The Mill
Fotografia: Manuel Manso

Os melhores sítios para tomar café em Lisboa

Expresso, latte ou cappuccino? Foram dias de insónias para lhe trazer os melhores sítios para tomar café em Lisboa

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O que era simples tornou-se complexo. Antes bastava um simples "beba isto com açúcar", à café Nicola, que deu origem à bica lisboeta que está em todo o lado. A nova vaga, inspirada sobretudo pelas casas do norte da Europa complexificou o assunto — as novas cafetarias moem o café na hora e filtram-no através de processos delicados, dão-lhe a escolher entre diversos estilos e origens. Foram dias de insónias, mas aqui está a lista dos melhores sítios para tomar café em Lisboa.


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Os melhores sítios para tomar café em Lisboa

  • Cafeteria
  • Lisboa

A história desta fábrica (que já abriu um segundo espaço na Rua das Flores e tem um pequeno carro no Parque das Nações) começa na Alemanha, país onde Stanislav, o dono, viveu antes de vir para Portugal, e de onde veio a Probat, a máquina de torrefacção que torra cinco quilos de café em 15 minutos. Todos os dias por ela passam grãos de café do Brasil, da Etiópia e da Colômbia, que são transformados em expressos, americanos, lattes e cappuccinos (1,50€ a 3€), ou então embalados em sacos de 200 g e 500 g para serem levados para casa.

O que pedir: O flat white, um expresso com espuma de leite por cima (3€). O blend da casa é com café da Etiópia e do Brasil.
Para comer: Há saladas, sandes e muffins.

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré
  • 3/5 estrelas
  • Recomendado

Habituaram os alfacinhas a beber bom café muito antes de assentarem arraiais junto à Praça das Flores. As três dinamarquesas, donas desta cafetaria de linhas minimalistas e paredes muito brancas, já circulavam pela cidade a bordo de uma carrinha itinerante oferecendo aos passantes um café bem diferente do que se bebia por cá. “A grande diferença entre o café português e o café na Dinamarca é que este último não é tão torrado”, diz Ida, a única com ascendência portuguesa. Os cafés de filtro são o forte desta casa.

O que pedir: O aeropress, que é um café mais leve e aguado, com cor de caramelo (4€).
Para comer: Peça papas de aveia e pães e bolos dinamarqueses do dia.

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  • Cafeteria
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Para ter a certeza que fazia a coisa certa, Ricardo Galésio tirou um curso de barista na Academia do Café, nas Laranjeiras, lugar onde torra o seu café que vem ainda verde da Costa Rica. “Em Portugal bebe-se muito café robusta, que é mais amargo e de qualidade um pouco inferior, por isso, aqui só servimos café da espécie arábica”, explicou o também designer gráfico aquando da inauguração do espaço. O café é a estrela da casa e é servido sob a forma de expressos, lattes, macchiatos, americanos e cappuccinos
 
O que pedir: O café expresso, segundo o dono, sem leite e sem misturas (1,20€).
Para comer: Prove o açaí, as tostas com abacate ou os bolos caseiros à fatia.
 

  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Tem um moinho de café mesmo à entrada que começa a trabalhar sempre que alguém pede um café. Madeline Oliveira e Paul Miller, ela portuguesa e ele australiano, abriram recentemente esta cafetaria onde afirmam servir “bom café, comida saudável e bolos caseiros”, e que à noite se transforma ainda num wine bar. Os pequenos-almoços são o ponto alto do dia, com taças de granola com iogurte natural, mel e doce de frutos vermelhos e batidos de café com cacau, banana, tâmaras, amêndoa e aveia. 
 
O que pedir: O cappuccino, com leite e café pouco torrado, é bem doce, mesmo sem açúcar (2,50€). 
Para comer: Prove o brownie de alfarroba ou o bolo de agrião.
 

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  • Cafés
  • Alcântara
  • 5/5 estrelas
  • Recomendado

Começou por ser uma loja com cadernos, prints e caixas de design minimalista, bem ao jeito nórdico. Mas a vontade de Margarida Eusébio, a dona, de lhe juntar uma cafetaria não esmoreceu. E ainda bem. Na Lx Factory há uma cafetaria onde o café é torrado todas as semanas e preparado com calma. Além dos lattes, cappuccinos e americanos, apostam também nos cafés de filtro, como o french press, o chemex ou o iced coffee. Todos feitos com grãos 100% arábica e para serem partilhados com amigos e poffertjes
 
O que pedir: O chemex, feito com um balão de vidro, um filtro e água quente (9€/4 pessoas). 
Para comer: Poffertjes, minipanquecas com açúcar em pó por cima.
 

  • Cafeteria
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Esta coffee shop perto do Marquês tem os melhores cafés da cidade, garante o dono, Mário Cajada. São servidos com todos os preceitos a que um café obriga: uma gramagem específica por chávena e ser tirado entre 20 e 26 segundos. Nos primeiros 20 segundos sai para a chávena todo o sabor do café, e a partir daí é só cafeína, explica, desmistificando a ideia de que quanto mais cheio é o expresso, menos cafeína tem. Aqui, além de um bom expresso ou daquilo a que Mário chama cocktails – um latte ou um capuccino, por exemplo –, ainda come pastelaria feita na casa, de tarteletes a croissants, de caracóis sem frutas cristalizadas a arrufadas, não esquecendo uma boa oferta de pães.

O que pedir: O expresso da semana (1,25€), uma variedade de café e de origem que muda todas as semanas.

Para comer: os croissants e tratelletes, feitos na casa.

 

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  • Compras
  • Chocolates e doces
  • Princípe Real

É Bettina, a matriarca da família Corallo, que recebe os clientes na loja/fábrica no Príncipe Real. E é ela também a responsável pelos bombons artesanais da casa, feitos com chocolate 75% de cacau e pelo blend de café especial da casa. Laranja cristalizada, gengibre laminado e cristalizado, avelãs, Gianduia e passas de uva. Bettina e o filho, Niccolò, fazem cerca de 10 quilos de chocolates todos os dias para assegurar a frescura da obra-prima.

O que pedir: O café de São Tomé (1€) acompanhado de um pedacinho de chocolate.

Para comer: Para uma experiência harcore vá directo no chocolate 100% cacau.

 

  • Cafés
  • Alcântara

Em Barcelona, o Café de Finca é uma coffee shop de referência onde se bebe e explica o que é o café de especialidade, com grãos 100% arábica. Miguel Negretti, o DJ Glue, que já servia o café desta torrefacção no seu outro espaço na zona ribeirinha, o Montana, fez uma parceria com os responsáveis da cafetaria espanhola e abriu um Café de Finca em Alcântara. Têm café de nove origens diferentes, da Colômbia, Honduras, Etiópia ao México. Apesar de o café ser o forte da casa, há toda uma parte de bolos e refeições ligeiras.

Restaurantes em Lisboa

Italianos, nepaleses, japoneses e, como não podia deixar de ser, portugueses, numa linha muito tradicional. As Avenidas Novas têm oferta para todos os gostos e carteiras. Esta é a nossa escolha dos melhores restaurantes nas Avenidas Novas para comer bem quando andar de passeio pela zona.

É o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a família real de restaurantes do Príncipe Real.  

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