Restaurantes para ver o Mundial 2018
Entrámos no campeonato da gastronomia e escolhemos os melhores restaurantes para ver futebol, dos tradicionais aos novos titulares

Sítios acessíveis e mesas mais dispendiosas – mas sempre com a certeza de que todos os elementos que alinham nas respectivas ementas destes restaurantes em Lisboa nos vão deixar de barriga cheia. Dos pratos de conforto absoluto ou aqueles petiscos não menos gratificantes, dos pratos de pica-pau aos típicos prego com batatas fritas às sempre reconfortantes e práticas pizzas. Escolhemos os restaurantes equipados a preceito, restaurantes tradicionais castiços engalanados com cachecóis, camisolas e memórias de saudosos craques, ou novos titulares indiscutíveis com vistas incríveis para a cidade. Bom Mundial e bom proveito.
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Restaurantes para ver futebol em Lisboa: os mais castiços para o Mundial
Stop do Bairro
Primeiro parava-se em Campo de Ourique, agora pára-se em Campolide. O espírito futebolístico, esse, não arredou pé, apesar do ar renovado da casa. (E pode fumar, caso a turma das quinas o faça sofrer para lá da conta). Do arroz de peixe à cabidela de galinha, você decide.
Adega da Tia Matilde
A canja de pato, a mioleira de cabrito com ovos, o lombo pata negra, o arroz de garoupa, o bacalhau assado na brasa ou remates não menos certeiros como o cabrito e o pato dourado no forno. No meio destes clássicos, não fique perturbado se nem se lembrar que Portugal está a dar tudo em campo para matar a fome de golos. Aconteça o que acontecer, teremos sempre aquele pedagógico Portugal – Coreia e os almoços de Eusébio na famosa adega da Tia Matilde.
Sete Mares
Falando de lendas, há mais marés que marinheiros, a não ser que tenham sido panteras negras. Tal qual Pessoa tem lugar para a posteridade no histórico Martinho da Arcada, também por aqui encontra um mausoléu dedicado ao outrora cliente assíduo e poeta dos relvados Eusébio. O Sete Mares é opção a considerar para ver a bola, e digamos que o leitão, o arroz de marisco, ou o cabrito no forno não devem ficar de castigo no balneário, perdão, na cozinha.
Tasca do Gordo
A Selecção está a fazer das tripas coração para levar de vencida o adversário? Muito bem, e você têm-nas no prato. Cristiano está para as bicicletas acrobáticas como a Tasca do Gordo está para a dobrada, prato que o levará a malhar forte e feio na bicicleta do ginásio. O suculento plano de engorda faz-se em contexto de futebol, como não podia deixar de ser, com direito a cachecóis, camisolas e outros amuletos incontestáveis em seu redor. Tudo para que Portugal não acabe atascado na fase de grupos.
Tasquinha do Lagarto
É um porto seguro para adeptos e simpatizantes do Sporting, nos bons e nos maus momentos, mas acolhe com a mesma generosidade outros credos do relvado. “Vamos estar a funcionar normalmente. Não iremos fazer nada fora da rotina”, antecipam, a partir deste pouso em Campolide onde conseguir mesa pode dar tanta luta como terminar 34 jornadas em primeiro lugar. Peixe ou carne, confie na cozinha tradicional portuguesa.
Petisqueira Matateu
Oportunidade para evocar um histórico dos azuis e brancos do Restelo e para desfrutar da esplanada em pleno estádio da casa. Motivo redobrado para aparecer em dia de jogod e Portugal, claro. "Estaremos abertos durante os jogos de Portugal durante a sexta-feira e fim de semana e nos jogos que sejam às 19:00 durante a semana. A nossa programação especial será que por cada golo de Portugal ofereceremos uma rodada de cerveja a quem estiver a consumir", descreve Bernardo Moreira.
O Velho Farelo
Se o céu é azul, o tecto pode ser de todas as cores. Um manto de cachecóis forra este destino em Carnaxide, a servir grelhados desde 1966, outro ano de épico Mundial, sem grandes invenções na lista, para quem também não aprecia grandes invenções em campo, daquelas que saem caro. Contas feitas, aqui come-se até 15€.
O Reserva
Considere-se convocado para a transmissão completa do Mundial, e para uma carta de petiscos para partilhar relacionada com a fase de grupos. “Desde naco da vazia e camarões ao alho passando por sanduíches como o chouripan (típica street food Argentina de futebol) e o nosso hambúrguer 100% novilho com bacon”, explica um dos pontas de lança da casa, Alexandre São Miguel.
Sem Palavras
É no Mercado de Alvalade Norte que deve procurar por outro incontornável, bom para petiscos e cervejas, ou açordas, bifes e outros ex-líbris de uma pequena cervejaria que não é cheia de nove horas. Até porque os jogos começam mais cedo e por essa altura esperamos já ter deixado os adversários sem pio.
Os nossos titulares indiscutíveis
Doca de Santo
As Docas são sempre local de romaria quando falamos de ver a bola, até porque o clássico Irish&Co está ali mesmo ao lado. Mas há outro espaço que tem uma esplanada agradável para ficar a ver os jogos e é perfeito para ir em família, até porque tem uma zona de infantil bem grande: a Doca de Santo. Tem mais de 22 anos mas a nova gestão, feita pelo grupo Capricciosa, resolveu renovar a decoração e a carta com a expertise do grupo José Avillez, um dos accionistas. Além de novos pratos internacionais, como ceviches, tártaros, boas chamuças e caris, há risoto de cogumelos e o bife à Doca de Santo de sempre.
Time Out Market Lisboa
O Time Out Market vai ter dois ecrãs gigantes e passar todos os jogos do Mundial, para agradar, literalmente, a gregos e troianos. Pelos intervalos dos jogos é ir passeando pelos corredores do mercado que tem uma selecção dos melhores restaurantes da cidade (e está a crescer, agora com a abertura do Ground Burger e da ZeroZero), dos espaços dos chefs aos croquetes da Croqueteria.
Cais ao Mar
A marisqueira de João Mendes Esteves e César Lourenço é um bom sítio para se atirar a uma mariscada com um grupo de amigos enquanto vê a bola – vêm em Ondas, um mix de tudo, da Supernova, com marisco para duas ou três pessoas (65€) à Elite, para quatro a cinco (130€). Forre o estômago com uma sopinha de carabineiro (8,70€).
Sai Prego
Quando abriu este restaurante especializado em pregos, Alexandra Lopes pensou em toda a decoração sem televisão. Mas por ser o petisco que é e se aproximar o Campeonato do Mundo, resolveu arranjar uma televisão grande para se poder ver os jogos. A ementa foi toda criada pelo chef Vítor Sobral e o prego tradicional, com carne maturada durante 14 dias, a acompanhar com as batatas fritas e a mostarda caseira, é imperdível.
Cervejaria Sem Vergonha
Entrou no campeonato em Março e logo com pontos sobre os adversários: tem um miradouro ainda meio secreto sobre a cidade. A esplanada-lounge no exterior foi montada a pensar no Mundial: têm uma tela preparada para os jogos e conta ter tremoços e imperiais sempre a sair por estes dias. Há gambas al ajillo, amêijoas à Bulhão Pato, pregos, e outros pratos mais compostos, como o arroz de marisco ou o tornedó, para quem não aguenta os nervos de barriga vazia.
Ferroviário
O grupo que detém o Peixola e as Espumantarias ganhou a concessão do Clube Ferroviário e andou um ano a remodelá-lo – e não foi só o terraço (agora tropical e confortável, com uma carta de petiscos latinos) que levou extreme makeover. Os restantes pisos também fazem parte da empreitada e durante o Mundial os jogos serão transmitidos na sala TGV, onde existe bar também. Nos intervalos suba ao piso de cima para arejar um bocadinho.
El Bulo Social Club
O primeiro restaurante do império Chakall em Marvila vai transmitir alguns dos jogos do Mundial como parte da programação do mais recente arraial da cidade, o Marvila aos Molhos, organizado pela Sociedade Musical 3 d’Agosto e que dura para lá das Festas de Lisboa, até 15 de Julho. Quando estiver no El Bulo prove os ceviches, a perna de borrego de leite cozinhada 22 horas, uma picanha argentina ou o lombo de bacalhau.
O Filho do Menino Júlio dos Caracóis
Vasco Rodrigues, o filho do menino Júlio, ficou a tomar conta desta casa que serve pratos e pires de caracóis com muita saída e também caracoletas assadas. O Filho do Menino Júlio dos Caracóis tem já perto de 400 lugares, portanto é bom sítio para picar enquanto grita golo. Além do petisco rastejante, a ementa tem bife aguilho, a outra especialidade da casa, e um
pica-pau misto com molho especial da casa.
Páteo do Petisco
Este pátio é referência em Cascais para petiscar comida tradicional portuguesa. Croquetes de alheira, amêijoas, moelas, ovos com farinheira, ovos com espargos, peixinhos da horta. Se nos dias de jogo estiver cheio e demasiado barulhento, corra para o Páteo do Guincho, do mesmo grupo, no Clube D. Carlos, ao lado do parque de campismo.
A Carpintaria
A nova carpintaria do Cais do Sodré tem espaço para levar três equipas de futebol inteiras lá para dentro. Têm música ao vivo com palco a sério e tudo, mas por estes dias a música, se tudo correr bem, é a dos golos. Serve-se aqui comida italiana, das pizzas de massa fina e estaladiça às massas e risotos.
Taberna Ibérica
páginas anteriores, afinal vamos defrontar nuestros hermanos e aqui servem-se boas tapas espanholas. Mas a Taberna Ibérica, mais do que uns bons ovos rotos, montaditos variados, tortilhas e pescados, é um espaço que garante o conforto na hora de ver os jogos. Esqueça os cachecóis da Selecção espanhola e encoste-se enquanto bebe umas cañas.
A Padaria do Povo
Em dias de jogo o mais provável é que este espaço de Campo de Ourique, cheio de petiscos portugueses, esteja cheio. Além de um terraço perfeito para jantares de grupo, tem xadrez, matraquilhos, dardos e bebidas a preços convidativos para ir ficando no after-jogo.
Charkoal
O Charkoal abriu no espaço do antigo Peter Café Sport em Oeiras, com uma carta desenhada por José Cordeiro, o chefe Cordeiro (escrito à portuguesa, como a sua cozinha), cheia de grelhados no carvão, muito peixe, marisco frescos e carne. Os jogos vão ser transmitidos na tela no interior do restaurante, que assim que o tempo fica bom tem sunsets temáticos na esplanada com capacidade para quase duas centenas de pessoas, e uma carta de cocktails extensa.
Largo ao Tacho
Se o tempo permitir, este restaurante ao pé da Praça das Flores vai montar mesas e tela no largo em frente para se ver os jogos de Portugal com toda a pompa, como nos campeonatos europeus e mundiais dos últimos anos. Mas se São Pedro não for amigo, a festa faz-se nas televisões do interior. Tem pratos para partilhar, das gambas ao alhinho e moelas estufadas à farinheira à Brás, pratos de peixe e carnes.
Bota Sal
Abriu em meados de 2017 como uma extensão do Sal, na Praia do Pego (Comporta) e trouxe para Lisboa os pratos e petiscos de mar, e algumas carnes. Tem uma happy hour de cerveja das 18.00 às 19.30, perfeita para estes dias do Mundial. E para garantir que todos os clientes ficam de olhos postos no ecrã, equiparam as salas interiores com mais televisores. Se for em grupo, há menus a partir de 35€ por pessoa, com tudo a que tem direito, do couvert com pão alentejano, às entradas com os anéis de lulinha aioli ao arroz nero de choco e pica-pau do lombo.
Mais mesas em Lisboa
Os melhores restaurantes baratos em Lisboa
Comer fora é caro, que o digam as marmitas e o fim do mês. Restam uns quantos achados que cumprem os requisitos quando chega o prato à mesa mas também quando chega a hora da dolorosa. Para rebolar rua fora de barriga cheia em dias de festa, para intervalos de almoço em dias de trabalho e para jantar antes de seguir com a noite, damos-lhe 15 restaurantes baratos em Lisboa. Entre tascas, petiscos, cozinha africana, sul-americana, chinesa, italiana e israelita, alvitramos que não vai passar os dez euros. Os 13, vá.
Tascas a não perder em Lisboa
Breves notas para definição de uma tasca O que é uma tasca? O dicionário diz-nos que é "um estabelecimento modesto que vende bebidas e refeições", mas também nos ensina que "tasca" é o nome do "utensílio em que se espadela o linho". Para que não haja dúvidas: estamos a falar dos restaurantes. Mas para um restaurante ser uma tasca precisa de cumprir uma série de requisitos. Juntámos 20 características que ajudam a definir o nosso objecto de estudo para que, da próxima vez que frequentar um estabelecimento do género, possa perceber em que classe de tasca está.
As melhores cervejarias em Lisboa
Olhe os néons à entrada, cumprimente o empregado de camisa irrepreensível, faça um adeus às lagostas de molho. É por aqui o caminho para as melhores cervejarias em Lisboa, para as antigas, as mais carismáticas e as mais recentes. E ainda lhe arranjamos uma que lhe serve um brunch todos os domingos.
Os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa
Numa almoçarada de amigos. Num final de tarde depois da praia. Num dia de chuva. Num jantar fora de horas. A arte de picar é bem típica portuguesa e calha bem a qualquer hora do dia ou qualquer refeição. Descubra aqui os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa e partilhe sem vergonha.