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Margherita Antonio Mezzero
© Inês FélixAs pizzas de Antonio Mezzero são imperdíveis

Sítios para comer pizza Margherita em Lisboa

É um básico mas para ser verdadeira tem de obedecer a algumas regras. Eis os restaurantes onde a Margherita é feita segundo a tradição e não só.

Sebastião Almeida
Escrito por
Inês Garcia
e
Sebastião Almeida
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Este básico do cardápio italiano foi criado assim, com as cores da bandeira do país, em 1889, por Rafaelle Esposito, para a rainha Margherita di Savoia. Por ser uma pizza tradicional de Nápoles e haver muitas idênticas, surgiu a Associazione Verace Pizza Napoletana, que divulga regras difíceis mas claras para fazer uma pizza napolitana genuína – neste leque há a Margherita (tomate, azeite, manjericão e mozzarella), a Margherita Extra (que acrescenta tomates cherry frescos) e a Marinara (sem queijo, só com tomate, azeite, orégãos inteiros e alho). Ora, em Portugal a AVPN indica quatro restaurantes de Lisboa para comer la vera pizza napolitana: os Mercantina, que têm Diogo Coimbra na chefia, o Come Prima e o Forno D’Oro, ambos de Tanka Sapkota e o recente Antonio Mezzero, espaço homónimo do mestre napolitano. Mas pela cidade encontra outros sítios onde a Margherita não é certificada, mas não deixa de ser muito bem feita.

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Onde comer pizza Margherita em Lisboa

  • Restaurantes
  • Pizza
  • Avenidas Novas

No restaurante de Antonio Mezzero, o molho de tomate, feito com 70% de tomate San Marzano e 30% de tomate pêra nacional, não leva sal nem açúcar e é um dos ingredientes indispensáveis da receita. A mozarela de búfala é cortada aos pedaços e deixada a secar para perder a água que liberta. E assim, passado um minuto, sai do forno a tradicional Margherita (16€), pronta a comer. 

  • Restaurantes
  • Pizza
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Pizza não tem de ser uma coisa complicada. E farinhas e ingredientes italianos não são garantia de qualidade absoluta. Duda Ferreira abriu uma pizzaria no Cais do Sodré para demonstrar isso mesmo. Na Lupita, as pizzas são feitas com massas de fermentação lenta e natural. É para comer com as mãos, lamber os dedos no final, beber vinhos naturais e divertir-se.  A Margherita é feita com mozarela, grana padano, manjericão e azeite virgem-extra.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos

Tanka Sapkota trabalhou em várias cozinhas italianas até abrir o Come Prima, em 2001, que desde então já recebeu prémios que atestam a excelência dos pratos. No que toca às pizzas, nem pense em sugerir ao chef nepalês levá-las para casa, que ele explicar-lhe-á todos os motivos pelas quais elas devem ser comidas no restaurante e rapidamente. A clássica Margherita tem tomate San Marzano, fiori di latte do Sul de Itália e manjericão (9,75€), mas há a versão com mozzarella de búfala DOP (10,95€). Sazonalmente, há ainda pratos com trufas brancas de Alba, dos risotos aos raviólis. 

 

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  • Pizza
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O forno deste restaurante , também de Tanka Sapkota, é o templo dourado das pizzas:  tem nove toneladas e foi construído no local por uma empresa de Nápoles, que trouxe a pedra vulcânica e depois o cobriu a ouro. As pizzas que de lá saem cumprem todas as regras: as bordas são redondas, altas mas leves. A carta dividide-se, então, em duas categorias: a Alma Lusitana, com os melhores produtos portugueses – não estranhe a Transumância, com túbaras do Alentejo, queijo de ovelha da Serra e presunto de porco preto, ou a Lusitânia, com molho de francesinha –  e o Espírito Itálico, mais fiel aos ingredientes e origens italianas. A Margherita é a extra, com tomate cereja em filete e manjericão (10,90€). Apesar de as pizzas serem o principal, há boas entradas, pratos de carne e pasta italiana.

 

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  • Restaurantes
  • Alvalade

Esqueça a massa fina. Aqui a receita vem de Nápoles, onde a grossura da base é apreciada e as bordas deixam muito pão para mastigar. Todos os ingredientes são italianos, as pizzas são feitas em forno de lenha e estão no quentinho entre 60 a 90 segundos. Muitas delas têm assinatura de chef, no caso Giorgio Damasio, mas continuamos a preferir a mais simples de todas: Margherita DOP, com grandes pedaços de mozarela de búfala, manjericão e azeite.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Princípe Real

A primeiro ZeroZero abriu em 2015 – entretanto já têm outro espaço no Parque das Nações e no Time Out Market – e diferenciou-se logo pela massa especial, confeccionada segundo o método poolish, um tipo de pré-fermentação que acontece em várias fases. Não o queremos maçar com pormenores técnicos, por isso, resumindo, leva três tipos de farinha (uma delas a 00) e fermenta durante uma média de três dias. O resultado? A massa pesa muito menos no estômago. Entre as nossas recomendações, atire-se à Margherita DOP, à Montanara, com mozarela fiordilatte, porcini, queijo asiago e speck, ou à Pugliese, com presunto de Parma 18 meses, ricota, ovo e Parmiggiano-Reggiano 16 meses. Sim, aqui os queijos e enchidos têm todos selo italiano. 

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  • Restaurantes
  • São Vicente 

As pizzas do Casanova (ou “as pizzas do Lux”) costumam ser a bitola de comparação para qualquer lisboeta, em qualquer conversa sobre pizzarias. Em boa verdade, é difícil chegar perto da qualidade das que aqui se fazem. A massa é fininha e estala nas pontas, o tempo em forno de lenha é o ideal, nem de mais, nem de menos, os ingredientes têm todos muita qualidade e, lá está a comparação, ao contrário de alguns dos congéneres, vêm sempre em abundância. A burrata, por exemplo, vem de Puglia e é incrível. E quanto às pizzas,  a Margherita é um clássico seguro,. Aposte nas horas fora da refeição. É a única maneira de não esperar na fila

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Pizzas sem fermento cozidas num forno nascido para cozer pão. O crítico da Time Out Alfredo Lacerda deu-lhes cinco estrelas em 2016 e isso já quer dizer qualquer coisa: a massa é fina e estaladiça e aparece no menu coberta de combinações clássicas feitas com bons produtos, da mozzarella biológica à muxama. A Margherita, claro, consta no cardápio e é uma das melhores da cidade.

Itália em Lisboa

  • Restaurantes
  • Italiano

Com a pizza não se brinca. Este trabalho é muito sério, do momento em que se atira a massa ao ar à altura em que se escolhe que fatia comer. Metemos as mãos na massa e chegamos a um número redondo, como a maioria destas pizza: estas são 15 melhores pizzas em Lisboa. 

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