Há uma nova cerveja à solta na cidade. Chama-se Canil e vende-se no bar com o mesmo nome, que abriu no início de 2019 na Baixa. Das 32 torneiras disponíveis, seis são dedicadas à cerveja de Leandro Claro, cujas receitas desenvolveu no Brasil com a mulher, Ariane Monteiro, e que foram aperfeiçoando até chegarem ao resultado final, produzido numa fábrica em Setúbal e noutra em Queluz. As seis cervejas Canil (Weiss, IPA, Belgian Blonde Ale, Red Ale, New England IPA e Russian Imperial Stout) começam nos 2€ (20 cl) e acabam nos 5€ (47 cl).
É um mistério como subsistem tantos e tão bons bares na Baixa. Como é que não estão em obras, ou fechados porque no seu lugar vai ser criado um empreendimento de luxo, uma loja de souvenirs, um vegetariano com sumos que lhe mudam o estado de espírito e, eventualmente, a vida? É um mistério que vamos deixar por resolver. Não estamos aqui para trabalhar, estamos para beber. Por isso, sim, acredite: eles estão lá, de torneira aberta, de shaker na mão, de copo pronto a deslizar no balcão (até rima). É tudo uma questão de sede e de vontade de sair de casa em busca destes que são os melhores bares na Baixa de Lisboa.
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