos de Lisboa?

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  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Avenida da Liberdade

Situado na Rua do Salitre, o Red Frog recria o ambiente secreto dos speakeasies, os bares clandestinos surgidos em inícios do século XX, durante a Lei Seca, nos EUA. Abriu em Maio de 2015 com o ambicioso objectivo de pôr os lisboetas a beber cocktails. E conseguiu cumprir (e ultrapassar) os objectivos, com muito trabalho, uma das melhores garrafeiras da cidade e um conjunto de barmen/alquimistas capazes de transformar qualquer bebida em ouro. O bar da rã vermelha foi eleito o Melhor Bar de Lisboa nos Time Out Bar Awards 2017.

  • Bares
  • Cais do Sodré

O novo bar de Manuel Reis, no primeiro andar do Time Out Market, é um dos melhores sítios para sair à noite na cidade. Ou para sair à tarde, como preferir, porque as portas abrem às cinco da tarde. Com luzes em tons de vermelho, uma estrutura metálica com mesas altas e bancos aqui e ali – para que a pista de dança não seja assumida –, o Rive-Rouge não é enorme, mas tem uma sala grande o suficiente para juntar bastantes pessoas a dançar. O bar herdeiro do LuxFrágil está aberto de terça-feira a domingo, sempre com DJs, sobretudo nacionais, com uma preocupação pela mistura de géneros também na mesa de mistura.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

Rock, rock e mais rock. É isto que se ouve no Sabotage, desde que abriu ao público em Abril de 2013. Sequência do trabalho desenvolvido pelos responsáveis da editora com o mesmo nome, que entretanto fechou, o Sabotage surge perto mas não no centro da concorridíssima azáfama nocturna do Cais de Sodré. Tem concertos de quinta-feira a sábado, quase sempre com bandas de rock nacionais com repertório próprio, mas ocasionalmente abre noutros dias. E a música vai do indie-pop ao stoner, garage e psych-rock. No fundo, é um clube para quem se curva perante o altar de seis cordas da guitarra eléctrica.

  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira – embora possa não parecer – sabe o que faz. Agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do mar. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote. Entre copos e concertos é escolher o que mais lhe agrada.  

Os melhores bares em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

A palavra rooftop ainda não é reconhecida pelo dicionário Priberam (a alternativa é rotos ou rolitos), mas cada vez é mais usada no vocabulário alfacinha, com muitas sunset parties em rooftops por essa cidade fora, onde cocktails não faltam. Deixámos as vertigens no rés-do-chão e subimos aos terraços de hotéis, centros comerciais e parques de estacionamento para eleger os melhores bares em rooftops em Lisboa.

  • Noite
  • Cafés/bares

A febre do gin espalhou-se de tal maneira que até há um festival e um sarau de gin no Mercado de Campo de Ourique. Pela cidade, há espaços dedicados exclusivamente à bebida e outros que aos poucos vão aprimorando os seus cocktails de gin. Um deles até tem o nosso nome, Time Out. Sai um brinde aos melhores bares de gin em Lisboa. 

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