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Aya Bistrôt
Fotografia: Manuel Manso

Os restaurantes em Almada que vale a pena conhecer

Da cozinha tradicional portuguesa ao sushi com peixe fresco de qualidade, estes são os restaurantes em Almada que tem de conhecer.

Escrito por
Inês Garcia
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Do outro lado do rio há mesas com cozinhas do mundo para descobrir, da cantina italiana com pratos típicos de Piemonte e as pizzas em forno de lenha aos japoneses com peças de sushi sem confusão e carnes maturadas. Sem nuncar esquecer a nossa boa comida tradicional portuguesa, da tipicamente alentejana à do Minho. Não se deixe intimidar pelas filas e os relatos de trânsito da ponte 25 de Abril, até porque enquanto não há táxis aquáticos tem cacilheiros com percursos rápidos no Tejo para chegar a Cacilhas daí a Almada é um tirinho. Explore a outra margem e marque mesa nestes restaurantes em Almada.

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Os restaurantes em Almada que tem de conhecer

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Grande Lisboa
Numa altura em que bom sushi ainda só se comia no centro da cidade de Lisboa, um pequeno espaço no Centro Sul, em Almada, surgiu como oásis para sushi de qualidade sem filas: o Sushic. Entretanto a marca desapareceu do mercado e no lugar desse primeiro espaço nasceu o Soul Sushi, cujo proprietário trabalhou no Sushic. É um restaurante com muita fusão, mas pouca confusão: pode optar pelos combinados (a partir de oito peças e até 40) ou deixar-se ficar nas mãos de quem sabe. Há várias entradas frias, como o tártaro de atum bluefin, cebolinhas, pistácios e ovo a baixa temperatura (12€) ou o sashimi de lírio com salada fresca de rabanete e funcho (10€), quentes, como a sopa miso shiro tradicional (3,50€) ou a diferente tempura de lingueirão (10€). O cardápio de opções de sushi é bastante alargado, com rolos em tempura e panko, sashimi de tudo e mais alguma coisa, uramakis, hosomakis, temakis ou chirashis. Tem um menu especial para grávidas, que obriga a uma marcação prévia de 48 horas (35€).
  • Restaurantes
  • Steakhouse
  • Grande Lisboa
Nesta Tasca no centro de Almada faz-se um elogio à carne: dos mais clássicos bifes com molho de café (12€), à portuguesa (12€) ou com molho de cogumelos (12,50€) às carnes internacionais e maturadas, como a picanha do Uruguai (cerca de 200 gramas, 13,50€), o entrecôte (25,50€) ou as plumas de porco preto (14,50€). Em todos pode pedir se prefere bem, médio ou mal passado e há uma série de molhos a acompanhar.
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  • Restaurantes
  • Steakhouse
  • Grande Lisboa
Esta Carniçaria, numa rua discreta na Cova da Piedade, tem um menu que dá especial destaque às carnes maturadas, explicando aos seus clientes como faz a maturação: são colocadas numa arca frigorífica especial, com temperaturas que não ultrapassam os 2/3º e humidade a 0%, durante um período máximo de 60 dias. Mas antes de se atirar às carnes, comece pelo bolo do caco com manteiga de alho (2,253) ou os rolinhos de alheira com ovo de codorniz (3,50€). Depois, para os carniceiros, há então entrecôte maturado (15,75€) e marmoreado (13,75€), vazia (14,90€), picanha uruguaia (12,75€), o wagyu (19€), ou uma boa tábua carniceira com várias carnes (56€ para quatro pessoas). Se for team peixe, há a opção do bacalhau com batata assada (9,90€). Aos almoços, aos dias de semana, há um menu especial a 8€.
  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Grande Lisboa

A Tasquinha dos Ramos fica meio escondida numa praceta no interior da freguesia do Feijó mas já não é segredo nenhum e convém reservar mesa para provar os bons petiscos da casa. O melhor é mesmo encher uma mesa com uma série de pratinhos e começar a partilha: há cogumelos recheados (5,90€) ou gratinados (5,60€), amêijoa preta de tomatada (9,95€), ovos mexidos com farinha, presunto ou tomate (a partir de 4,60€), moelas (4,90€), pica-pau de porco grelhado ou frito (4,75€), plumas e secretos de porco preto (6,95€/7,30€) ou saladas frias como a de búzios (7,20€) e a de pézinhos de coentrada (4,95€). Aos sábados há leitão e cozido à portuguesa para almoçaradas em família.

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  • Restaurantes
  • Grande Lisboa
Restaurante pequenino e de comida tradicional portuguesa em Almada – antigamente escrevia-se nas paredes ditados e outras frases ao bel-prazer da clientela, agora as paredes estão novamente de um azul do mar, imaculadas. Prove o polvo salteado com espinafres e bem regado com azeite (10€) ou os escalopes à Pipa, com opção de vaca ou frango (8,50€).
  • Restaurantes
  • Italiano
  • Grande Lisboa
O chef Luca Salvadori, o italiano responsável pelo covil da Madragoa (o Il Covo, presença forte no guia de restaurantes da Time Out), abriu uma cantina na margem sul do Tejo, em Almada, no final de 2018, a seguir a linha das “típicas cantinas de Piemonte”, a terra natal de Salvadori, e com preços mais acessíveis. O foco mantém-se na comida italiana autêntica, a começar na massa fresca que prepara todas as manhãs – tem oito tipos diferentes, com e sem ovo. Há a clássica e verdadeira carbonara, com guanciale, ovo e queijo, raviolis com tinta de choco, lasanha, peixe do dia grelhado ou bife de Florença. A começar, não esqueças as tábuas com presunto e burrata bem fresca e saborosa.
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  • Restaurantes
  • Pizza
  • Grande Lisboa

Há três Casas da Pizza em Almada – e ainda bem, é da maneira que dão vazão às filas à porta para comer aquela que muitos consideram a melhor pizza de Almada. Começou como um pequeno espaço de take-away, perto do mercado municipal da Cova de Piedade e entretanto ganhou outros dois espaços, um no Feijó, outro na zona da Romeira. A massa da pizza é feita em forno de lenha e os preços acessíveis conquistaram. Pode fazer a sua própria pizza, com base de molho de tomate, mozzarella, óregãos e três ingredientes à escolha (para uma pessoa 7,50€, para duas 12,90€), fazer o mesmo processo com a calzone (8€) ou optar por uma das combinações já existentes, como a meridional, com sumo de limão, mozzarella de búfala, salmão, manjericão e óregãos (7€ ou 11€), a premiere, com camarão (7€ ou 11,90€) ou as mais clássicas quatro queijos (7€ ou 11,90€) e Margherita (6€ ou 11,50€).

  • Restaurantes
  • Grande Lisboa
É o único restaurante em Almada com referência no guia Michelin, que elogia a localização no alto da cidade, junto ao castelo, com vista para Lisboa. A cozinha é tradicional com alguns toques de modernidade, a começar no empratamento cuidado. Prove as vieiras frescas na casca (12€) ou o carpaccio de novilho com vinagreta de citrinos, pinhões e pimenta rosa (12€) para entrada e escolha, para prato principal a garoupa estaladiça com crosta de broa, servida com linguini de feijão verde (21,50€), o confit de bacalhau fresco (21,50€) ou o tornedó charolês (21,50€).  
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  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa

A boa comida alentejana autêntica mora nesta tasca perto da Costa da Caparica, a começar no incrível cação com sopa de coentros. Há também peixe espada frito com migas de tomate, pezinhos de coentrada, migas de coentros com carne de alguidar ou a aposta clássica mas sempre segura de carne de porco à alentejana. De tudo isto há meias doses e doses completas mas sempre bem generosas. Atenção às redes sociais porque volta e meia há noite de fados e é tudo anunciado via digital.

  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa
Neste restaurante-cervejaria as mesas ainda se cobrem com toalhas de tecido por baixo das de papel e o atendimento é à antiga. Tanto tem marisco para as patuscadas (gamba, amêijoa, cadelinha, santola, lavagante e por aí fora) como bons pratos de tacho a preços de tasca, como o arroz de polvo com gambas (meia dose 6,50€, uma dose 8,50€), o bacalhau à minhota (meia dose 6,50€, uma dose 8,50€), cataplanas (18,50€) ou carnes como as espetadas (15€) e os secretos de porco preto com castanhas (meia dose 7,50€, uma dose 9,50€).
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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Fica no bairro das Barrocas, na Cova da Piedade, meio escondido e com ar de snack-bar no exterior. Lá dentro está Cícero, sushiman brasileiro, discípulo do mestre Takashi Yoshitake, uma figura importante quando falamos de gastronomia tradicional japonesa em Portugal – fundou o Aya, fechado em 2009, e ensinou boa parte dos sushiman que hoje cortam peixe nas melhores casas da especialidade. O nosso crítico Alfredo Lacerda foi à margem sul e deu quatro estrelas ao Aya Bistrôt, tecendo grandes elogios à qualidade do peixe e à técnica de Cícero. Prove os niguiris de pargo mulato e de barriga de salmão, o sashimi de barriga de atum ou a tempura de camarão. Também há combinados e pode sempre pedir as sugestões do chef.

  • Restaurantes
  • Português
  • Grande Lisboa
É um clássico da Cova da Piedade para boa comida tradicional portuguesa, com muitos grelhados. Nos peixes há a oferta clássica mas bem trabalhada, dos carapaus assados com molho à espanhola (7,50€), dourada e robalo (9€), espadarte (9,50€) ou bacalhau no churrasco (9,50€). Nas carnes há mais escolha, da vitela assada e os lombinhos de porco grelhados (8€), febras (7,50€), bife à Porta Larga, com dois ovos, batata e arroz (9€) ao salsichão alemão (7,50€).  

Já que está na outra margem...

  • Noite

Muitos lisboetas acham que fazer a travessia do Tejo é quase uma odisseia à lá Homero. Se desatarmos a fazer contas percebemos que em dez minutos de barco estamos em Cacilhas (ou no Cais do Sodré, claro) – ora, isto é seguramente mais rápido do que ir de Benfica à Baixa Pombalina. E isto seguramente também é só um exemplo. Sim, se optar pelo carro pode apanhar trânsito, mas a não ser que um camião TIR tenha uma avaria (ou que esteja a chover a potes) não vai haver grande drama. 

  • Restaurantes

O mote da iniciativa que promove a tradição piscatória e a cultura gastronómica da vila diz quase tudo. Sesimbra é tudo de bom do que vem do mar. E tanto podem ser uns carapaus gordos, como umas sardinhas, robalos ou pregados, salmonetes ou imperadares. Falta dizer que é também a arte que há em terra para cuidar tanto tesouro – não é só na grelha que se esconde o segredo de um bom prato à mesa.

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  • Restaurantes

É verdade que em Setúbal se come bom peixe, mas não pense que se fica por aí. Não, longe disso. Apesar de haver poucos sítios no mundo (sim, no mundo) tão bons para o comer. E é por isso que começamos então por celebrar uma mão cheia de uniões perfeitas entre peixe fresco e grelha quente. Pelo caminho, somamos grandes alternativas (sim, também há choco).  

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