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Restaurante, Cozinha Italiana, Cascais, Lambrettazzurra, Pizza, Baronissi
©Manuel MansoPizza Baronissi, Lambrettazzurra

As melhores pizzas em Lisboa

Corremos a cidade à procura de Itália e chegámos às 15 melhores pizzas em Lisboa.

Escrito por
Inês Garcia
e
Catarina Moura
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Talvez nenhum outro prato no mundo tenha tantos adeptos como a pizza. Redonda ou rectangular, de simples não tem nada. Resolve urgências e tem mil e uma combinações possíveis, umas mais felizes que outras mas sempre com uma opção que agrada a todos. No fundo, com a pizza não se brinca. Este trabalho é muito sério, do momento em que se atira a massa ao ar à altura em que se escolhe que fatia comer. Metemos as mãos na massa e chegamos a um número redondo, como a maioria destas pizza: estas são 15 melhores pizzas em Lisboa.

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As melhores pizzas em Lisboa

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Tomate, mozzarella, salami picante. 11€

A pizza picante da Valdo Gatti, uma pizzaria biológica no meio do Bairro Alto, com uma carta de 12 pizzas polvilhadas com produtos nacionais naturais e italianos DOP, é uma Margherita à qual acrescentam tiras de salami ventricina. A massa das pizzas é feita com farinha semi-integral, fica 48 horas numa câmara de fermentação antes de ir para o forno de lenha. Para acompanhar há sumos prensados a frio e o vinho da casa, também ele biológico.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Mozzarella fior di latte, mozzarella di búfala, figos e presunto de Parma. 14,50€

Este restaurante tem uma data de verdadeiros mano a manos: entre pizzas romanas, mais finas e crocantes, pizzas napolitanas, mais altas, e comida mais tradicional italiana. Mas quando chega a altura da pizza Estate, não há nada que combine melhor. Leva dose dupla de mozzarella (fior di latte e de búfala), os figos e presunto de Parma.

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Princípe Real

Mozzarela fior di latte, salsicha, provola fumada, tomate cereja. 14,50€

Esta pizzaria do grupo Multifood abriu no ano passado a sua segunda casa, no Parque das Nações, com uma grande esplanada virada para o rio. Neste, como no restaurante original, no Príncipe Real, as estrelas são as pizzas e a charcutaria, que tanto se vende ao peso para levar para casa, como aos 100 gramas para se fazerem tábuas personalizadas no restaurante. Esta pizza une o melhor dos dois mundos: a massa feita com farinha 00 e cozida em forno de lenha abastecido a azinho, à salsicha e à provola fumada, que também se come aquecida e gratinada como entrada. Regue tudo com cockails ou explore a vasta carta de vinhos italianos.

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Tomate, mozzarella, pepperoni, mozzarella de bufala. 12,50€ 

O menu ainda diz que a pizza pepperoni da Trattoria leva alcachofras, mas não se fie nisso. Depois de muitos clientes pedirem que as retirassem desta equação, elas saíram de vez. Ficou o chouriço que dá nome à pizza e a mozzarella fresca, que só se acrescenta depois de saída do forno, juntamente com um fio de azeite e orégãos. Se esta combinação directa ao assunto não lhe enche as medidas, a pizza com o nome da casa também é um bestseller: ovos de codorniz, trufa preta e alho francês estufado (14€). Este restaurante italiano, onde também se comem massas frescas e a secção de carne está bem recheada, prepara-
-se para abrir uma espécie de sala secreta onde vão caber 12 pessoas como se estivessem na sua própria sala de jantar. 

 

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  • Restaurantes
  • São Vicente 

Manjericão, pinhões, parmesão, pecorino. 9€

É muitas vezes pedida como entrada mas esta pizza sem tomate, apenas com pesto caseiro, é leve, uma  boa escolha para prato principal e dá sempre para pedir na qualidade de metade-metade (13€), com outra com mais conduto à escolha, vegetariana ou não. Tal como todas as outras pizzas do Casanova, o restaurante conhecido pelas mesas corridas, lâmpadas vermelhas para os pedidos e pelas filas sem fim quer seja almoço, jantar, fim-de-semana ou uma discreta segunda-feira, a massa é fina e estaladiça, graças ao tempo ideal que passa no forno de lenha. Mas se o tempo de espera para sentar pode ser longo (evite as horas de ponta), chega à mesa num instantinho. 

 

  • Restaurantes
  • Chiado

Molho de tomate, mozzarella, curgete, beringela. 12€ 

A casa de José Avillez dedicada a pizzas roubou uns quantos nomes ao imaginário lisboeta. Por aqui há Caravelas com camarões, malaguetas e manjericão (15€), Santos Antónios com cebola, chouriço e pimento (12€) ou 28 com tomate cereja, rúcula e parmesão (11,50€). Esta Fado é umas das opções vegetarianas da casa e, além dos legumes ligeiramente assados no forno de lenha onde cozem as pizzas, leva pasta de azeitonas, alho e parmesão. Para uma entrada a condizer, há uma torre de beringela e tomate assados com molho de tomate e queijo, ou o couvert da casa, que envolve grissini, uma finíssima focaccia, manteiga trufada e azeitonas. 

 

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Tomate San Marzano DOP, cogumelos porcini biológicos e trufa negra da época. 11,95€

Na ementa do restaurante Il Mercato, nas Amoreiras, há doze pizzas feitas com farinha de trigo antigo “O teor de glúten é menor, a massa fica mais fofa e é mais fácil de digerir”, explica Tanka Sapkota, o chef nepalês mais italiano de Lisboa e produtos biológicos e DOP (Denominação de Origem Protegida). Há propostas mais clássicas mas esta faz parte das especiais, a par da de figos biólogicas, sazonal.

  • Restaurantes
  • Avenidas Novas

Tomate, mozzarella fior di latte, mozarella di búfala DOP, pancetta, cogumelos frescos, cebola e azeitonas. 14€

Esta casa de comida de conforto italiana começou na Elias Garcia e entretanto expandiu o império para Alvalade (tem ainda um terceiro restaurante em Campo de Ourique, o Memoria). A pizza da casa, disponível nos três espaços do grupo, é feita com ingredientes de produção biológica. A massa é fina e estaladiça.

 

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  • Restaurantes
  • Pizza
  • Estrela/Lapa/Santos

Mozzarella, bacon, catupiry. 7,50€

Não é fácil encontrar pizza com catupiry em Lisboa. Este requeijão cremoso brasileiro, junto com a mozzarella e o bacon, faz desta Maritaca um básico com twist. É servida em tamanho pequeno (25 cm de diâmetro), médio (30 cm, 8,70€) ou em tabuleiros rectangulares (50x40 centímetros) – se optar por esta versão familiar, pode sempre pedir duas ou três pizzas diferentes. Há combinações especiais com farinheira, porco preto e cogumelos marrons ou mozzarella, espargos e ovo. Indo lá, aproveite para pedir os rolinhos feitos com massa de pizza muito fina enrolada e recheada. 

 

  • Restaurantes
  • Baixa Pombalina

Mozzarella, alcachofras, azeitonas, presunto, ovo estrelado. 10,95€

É já um clássico da casa. Qualquer que seja a Madpizza que escolha – e entretanto o império já se alastrou para a Baixa lisboeta, com direito a esplanada e a café de conceito saudável, com outras opções de comida –, a longa lista de pizzas de inspiração mediterrânica tem lá esta Mad no capítulo da carne (há com peixe, só queijo, só vegetais ou com carne). Tem alcachofras e um ovo estrelado pronto a trinchar para alastrar para o resto da massa fina e integral, cuja receita é a mesma desde o primeiro balcão, nas Amoreiras, em 2008. As folhas de manjericão dão-lhe o toque aromático final.

 

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Avenidas Novas

Quatro queijos e salame picante. 14,60€

Não vale a pena pôr-se a olhar para o menu, não vai encontrar aquela a que Ernesto, chefe de sala do La Finestra, chama Pizza Secreta. O momento da natividade desta pizza está envolto em alguma penumbra: segundo Ernesto, foi um cliente (que por causa desta pizza se viria a tornar habitual) que lhe pediu a pizza de quatro queijos (gorgonzola, fontina, asiago e mozzarella) salpicada com rodelas de salame picante. Chamou-lhe logo ali secreta e, depois de a recomendar a alguns jornalistas da Time Out, esta invenção apareceu nas páginas desta revista e popularizou-se entre os seus leitores e clientes do sítio. Uma investigação apurada da Time Out levanta agora a hipótese de ter sido um dos sócios do restaurante a sugerir este casamento de ingredientes e não o contrário. Em ambos os casos, os nossos parabéns ao chef.

 

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Mozzarella, gorgonzola e cebolinho. 17,50€

Pizzas sem fermento cozidas num forno nascido para cozer pão. O crítico da Time Out Alfredo Lacerda deu-lhes cinco estrelas em 2016 e isso já quer dizer qualquer coisa: a massa é fina e estaladiça e aparece no menu coberta de combinações clássicas feitas com bons produtos, da mozzarella biológica à muxama. Esta, de pêra e gorgonzola, não leva molho de tomate e casa bem o doce da fruta com o sabor forte deste queijo italiano. As opções vegetarianas aparecem claramente identificadas (e há combinações bem esgalhadas, como a abóbora assada com amêndoas). E para comer uma pizza vegan ou sem glúten é só pedir.

 

 

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  • Restaurantes
  • Italiano
  • Parque das Nações

Mozzarella fiordilatte, pancetta, alcaparras e alecrim. 13€

É a pizza da casa e portanto ganhou o nome do restaurante: sem tomate, mas com o sabor forte da pancetta e do alecrim. A pizzaria aberta no final de 2016 com o antigo pizzaiolo da Casanova, Vítor Cunha,  serve pizzas de massa fina e crocante, cheia de bolhas. As pizzas são sem dúvidas as estrelas, mas é sítio para levar o amigo que prefere uma boa massa fresca e para iniciar tudo com uma burrata DOP servida com tomate e pesto (6,50€), ou mesmo com a focaccina com presunto de  bolota pata negra com 24 meses de cura. É a focaccina Forneria (8€), mesmo a casar com esta pizza.

 

Popey da Dama e o Vagabundo
Fotografia: Arlindo Camacho

Popey da Dama e o Vagabundo

Espinafres, ovo, lascas de parmesão, azeite de trufa. 13,50€

A localização no centro de Lisboa, mais concretamente no centro nevrálgico da passagem de turistas, podia ter tornado esta pizzaria em algo só para inglês comer, com muito ananás na pizza. Mas Patrick Pretorious, o pizzaiolo que esteve na abertura do La Puttana, não quer nem ouvir falar nisso. Esta Popey é uma pizza bianca, sem tomate e portanto mais leve, que depois de ir ao forno leva uma borrifadela de azeite trufado. É das poucas desta casa que não tem cogumelos – utilizam três tipos diferentes, entre eles os de Paris e os pleurotos.

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  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Camarão, vieiras, coentros. 11,80€

Camarões salteados com vieiras em molho de champanhe e coentros parece bom petisco só por si. Mas na pizzaria Luzzo estão todos enfiados numa pizza de massa fina, confeccionada em forno de lenha, com uma base de molho de tomate caseiro e queijo mozzarella, e ficam muito bem. A Onassis é um dos ex-líbris desta casa que entretanto já foi franchisada no Norte e cruza ingredientes portugueses com os melhores italianos. Prove também a Tutti-Truffi, com trufa negra fatiada, lascas de parmesão e azeite trufado (14,95€) ou a Rústica, com alheira salteada, espargos laminados e ovo escalfado (11,30€).

 

  • Restaurantes
  • Pizza
  • Cascais

Queijo cremoso azul, salame, azeitonas, hortelã. 18€

Há um bom motivo para esta ser a pizza mais cara da carta, explica Humberto, o brasileiro dono desta Lambrettazzurra Pizzeria, que há uns anos resolveu que ia estudar para Nápoles e ser um pizzaiolo a sério. É que o queijo cremoso azul de leite de cabra, ingrediente principal, vem direitinho da cidade que lhe dá nome, Baronissi, que pertence à região italiana da Campania, província de Salerno. Depois leva salame felino, um salame nobre que é cortado em fatias muito finas, azeitonas e, assim que sai do forno, umas folhinhas de hortelã. A Caruso, com mozzarella de búfala fresca e espinafres, e a Pulcinella, com pasta de trufa branca, cogumelos porcini, queijo taleggio e pecorino também são dignas de nota. 

 

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  • Restaurantes
  • Pizza
  • Bairro Alto

Mozzarella, salame picante, orégãos. 12,50€

Um clássico que nunca passa de moda – a descrição aqui aplica-se tanto a esta Diávola com salame picante, estaladiça e cozinhada em forno de lenha, como à casa que a serve. O Esperança é boa mesa para quem quer comer fora de horas ali para os lados do Bairro Alto ou, no irmão Esperança da Sé, com uma esplanada colada ao muro da Sé. Para quem gosta de pizzas fechadas, há quatro calzones a compor a ementa, com recheios de tomate, mozzarella de búfala, speck, tomate-cereja, rúcula e manjericão, a Partenope, com fiambre, salame, ovo e parmesão, ou a Bietola, com mozzarella, ricota e espinafres. Para sobremesa têm garantido gelado artesanal italiano da Nannarella.

  • Restaurantes
  • Pizza
  • Cais do Sodré

Molho de tomate, alho, orégãos. 7€

Há muita coisa extravagante na La Puttana (e não estamos a falar de despedidas de solteiro pelo Cais do Sodré). A carta tem uma secção dedicada só a combinações excêntricas, mas há básicos que nos enchem as medidas e a Mariana é uma das típicas pizzas napolitanas que não poderíamos ignorar de consciência tranquila. É escolha segura para quem entra perto das 02.00 nas noites de final de semana porque o resto exige mesmo agilidade de pensamento – ora veja, por exemplo, a Geisha, com mozzarella, shitake, pancetta, crème fraîche e umas quantas outras coisas (14€). Para ficar livre das pressões da decisão, peça simplesmente a pizza a modo mio, uma surpresa da casa (12€). 

 

Itália em Lisboa

  • Restaurantes

A cereja está para o topo do bolo como o cannoli está para o fim de uma refeição italiana. Esta sobremesa tradicional da Sicília é perfeita para quem gosta de comer coisas crocantes: é feita com uma massa doce frita em formato de tubinho e recheada tradicionalmente com um creme de ricota. Pode ter variações nos recheios, é certo, mas os sítios que lhe indicamos aqui seguem o caminho da tradição. Tome nota e reserve espaço para a sobremesa. Enfim, é ver a dieta por um canudo – e olhe que se vê muito bem.  

  • Restaurantes

Um restaurante italiano sem uma boa carbonara é como a Fontana di Trevi sem água, a Capela Sistina sem turistas afogueados ou a Praça de São Pedro sem turistas ansiosos para ver o Papa. Mas desengane-se quem pensa que é fácil encontrar um bom exemplar da receita clássica italiana em Lisboa – se lhe apresentarem um prato de massa com natas, fuja logo a sete pés. Para lhe facilitar o trabalho e não ser uma maçada, reunimos os melhores sítios em Lisboa para comer uma carbonara autêntica e conseguir acabar a refeição a dier: Mamma mia! Che buono!  

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